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Enquete e10blog - Melhores do Ano

10 Novelas que o Viva ainda nos deve!


       
            Em 2014, quando o Canal Viva anunciou a reprise de Dancin´Days (1978), um clássico esperado desde a sua inauguração,  escrevi aqui no blog um post comemorando essa reprise e listando 13 títulos de tramas que também reprise,  e que com certeza seriam marcadas pelo sucesso.
         Em 2018, três   desses títulos  foram reprisados, A Gata Comeu (1985),  FeraRadical (1987) e Baila Comigo (1981). Com isso o e10blog refez o post , que pode ser visto aqui
           Agora em 2020, na comemoração dos 10 anos do Viva, apenas 1 título dessa nova lista foi reprisado, o remake de Selva de Pedra (1986), reapresentada a partir de agosto de 2019. 
          Vamos então a essa nova lista -  sai Selva de Pedra e entra Roda de Fogo (1986),  fechando a lista de 10 clássicos que o Viva ainda nos deve. 

        A espinha dorsal de Plumas e Paetês, a história da personagem Marcela, vivida pela ElizabethSavalla, era a mesma de uma antiga novela da Tv TupiA Intrusa (1967), que contava exatamente a mesma história. Como pano de fundo desenvolvia-se o enredo em torno da dura rotina de modelos em busca de ascensão profissional.
        Além de Elizabeth Savalla, fazem parte da trama também Cláudio MarzoJosé Wilker, Maria Cláudia, Paulo GoulartMila Moreira, Neuza Amaral, José Lewgoy entre outros.
        Cassiano Gabus Mendes reuniu mais uma vez a dupla Eva Wilma e Jonh Herbert, do antigo seriado Alô Doçura, que ele mesmo escreveu para a Tv Tupi entre os anos de 1953 e 1964. A Dupla  formou um trio inesquecível com Paulo Goulart na trama.  Eva Wilma inclusive, estreava na Globo na pele da Rebeca. A atriz vinha do grande sucesso em trabalhos na Rede Tupi que fechara as portas em julho de 1980.
        Plumas e Paetês não foi um dos grandes sucessos do autor e inicialmente não foi  bem no  IBOPE e Cassiano Gabus Mendes ainda sofreu um enfarte em 11 de Janeiro de 1981, ficando impossibilitado de leva-la em diante. Sílvio de Abreu foi o substituto do autor, e assumiu a novela a partir do capítulo 138. Provocou algumas alterações  e  a concluiu  com uma relevante audiência.  


        Na trama de Janete voltava a falar de um tema sempre recorrente em suas tramas – O Duplo. A Autora se familiariza com histórias de gêmeos e sósias, e em Sétimo Sentido juntou  isso à paranormalidade,  nos presenteando com uma visceral Regina Duarte vivendo as protagonistas Priscila Caprice e Luana Camará.
        Sétimo Sentido conta a história da  marroquina Luana Camará (Regina Duarte) que volta ao Brasil para tentar recuperar sua fortuna roubada pela família Rivoredo. No passado, Antônio Rivoredo (Carlos Kroeber) passou para o seu nome os bens dos pais de Luana, quando estes foram obrigados a se exilar por problemas políticos, no período Vargas. O patrimônio da família Camará, no entanto, nunca foi devolvido por Antônio.
        No elenco,   além  de Regina Duarte e FranciscoCuoco que  formaram novamente par romântico 10 anos depois de Selva de Pedra (1972), nomes como Carlos Alberto Ricelli, Eva TodorNatália do Vale, Cláudio Cavalcanti, Armando Bógus, Fernando Torres, Tamara Taxmann entre outros abrilhantavam a produção.    
        Influenciada pelo Os Irmãos Karamazov, do DostoievskyJanete Clairapresentou um panorama sobre a paranormalidade que prendeu a atenção do público, tanto que a trama só deslanchou mesmo a partir da sua metade, quando Priscilla Caprice assume por completa o corpo de Luana e volta ao Brasil. Essa possessão por completa foi criticada por estudiosos do espiritismo que alegavam a impossibilidade de um espírito  apoderar-se de forma tão forte de uma pessoa. Sobre o fato Janete, que além de ter a assessoria da parapsicóloga Thelma Tabada, afirmou ter estudado durante um ano temas relativos a paranormalidade, parapsicologia e espiritismo.
        Regina Duarte  deu um show à frente das duas personagens. Com perfis totalmente diferentes, Luana era simples, tímida e contida, enquanto Luana era uma explosão em forma de mulher, exuberante e sensual, foi  exatamente esse contraponto entre elas que enriqueceu ainda mais o trabalho da Regina interpretando  de forma visceral personagens tão marcantes na teledramaturgia.
        Como a própria autora declarou na época em entrevistas, Sétimo Sentido foi uma novela difícil de escrever por causa da censura  e  polêmica dos temas. Janete chegou a se afastar da trama por algum tempo, quando descobriu um doença e teve que se operar. Sem alarde junto a imprensa, Sílvio de Abreu assumiu a novela escrevendo os capítulos com a supervisão da Janete.

