A Série Chacrinha, que a Globo encerrou nesta sexta-feira
(17.01) mostrou para  um novo público o
grande guerreiro Chacrinha – homem de
sucesso na tv da década de 80 – uma espécie de Fausto Silva das tardes de sábado da Globo daqueles nostálgicos anos.
Tudo que tanto foi criticado nos Programas do Gugu e Ratinho nos anos
90 e 2000 – mulheres seminuas e concursos esdrúxulos – eram a marca de sucesso
do Programa do apresentador  -a maior
audiência da Globo. 
        Porém o mais importante  desse filme do Andrucha Waddington , transformada em série pela Globo é a apresentação do trabalho do Stepan Nercessian à frente do
personagem título. O Ator o  incorporou
tal modo que  vê-lo em cena  é como esta  vendo o Chacrinha incorporado. E as cenas de flashbacks
apresentadas na produção comprovam a semelhança do original com o fictício. 
        O mais impressionante é que a
interpretação  não foi uma cópia, uma
imitação , uma caricatura – O Stepan parece ter nascido para viver o velho
guerreiro em todo o seu esplendor – seja nos momentos difíceis ou na
apresentação dos programas que o artista comandou. Muito além da semelhança física
com o Aberlardo Barbosa,  Stepan mostrou uma perícia, delicadeza e
total respeito pelo trabalho que iria desenvolver e isso ficou nítido em cada
cena, em cada fala. 
        Foi sem dúvidas um tapa com luva de
pelica na cara dos responsáveis pela escalação de elenco para a teledramaturgia
nos dias de hoje. Afinal de contas um ator do quilate do Stepan Nercessian,  sempre
fadado a personagens  coadjuvantes quase
sem função na tv ,  como o delegado de Éramos Seis,  mostrou um talento irrepreensível à frente de
um personagem tão difícil e complexo da história da televisão brasileira. 
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa 



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