Segunda Temporada de “Os Dez Mandamentos” mesmo com os “defeitos” especiais termina consagrando a saga de Moisés na Tv
Os Dez Mandamentos finalmente terminou sua saga nesta segunda-feira
(04.07) marcada como uma das grandes
produções apresentadas pela Record
neste últimos anos e provando que o tema bíblico mesclado com um bom folhetim,
mesmo didático, pode ter seu charme.
Claro
que a Record pecou em explorar tanto
o tema com filme, espetáculos e vários outros produtos, mas como diz o ditado “quem
nunca come melado . . .”.
Mas
a história de Moisés (Guilherme Winter) guiando seu povo rumo a terra prometida teve
seus grandes momentos, principalmente
levando em conta os efeitos especiais. Destaque para as 10 pragas do Egito e a abertura do Mar Vermelho ,
o grande clímax da novela, e que
certamente lhe deixou de vez no hall das produções inesquecíveis da teledramaturgia
nacional. Uma pena que está segunda temporada tenha deixado muito a desejar
neste quesito. Chegou a ser vergonhoso o envelhecimentos dos
personagens nesta fase final da temporada.
O
Elenco de Os Dez
Mandamentos apesar de não ser o ponto
forte da trama teve seus destaques. Denise
Del Vecchio e Larissa Maciel
proporcionaram grandes momentos à novela. A morte de Joquebede e o sofrimento da Miriam com lepra deram as atrizes uma chance de brilhar e fechar a segunda temporada com uma
participação inesquecível.
Também
gostei das atuações da Francisca Queiroz
como a pérfida Rainha Elda; Rayna
Carvalho como Adira; o Vitor
Hugo na pele do Corá e o Renato
Livera que fez o Simut e que já roubava a cena deste a primeira temporada.
Uma
saga dentro e fora da trama. Afinal de contas foi para a história de Os Dez Mandamentos que muitos dos telespectadores “horrorizados” com a ousadia de Babilônia (2015) e a violência de A Regra do Jogo (2015), fugiram. Acharam na leve trama bíblica o conforto que as tramas globais
não sabiam ou queriam mais apresentar.
A
Trama pode ter sido exagerada, pirotécnica ou didática, mas o fato que Os Dez Mandamentos foram reescritos na tela da Record e por muito tempo ainda serão lembrados
como o “novelão” que abalou a
quase inabalável hegemonia global.
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
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