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Meus Personagens Favoritos do Marcos Paulo



        O homenageado do post de hoje e o ator e diretor Marcos Paulo, que infelizmente nos privou  de seu trabalho em 2012 depois de morrer precocemente devido a um câncer no estômago.  Acho que uma das grandes vantagens de trabalhar na tv é o fato de mesmo depois da morte de um ator ou diretor, seu trabalho nunca é esquecido, fica imortalizado eternamente através dessa lente mágica.
        Esse é o caso do Marcos Paulo, ator e diretor de tv e  cinema,  que desde criança esteve ligado à esse mundo das artes. O Ator era filho adotivo do  grande autor de novelas Vicente Sesso, e através dos trabalhos do pai conheceu o mundo mágico da tv. Na época as emissoras ainda não tinham muita estrutura, e a maioria dos trabalhos de Vicente Sesso eram  ensaidos e finalizados em sua casa, com o Marcos Paulo pequenininho ali pelo meio.
        Aso 5 anos, Marcos Paulo começou a trabalhar com o pai, fazendo teatro infantil. Logo depois, iniciou sua carreira na televisão atuando em adaptações de peças infantis. Sua primeira novela foi na Tv Escelsior, em 1967, era a adaptação de O Morro dos Ventos Uivantes. Começava naquele momento uma das carreiras de atores/galãs mais bem sucedidas da Tv. 
        Como Diretor, estreou em 1978, na direção da premiadíssima trama de Dancin´Days do autor Gilberto Braga, e até sua morte já tinha mais de 10 novelas dirigidas. Como diretor de cinema o ator só teve tempo de ter uma experiência, mas que valeria por muitas. É dele o filme Assalto ao Banco Central (2010), baseado na história real do assalto ao Banco Central de Fortaleza  no Ceará.
        Para  homenagear esse grande profissional nada melhor do que relembrar sua carreira na tv, como ator, através das novelas que participou e protagonizou.


Kiko de Pigmalião 70 (1970)

        Depois de alguns personagens pequenos em novelas na RecordTv e Excelsior, Marcos Paulo estreou na Globo em 1970, em um papel de destaque na trama de Pigmalião 70, de autoria do seu pai Vicente Sesso. Na trama, Marcos Paulo que deu vida ao personagem Kiko, dividiu cena com grandes astros como Sérgio Cardoso e Tônia Carrero.

       
Téo de A Próxima  Atração (1970)


        No final de 1970, Marcos Paulo volta a  dividir cena com  Sérgio Cardoso e Tônia Carrero, na trama de A Próxima Atração, primeira novela na Globo do autor Walther Negrão. Na trama, Marcos Paulo deu vida à Téo,  um dos protagonista da novela. 


Raul de Minha Doce Namorada (1971)

        Em 1971, Marcos Paulo volta a integrar o elenco de outra trama do seu pai, e em Minha Doce Namorada deu vida ao personagem Raul. O ator comentou na época,  que  a novela retratava um pouco do clima solidário do bairro do Bixiga, onde  fora criado. 


Rafa de O Primeiro Amor (1972)

        Na trama de O primeiro Amor, do Walther Negrão, Marcos Paulo deu vida ao seu primeiro vilão na tv.  O personagem era um jovem motoqueiro que  liderava a gangue de alunos desajustados da trama.


Eduardo de Carinhoso (1973)

        Em 1973, na trama de Carinhoso, primeira trama do Lauro César Muniz na Globo, Marcos Paulo deu vida ao personagem Eduardo, a terceira ponta do triangulo amoroso central da trama formado por Regina Duarte e Cláudio Marzo. Eduardo é o irmão playboy inconsequente de Humberto, e passa disputar  com o próprio irmão o amor de Cecília, que fora sua namorada no passado.


Justo Dinard de Eu Prometo (1983)

        Depois de se dedicar apenas a direção de novelas a partir de 1978, quando estreou dirigindo a trama de Dancin´Days, Marcos Paulo passou a frente das câmeras em 1983 para integrar o elenco de Eu Prometo, da autora Janete Clair. Na trama ele deu vida ao Justo Dinard, o irmão ex-presidiario de Lucas Cantomaia (Francisco Cuoco). O personagem começa a trama saindo da cadeia e acaba virando um pedra no sapato de Lucas, que vê no irmão uma mancha para a sua carreira política. Justo também não se conforma com o misterioso assassinato de seu outro irmão, Jairo, vivido pelo Carlos Vereza.


