A Minissérie Entre Irmãs, exibida esta semana
pela Globo em quatro capítulos, da roteiristas Patrícia Andrade, a partir do filme do diretor Breno Silveira, que ficou em
cartaz em 2017, foi justiçada pelo grande público na Tv compensando seu fraco desempenho nos cinemas.
O Filme em sua terceira semana em
cartaz, foi visto apenas por 38 mil pessoas no Brasil, e não deve ter atingido
nem 45 ou 50 espectadores até sua
retirada das salas. Nem mesmo o chamariz
Marjorie Estiano e Nanda Costa,
grandes estrelas nacionais como
protagonistas, conseguiu chamar público para o
filme.
Transformada em minissérie e com cerca
de meia hora de cenas extras que não foram apresentadas na versão para o
cinema, Entre
Irmãs surpreendeu pela audiência captando mais público a cada novo capítulo.
O Fracasso nos cinemas talvez se
explique apenas pela falta de fôlego do
gênero nas telonas, pois na tv o drama
das duas irmãs tão iguais, mais que
seguiram rumos tão diferentes em busca do mesmo ideal comoveu o telespectador que se transpôs para a
vida de Emília e Luzia.
Política, lei do cangaço, homossexualidade,
direitos da mulher entre outros assuntos polêmicos e pertinentes foram tratados
com a maior propriedade dentro da minissérie tendo o árido Pernambuco dos anos
30 como cenário.
Agora o elenco, o que dizer desse elenco
tão espetacular de Entre Irmãs. Marjorie
Estiano como sempre , totalmente entregue a uma personagem; Nanda Costa , visceral com sua “vitrola” Luiza, num contraponto com
a Sandra Helena de Pega Pega, também no ar, o que credenciou ainda
mais seu trabalho.
Cyria
Coentro (Tia Sofia), Júlio Machado
(Carcará) e Letícia Colin (Lindalva)
foram outros destaques do elenco.
Foram poucos os filmes transformados em
série na Globo que fizeram sucesso
tanto ou mais que as exibições no cinema, o caso de O Auto da Compadecida em 1999 e mais recentemente Sob Pressão, no ano passado. Entre Irmãs entra para esse seleto hall.
Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa
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