Elas por Elas (1982), do Cassiano Gabus Mendes

         Cassiano Gabus Mendes depois de alguns sucessos na Globo se firmava de vez como autor de tramas leves e divertidas, que padronizaram o horário das sete, como mais um sucesso no horário. Elas por Elas foi o grande destaque da teledramaturgia do ano e considerada uma das melhores novelas da década e do autor até então.
        Elas por Elas foi   uma trama divertida e bem amarrada, com um elenco em total sintonia e o texto impecável do autor, que contou a história do reencontro de sete amigas   20 anos depois, e esse reencontro acendia vários outros acontecimentos relacionados e inter-relacionado entre elas.
        As amigas eram  Márcia (Eva Wilma), a dondoca entediada com a vida que leva.  É dela a ideia de reunir suas antigas companheiras de colégio: Natália (Joana Fomm), Marlene (MilaMoreira), Wanda (Sandra Bréa), Carmem (Maria Helena Dias), Adriana (Esther Góes) e Helena (AracyBalabanian). Para isso, entra em contato com cada uma delas e promove uma brincadeira de amigo secreto em sua casa. Todas comparecem exceto Natália (Joana Fomm), que manda um presente estranho numa caixa: um pássaro morto.
        Em meio ao destaque do elenco feminino com belas e competentes atrizes muito seguras em cada personagem escrito sob medida para cada uma, o grande destaque de Elas por Elas foi o detetive Mário Fofoca,  vivido pelo Luiz Gustavo, que se transformou em um dos grandes personagens  da carreira do ator.
        Além da impecável direção e técnica da novela, cacos e improvisos também marcaram a trama principalmente nas cenas cômicas. Eva Wilma e Luiz Gustavo, contam em entrevistas que muitas cenas entre Márcia e Mário Fofoca eram pontuadas por esses improvisos e enriqueceram em muito a novela. 


