Liberdade,
Liberdade, trama do autor Mário
Teixeira, baseada no argumento de Márcia
Prates, está chegando em sua reta final, porém mesmo passada no século 18
traz mensagens e reflexões muito contemporâneas.
O
texto do Mário é precioso e mesmo tendo como base para parte da história o
livro Joaquina,
a filha de Tiradentes, da autora Maria José de Queiroz, e na
já estudada nas escolas história do mártir da inconfidência mineira, o autor
deu um ar contemporâneo aos entrechos que fazem o telespectador pensar nos dias
de hoje.
O Preconceito
racial, homofobia, diferença social, religião e a intolerância são temas que batemos muito atualmente, e na
trama sempre lembrados e citados de forma magistral pelos personagens que brigam por um país melhor.
Vale frisar como ponto alto desse texto tão atual a cena da primeira noite de amor entre Tolentino
(Ricardo Pereira) e André (Caio Blat). O texto de Tolentino dizia que que todos temos um fera
dentro de si, algo que não conhecemos. O texto soou com um desabafo do autor
para a sociedade brasileira, e brindou a
falta de tolerância tão presente nos dias atuais com as relações entre pessoas do mesmo sexo, com a primeira cena de amor entre dois homens da
história da teledramaturgia nacional.
Muito
bom ver uma trama que tinha tudo para
ter um texto didático cansativo, ser transformada em uma novela que vai muito além do entretenimento puro,
mostrando uma consciência social mais atual que nunca.
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
Comentários
Postar um comentário