Cláudio Fraga Dantas de Corpo a Corpo (1984)

        Em 1984, Marcos Paulo integrou o elenco da trama de Corpo a Corpo, do autor Gilberto Braga, vivendo o Cláudio Fraga Dantas.  Na mesma época da trama o ator foi convidado para dirigir  o seriado Armação Ilimitada, que estrearia em 1985. Marcos até tentou conciliar os dois trabalhos, mas depois que seu personagem deslanchou na trama ficou impossível,  e ele deixou a direção do seriado dedicando-se exclusivamente à novela. Seu personagem viveu um romance com Sônia, a personagem da Zezé Motta, uma mulher negra de classe média,  e ele filho do milionário Alfredo Fraga Dantas (Hugo Carvana). Claro que isso foi o estopim para  o hasteamento de uma bandeira contra o racismo dentro da trama. A Família, principalmente seu pai ,  não suportava a ideia de ver seu filho casado com uma negra. Em um dessa grandes reviravoltas  que só acontece em novelas, Alfredo acaba precisando de uma transfusão de sangue, e adivinhem que é a doadora? Sônia, selando assim o amor entre ela e Cláudio.


Rodolfo de Sinhá Moça (1986)

        Na trama de Sinhá Moça, do autor Benedito Ruy Barbosa, baseado no romance de Maria Dezonne de Pacheco Fernandes, Marcos Paulo ganhou o seu primeiro protagonista de novelas oficialmente. O personagem era Rodolfo, o jurista abolicionista  e grande paixão de Sinhá Moça (Lucélia Santos). Apesar de inicialmente se mostrar um homem um tanto dúbio, logo se revelou cheio de virtudes e conquistou de vez a filha do homem que se tornaria seu grande inimigo. A Química em cena entre ele e Lucélia Santos foi um dos destaques da produção.  


Basílio de O Primo Basílio (1988)

        Um brilhante trabalho com quatro personagens centrais num jogo dramaturgo nunca visto antes. Estou falando de O Primo Basílio, que Gilberto Graga adaptou do romance de Eça de Queiroz em forma de minissérie em 1988. Marcos Paulo que deu vida ao primo Basílio, divide com GiuliaGam (Luisa), Tony Ramos (Jorge) e Marilia Pêra (Juliana) ou louros do sucesso da minissérie.


Mirko Sthefano/Artuzinho de Tieta (1988)

        Os vilões do Marcos Paulo sempre tiveram um charme especial e são os mais lembrados do seu currículo de grandes personagens. Com  certeza Mirko Sthéfano ou o Artuzinho da Tapitanga de Tieta, do autor Aguinaldo Silva é um dos mais charmosos vividos pelo ator. O personagem chegava na reta final da trama para literalmente dar um fim em Santana do Agreste   e no Mangue Seco. Sempre com um terço nas mãos ele chegou de surpresa  despencando com sua aeronave nas areias do Agreste quase em cima da Tonha, personagem da Yoná Magalhães que também acabava de voltar a pequena cidade depois de uma temporada em São Paulo. Depois disso  foi revelado que o grande investidor que queria instalar uma fábrica em Santana do Agreste era o filho do Coronel Artur da  Tapitanga (Ary Fontoura) e amigo de infância de Osnar (José Mayer), Ascânio (Reginaldo Faria) e Timóteo (Paulo Betti). Arturzinho, que já aprontava quando jovem,  aprontou muito nesta volta: Seduziu Tonha, ao descobrir ser ela a herdeira das terras abandonadas de Mangue Seco, se juntou a Perpétua (Joana Fomm) contra Tieta (Betty Faria) ,  o principal empecilho na cidade para seus planos, além de humilhar seu pai e enganar Helena (Françoise Forton) ex-mulher de Ascânio, prefeito da Cidade. Claro que com esse histórico Artuzinho termina a trama assassinado por Helena num rompante de loucura. Com ele,  morrem também os planos de instalação da fábrica que destruiria Santana do Agreste e suas praias.