         A Trama de Sol de Verão sugeria uma novela alegre e colorida tal qual sua abertura, apresentando corpos femininos suados ao som de “Tô que Tô” da cantora Simone, com todas as cores do verão da época.
        Mas ao contrário , Sol de Verão tinha uma trama densa, que mexia com os padrões morais.  A telenovela relata o dilema de Rachel (Irene Ravache) , uma mulher que acaba de sair de um casamento infeliz com Virgílio (Cécil Thiré) . Rumo ao Rio de Janeiro, ao lado da mãe e da filha, ela acaba por se envolver com Heitor (Jardel Filho), um mecânico boêmio e bonachão que nunca havia vivido umcompromisso sério. Paralelo a isso, está o surdo-mudo Abel (Tony Ramos) , que, em busca de sua mãe, emprega-se na oficina de Heitor.
        O Conservador público das  20h não viu com bons olhos a protagonista Raquel, uma mulher que resolve abandonar um casamento de anos em busca da felicidade, ou seja colocando a frente da comodidade de um vida construída o único intuito de ser feliz. Algo normal nos dias de hoje, mas há trinta anos ...
        Infelizmente,  Sol de Verão acabou chamando mais  atenção  fora da trama, com a morte precoce de Jardel Filho que vivia o protagonista Heitor,  por volta do capítulo 120. O ator morreu de ataque cardíaco em 19 de Fevereiro de 1983. A Morte do ator desestabilizou toda a produção, direção   e elenco da trama. O Autor Manoel Carlos que era muito amigo de Jardel Filho , não teve mais condições de continuar escrevendo à trama, e a Globo até pensou em cancelar a novela, termina-la sem um desfecho, mas uma pesquisa de opinião junto ao público apurou que eles queriam que a trama tivesse um desfecho , até mesmo em homenagem a Jardel Filho. Assim Lauro César Muniz e Gianfrancesco Guarnieri (que fazia parte do elenco) foram chamados para finaliza-la. Assim foram escritos mais 17 capítulos  terminando  a trama com 137.
        Na trama vale destacar o sensível trabalho de Tony Ramos , que deu vida ao surdo-mudo Abel.  O Ator foi elogiadíssimo pela magistral interpretação do personagem, que além da deficiência ainda vivia um dilema , descobrir quem era sua verdadeira mãe. Inesquecível  nos capítulos finais a cena em que a Abel  e Sofia (Yara Amaral) finalmente descobrem  que  são mãe e filho , e caem no choro de emoção.
        Estrelada por Jardel Filho, Irene RavacheTony RamosBeatriz Segall, Gianfrancesco Guarnieri, Yara Amaral, Cécil Thiré entre outros, a novela não deixa de ser uma reprise  mais que afetiva. Teve seu final tumultuado , como não poderia ser diferente devido a tamanha tragédia, mas que  escreveu seu nome na história da teledramaturgia. Não acompanhei por inteiro a trama , mas pelos capítulos que assisti  pela internet Sol de Verão foi um novelão criado pelas mãos do mago do cotidiano Manoel Carlos.


