Ainda impactado
com a estreia de Os Dias Eram Assim! Agora entendo o porquê da Globo ter intitulado o projeto como “supersérie’
e não como “Novela das Onze”. É uma novela, com todos os seus atrativos, mas com uma aura de série, o que dar ao projeto um pedigree para aqueles que ainda insistem em dizer que a novela é um produto final menor do que uma série.
Das autoras Ângela
Chaves e Alessandra Poggi, Os Dias Eram Assim,
que apesar tem a
mesma temática que marcou o sucesso de Anos Rebeldes em
1992, do Gilberto Braga, apresentou
um episódio de estreia simples porém impactante, mostrando a
realidade nua e crua dos anos de chumbo, e prometendo ser um projeto inovador
dentro da casa.
Sophie Charlotte, estrela da supersérie,
foi o grande destaque da estreia na pele da contestadora e irresponsável Alice.
A Sophie que estava fora do ar desde Babilônia (2015),
quando viu sua personagem, que também se chamava Alice, perder o sentido dentro
da trama do Gilberto Braga, tem a
chance agora de emplacar uma grande personagem, do nível do seu talento e
profissionalismo.
Mas sem dúvidas o grande
trunfo de Os
Dias Eram Assim é a nostálgica trilha sonora utilizada como elemento
de centralização de época da trama. Emocionou logo no tema de abertura, o
clássico “Aos Nossos Filhos” da Elis Regina, regravado especialmente
para a supersérie pelos protagonistas Sophie
Charlotte, Renato Goes, Daniel de Oliveira, Maria Casadewall e Gabriel Leone.
Outros clássicos também
puderam ser ouvidos nesse episódio de estreia como “Sangue Latino” na voz do NeyLatorraca; “Deus lhe Pague” dueto da Elis
Regina com Chico Buarque e “Nossa Canção” do Roberto Carlos que fechou o episódio e embalou o primeiro beijo
entre Renato (Renato Góes) e Alice.
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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