Essa
semana foi reservada para me contrariar. Falei mal de Nada Será como Antes, que tinha
estacionado a sua história e paguei a língua com um episódio bombástico na
terça-feira (11.10).
Na
semana passada dei O Melhor da Semana para Isabelle
Drumond e Chay Suede, interpretes da Helô e Pedro na primeira fase de A Lei do Amor e citei o receio que tinha da troca de interprestes
fazer o encanto do casal se perder.
Ledo
engano. Claudia Abreu e Reynaldo
Gianechinni, que assumiram a Hêlo e o Pedro nesta segunda fase em nada
ficaram devendo ao casal da primeira e
estão numa sintonia perfeita. Claro que nunca duvidei da competência da Claudia Abreu e do Gianecchinni, que já
são atores consagrados e provaram que
fazem qualquer tipo de personagem com maestria. Muitas vezes um bom ator pode não se adaptar a um personagem
vivido anteriormente por outro. Lembram do Coronel Saruê de Velho Chico?
Antônio Fagundes e Rodrigo Santoro viveram o mesmo personagem mais
totalmente diferentes nas distintas fases.
O Perfil
do Pedro e da Helô também ajudou muito. A autora Maria Adelaide Amaral não criou personagens rancorosos ou
desiludidos, apesar de terem sofrido um duro baque no passado. A Helô é solar e
radiante mesmo vivendo um casamento de fachada e infeliz. E o Pedro, mesmo com
uma família desmoronada se manteve integro e sonhador. Esse perfil somado a não
enrolação do encontro dos dois, que logo na primeira semana reascendeu o amor adormecido por 20 anos e terem
se resolvido rapidamente, fazem do casal um dos mais críveis dos últimos anos
do horário.
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
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