        A Trama  de Pão,Pão, Beijo Beijo (1983) já dava gosto de assistir (literalmente) pela bela abertura, recheada de ingredientes e pães onde era preparado um apetitoso sanduiche  em forma de coração, fazendo alusão ao tema de abertura “Sandwich de Coração”  (Na época ainda se escrevia Sanduiche em inglês)  da banda Rádio Taxi. A Música foi tão marcante que um dos nomes provisórios da trama foi “Sanduiche de Coração.
        Lembro-me como agora da Elizabeth Savalla no auge da sua beleza, fazendo pela primeira vez uma vilã; Regina Maria Dourado, inesquecível na pele da caricata Lara Sereno, além da Família da Mama Vitória e Soró, vivido magistralmente pelo saudoso Arnaud Rodrigues. Enfim Pão Pão Beijo Beijo, foi aquele tipo de novela que fica em nossa memória afetiva e sempre é acionada quando nos deparamos com situações que a lembram.
        Na trama num cruzamento no subúrbio carioca de Madureira, um acidente une três pessoas completamente diferentes entre si: Ciro (Cláudio Marzo), um motorista de ônibus; Bruna (Elizabeth Savalla), moça rica e geniosa; e Soró (Arnaud Rodrigues), um imigrante nordestino que trabalha carregando mercadorias numa carroça de mão. Como compensação pelos prejuízos causados pela batida, Ciro e Soró vão trabalhar com a família de Bruna, que possui uma rede de cantinas italianas.
        Uma história com todos os ingredientes que o Walther Negrão gosta de trabalha. Lélia Abramo impecável vivendo essa clássica mãezona italiana conquistou  o Brasil. A história do núcleo italiano foi tão forte que quando a trama foi vendida para fora  e em alguns países foi batizada de Mamma Vitória. No elenco , destaque também  para  Elizabeth Savalla,   que  depois de viver várias mocinhas românticas e sofredoras na tv, ganhava sua primeira vilã em novelas e  foi impecável na pele da prepotente Bruna. Arnaud Rodrigues conseguiu com o simplório Soró grande empatia junto ao público.  Regina Maria Dourado, que na época ainda era apenas Regina Dourado, vinha fazendo pequenas participações em novelas da casa, ganhou a Lála Sereno  do autor, e transformou a personagem em um grande momento seu  na tv, mostrando todo o  talento  na pele da caricata nordestina.
        Mesmo sendo considerada um dos grandes sucesso do Negrão,  Pão Pão Beijo Beijo teve problemas de estrutura em sua narrativa quando o Negrão fundiu duas histórias que seriam centralizadas no eixo Rio-São Paulo. Antes do início das gravações as locações de São Paulo não poderia mais ser feitas, assim o autor teve que centralizar a trama toda no Rio de Janeiro, e as cantinas da Mamma Vitória, que representava as típicas cantinas paulistas, tiveram  que ser transferida para o Rio também junto com o Condomínio da Barra da Tijuca, a principal locação do Rio. Curiosamente o núcleo da Cantina Italiana acabou centralizando a atenção do telespectador e todos acontecimentos da novela, deixando passar em branco o condomínio da Barra.  Ou seja, quando um autor tem talento e criatividade, mesmo com os percalços que lhe aparecem consegue fazer um trabalho digno e com maestria.
       

        Primeira novela de Carlos Lombardi na Globo em autoria solo. Ele já havia colaborado em Elas por Elas (1982) do Cassiano Gabus Mendes ,  Jogo da Vida(1981) e Guerra dos Sexos (1983) ambas do Silvio de Abreu. Aliás,  foi na fonte de Silvio de Abreu que o autor  se baseou para escrever Vereda Tropical um dos maiores sucessos do horário das sete.
        Com Vereda Tropical Carlos Lombardi começava uma trajetória de sucessos na teledramaturgia, e imprimia seu estilo marcado pelos grandes conflitos familiares mesclados com muita comédia e sensualidade. Lombardi também usou estrategicamente o tema futebol como pano de fundo da novela.   Luca personagem do Mário Gomes era um aspirante a jogador de futebol. A Ideia foi um dos grandes acertos da trama , que segurou o fiel público feminino com  o romantismo do folhetim, e chamou atenção do masculino,  que começou a acompanhar a trama para ver  a luta de Luca para  conseguir chegar à um grande time. A Trama chegou a dar 62 pontos de audiência, índice altíssimo para década de 80.
        O Elenco foi espetacular, com um grande destaque para Mário Gomes. O Luca é de longe o melhor personagem vivido pelo ator. Maria ZildaLucélia Santos e a saudosa  Geórgia Gomide também fizeram sucesso absoluto com suas personagens. Lucélia e Maria Zilda trocavam de papéis  levando em conta o trabalho anterior de ambas , a novela Guerra dos Sexos do autor Carlos Lombardi. Na trama anterior Lucélia era a vilã e Maria Zilda a mocinha.  Geórgia Gomide  com sua Bina nos proporcionou os momentos mais hilários da trama com a  cantina que movimentava a Vila dos Prazeres nos fundos da Fábrica de perfumes CPP . E como esquecer o Marcos Frota como o Super Téo?
        Mesmo com o humor escrachado da trama,  Carlos Lombardi não esqueceu  os acontecimentos da época, e com as greves das operárias comandadas por Silvana  por melhores condições de trabalho ele tocava em um assunto em alta nos anos 80 , o poder dos movimentos sindicalistas dentro das novelas.




