Um
dos melhores programas desse domingo (09.04) da Tv aberta sem dúvidas foi a
entrega do Troféu Imprensa
apresentada pelo SBT e que há anos não era tão boa, levando em
consideração a temática do entretenimento.
Silvio Santos , como sempre, um
espetáculo no palco com tiradas ácidas
sobre cada indicado ou convidado que
veio ao programa receber troféus dos
anos anteriores. Deixou Rachel Sherazade sem graça repetindo na cara dela que não queria o jornal da casa
falando de política (Embora ele mesmo falasse nas entrelinhas). “Você
não é paga para dar opinião, apenas para ler o telepronter!”. Essa foi
uma das pérolas soltadas pelo homem do baú para a jornalista.
Mas
a emoção também rolou solta com o
encontro do Sílvio como Carlos Alberto de Nóbrega, Jô Soares e
Celso Portiolli. Os três teceram elogios e agradecimentos ao patrão que embora não tenha deixado uma lágrima rolar, Silvio Santos ficou muito emocionado
sim.
O
Humor, claro também não faltou! Tatá
Werneck e Patrícia Abravanel foram “gongadas” por Sílvio e levaram o público
ao delírio.
Quando
me refiro ao Troféu Imprensa como um escapismo do entretenimento no
domingo à noite, foi pelo fato do programa ter sido pura e
simplesmente isso. Com indicações
equivocadas e esquecimentos imperdoáveis
o prêmio perdeu muito em credibilidade em não ter como indicada a melhores
novelas tramas como Velho Chico , Êta Mundo Bom e Liberdade,Liberdade.
Sem querer desmerecer Totalmente Demais, a vencedora e as outras
concorrentes. Mas claramente as três citadas não foram as melhores do ano de
2016. Isso fora outros deslizes que não vale nem a pena citar.
O
Troféu Imprensa criado pelo
jornalista Plácido Manaia Nunes, é
um dos mais antigos ligados á Tv e que se popularizou com o tempo. No decorrer
desses quase 60 anos já foi apresentado em todas as emissoras , mas se popularizou mesmo
a partir de 1982, quando o SBT
começou a apresentar o troféu anualmente como programa de Tv. O Troféu sempre primou pela isenção e mesmo
apresentado no SBT premiava
programas e profissionais de outras emissoras. Sempre apresentado com um seleto
grupo de jornalistas como jurados que decidiam entre os três mais votados, o Troféu
Imprensa era uma espécie de Oscar
ou Grammy brasileiro. Uma pena que
no decorrer desses anos o prêmio foi
perdendo credibilidade, principalmente quanto a seleção dos três principais indicados expostos a votação
do júri no palco do SBT.
Há
alguns anos não acompanhava a premiação tão de perto, exatamente por essa perda da
credibilidade. Mas resolvi dar mais uma chance e me preparei para acompanhar a
deste ano. Valeu a pena, como disse, pelo bom entretenimento que o mago dos
palcos Sílvio Santos transformou a
premiação, mas as indicações e vencedores
ainda precisam de muito estudo e trabalho para dar de volta ao Troféu Imprensa seu lugar de
importância na história da tv.
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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