Grazzi
Massafera em “O
Outro Lado do Paraíso” / Os entrechos da reta final de “Pega – Pega”
/ Yara Amaral na reprise de “Fera Radical”
no Viva
Grazzi Massafera em “O Outro Lado do
Paraíso”
Depois do estrondoso sucesso como a
Larissa de Verdades
Secretas (2015) e o relevante sucesso da Luciane, mesmo dentro da trama de A Lei do Amor,
Grazzi Massafera conquista de vez o posto de grande estrela com a trabalho
que vem apresentando como a Lívia, de O Outro Lado do Paraíso.
Nesta semana, a personagem começou dar
indícios da sua patologia e desiquilíbrio ao se apegar como mãe ao filho da
Clara (Bianca Bin), e com uma
interpretação sob medida do perfil da personagem , vem roubando a cena e se
credenciando para ser um dos grandes destaques da trama.
E Por falar na Lívia, esta não é a
primeira vez que a atriz vive uma personagem com essa nome. Em Negócio da China,
trama do autor Miguel Falabella, que
ela protagonizou em 2008 também se chamava assim.
Os
interessantes entrechos dessa reta final de “Pega-Pega”
Paguei minha língua! Há alguns meses
citei como O Pior da Semana do blog o
desperdício dos personagens vividos pelo ReginaldoFaria e Ângela Vieira em Pega-Pega. Desde a semana passada a autora Cláudia Souto começou
a mostrar o porquê dos personagens. Athaíde, o personagem do Reginaldo, um
desembargador aposentado, foi denunciado
por vender sentenças em sua época da
ativa, e ainda é supostamente um dos
mandantes do assassinato da Mirela,
mulher do Eric (Mateus Solano).
Porém o entrecho criado em volta dos personagens
ainda é mais interessante. O Athaíde
ainda deu indícios de que na verdade talvez não tenha sido ele o
responsável pela morte da Mirela, e sim
a esposa Lígia, a personagem da Ângela Vieira,
ou a Maria Pia, a sua filha, vivida pela Marina
Santos, essa sim com muitos motivos para ter matado a esposa do seu grande
amor.
No meio de tudo isso, entrou também o ator Rômulo
Arantes Neto como um ex-namorado da
Luiza (Camila Queiroz), mas na verdade o personagem é um policial federal
disfarçado e que também investigava o Desembargador. Um ótimo gancho.
Ou seja, Pega-Pega que
eu pensei que perderia o fôlego com a descoberta da maioria dos ladrões do Carioca
Palace e seria levada em banho-maria até o final com a descoberta do Malagueta
(Marcelo Serrado) como o cabeça do roubo
ao hotel, ganhou novos e ótimos entrechos, coerentes com a história e que com
certeza darão a força que a trama precisa para mais dois meses no ar.
Yara Amaral na reprise de
“Fera Radical”
Comecei acompanhar a reprise de Fera Radical no Viva a cerca de 1 mês, exatamente a fase em que a novela começa a “pegar
fogo” e que a grande vilã Joana Flores (Yara Amaral) começa dar indícios de seu
desiquilíbrio mental, como acontece com a maioria dos vilões escritos pelo Walther Negrão.
Eu já havia assistido Fera Radical na primeira exibição em 1987 (com 9 anos de idade) e
algumas partes da reprise no Vale a Pena
a Ver de Novo em 1992, e claro lembrava do sucesso da Yara
Amaral, que fez da Dona Joana uma das mais incríveis vilãs da nossa
teledramaturgia. Revê-la em cena na
reprise agora, 30 anos depois, só
comprova isso. Eu costumo dizer que até parece que ela sabia que Fera Radical seria seu último trabalho e se jogou de corpo e alma
se despedindo em grande estilo.
A
atriz foi uma das vítimas do naufrágio do Bateau Mouche no réveillon de 1989, pouco mais de 1 mês depois do
término de Fera
Radical.
Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa
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