André de Meu Bem Meu Mal (1990)

        Em Meu Bem Meu Mal, do Cassiano Gabus Mendes, Marcos  Paulo  deu vida ao personagem André. Ele era um home jovial de bem com a vida e que graças a bondade de Dom Lázaro (Lima Duarte),   que lhe deu uma porcentagem das ações da Venturini Designers, foi  jogado dentro da arena em que se transformou a empresa da família. Assessor direto de Valentina (Yoná Magalhães) , ela fez de tudo para vê-lo casado com sua sobrinha Vitória (Lizandra Souto), mas ele na realidade se apaixona perdidamente por Isadora (Silvia Pffeifer), que o rejeitou a novela inteira. Aliás no último capítulo da novela Marcos Paulo e SilviaPffeifer protagonizam uma cena inesquecível. Isadora depois de ser abandonada por todos, resolve ceder os encantos de André, sugerindo que eles terminem juntos. Porém desta vez é André que a rejeita, deixando a toda poderosa da Venturini Designers totalmente só.


Sérgio Santarém de Despedida de Solteiro (1992)

        Na trama de Despedida de Solteiro, Marcos Paulo ganhou de presente o vilão da trama. O Sérgio Santarém foi aquele vilão clássico do Walther Negrão que termina   totalmente desiquilibrado.  Marcos Paulo foi irrepreensível na pele do personagem que dirigiu todos os acontecimentos da trama,  com uma construção perfeita e muito elogiado pela crítica.  O personagem foi o grande destaque da novela  que teve suas vilanias e desiquilíbrio explicado pela infância complicada depois de criado em um prostíbulo e vendo a mãe passar pelas piores situações nas mãos de todos os tipos de homens.


Gustavo de Quatro por Quatro (1994)

        Em Quatro por Quatro, do Carlos Lombardi, Marcos Paulo deu vida ao inescrupuloso D. Gustavo, um  conhecidíssimo Cirurgião plástico que aproveitou-se da fraqueza do primo Bruno (Humberto Martins),  para  assumir a direção do hospital da família. Gustavo também tinha como alvo das suas vilanias  a esposa Abigail (Betty Lago), quem ele considerava uma fútil e mimada.


Miguel Arcanjo de Começar de Novo (2004)

        Na trama de Começar de Novo, dos autores Antônio Calmon e Elizabeth Jhin, o ator deu vida ao personagem Miguel Arcanjo.  A história da novela começava há 30 anos, quando Miguel ainda jovem resolvia fugir da cidade com sua amada Letícia (Nathália do Vale) , mas devido aos planos da mãe de sua amada, a vilã Lucrécia Borges (Eva Wilma), que arma um acidente para Miguel,  e ele é dado como morto. O que ela e ninguém sabia é que Miguel sobrevivera o acidente, e desmemoriado foi levado para fora do Brasil por Ivan (Emiliano Queiroz), amigo de sua família. Passado 30 anos, Miguel é um grande empresário russo  e volta a  pequena cidade de Ouro Negro para descobrir seu passado, reencontrar seu grande amor e mexer com a vida de muitos moradores.


Diogo Correa de Páginas da Vida (2006)

        Em Páginas da Vida, Marcos Paulo voltou a viver um médico. Na trama do Manoel Carlos, ele interpretou o médico infectologista Diogo. Inicialmente a Globo e o autor foram criticados pelo perfil do personagem que entre outras situações diagnosticou um personagem com AIDS só em olha-lo superficialmente. O Ministério da Saúde e  a Sociedade de Infectologia pela abordagem da AIDS considerou as cenas preconceituosas e perigosas para ser mostrada em um horário nobre. Depois das desculpas , a Globo abordou o tema com mais informações científicas e o trio de atores que participavam da entrecho, que além de Marcos Paulo, tinha Letícia Sabatella que vivia a Irmã Lavínia e Gabriel Lunardi que viveu o soropositivo da trama brilharam.  Vale destacar também algumas imagens mostradas na trama de Diogo na África, quando ele resolve abandonar tudo no Brasil para ser voluntário no país.



Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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