        Um homem considerado o mais rico do mundo e que com uma doença grave volta ao país natal em uma redoma para morrer em paz. Pelo menos isso é o que é divulgado, mas na verdade Volpone volta com a intenção de provar sua inocência na acusação de assassinato do seu futuro sogro há 20 anos.
Este era o mote principal da novela Um Sonho a Mais, do autor Daniel Más com argumento do autor Lauro César Muniz,  baseada na peça Ben Johnson , Volpone , e que está fazendo neste mês 30 anos de estreia. Daniel Más, na verdade só ficou até o capítulo 37, daí em diante Mário Prata assumiu a trama junto com  Dagomir Marquezi.
        A Ideia inicial acabou não sendo bem aceita pelo público e a censura da Nova República  acabou não aprovando a comédia feita em torno dos personagens da trama travestidos  de mulher.  Assim personagens como Ana Bella Freire (Ney Latorraca), Florisbella (Marco Nanini) e Clarabela (Antõnio Pedro) tiveram que sair da trama.
Mesmo com toda essa pressão Um Sonho a Mais pode ser considerada a primeira novela a apresentar o primeiro beijo entre dois homens em cena. Ney Latorraca, na pele de Anabela e Carlos Kroeber que vivia o seu apaixonado Pedro Ernesto, protagonizaram esse beijo. Na verdade não chegou a ser um beijão, foi uma leve “bitoquinha”, mas um grande passo para humanidade. 
        Além do Volpone e  Anabela Freirre, Ney Latorraca viveu ainda mais três personagens em Um Sonho a Mais : O Médico, Nilo Peixe;  O Motorista escrachado sempre de braguilha aberta, André e o advogado Augusto Melo Sampaio. Ney Latorraca foi sem dúvidas o grande destaque dessa novela e praticamente a carregou nas costas. Mesclando grandes cenas dramáticas com o humor cult instalado na trama depois das mudanças iniciais, marcaram a interpretação do ator.
        Susana Vieira, que deu vida a cínica Renata, também teve muito destaque. Desfilando um visual chiquérrimo e no auge da moda da época. Ela apareceu louríssima de cabelos curtos. A personagem lhe rendeu um ensaio interno em uma das edições da revista Playboy daquele ano.     
        Silvia Bandeira, protagonista da novela, foi escolhida de uma maneira jamais feita antes. Através de um programa de computador foram jogadas as informações da personagem Stella, cruzando com características de várias atrizes do casting da Globo. O programa sugeriu Silvia Bandeira, que curiosamente não tinha feito ainda nenhuma novela inteira, e tinha ganhado destaque graças ao sucesso do filme Bar Esperança, no qual havia sido premiada.
        Um Sonho a Mais pode a ter não ter sido um grande sucesso das sete, mas no passar dos anos é notável que no mínimo a trama ganhou ares de cult, graças ao tema delicado  e o enredo mais do que interessante.
       
Direito de Amar (1987), do Walther Negrão

        “Feliz 1901, 1902, 1903 , 1904 ...” com esta frase era selado o amor de Rosália e Adriano, casal que se encontrou na festa de réveillon de passagem para o novo milênio na novela  Direito de Amar. Trama do autor Walther Negrão , inspirada livremente na rádio novela “A Noiva das Trevas” de Janete Clair.
                Um grande sucesso do horário das seis dos saudosos anos 80 (Os melhores em se tratando de teledramaturgia) que consagrou Glória Pires no papel da protagonista. A personagem de uma jovem menina do início do século cheia de ilusões e romantismo se transforma em uma mulher decidida , ao descobrir que já  é casada com um homem bem mais velho  e o mais terrível da cidade, se vendo obrigada a lutar por sua “liberdade” de amar.  Inesquecível a cena em que Rosália depois de casar-se com Montserrat ainda na igreja  abandona o altar ,  dizendo ter se emancipado e agora manda em sua vida. A Rosália teve uma grande importância na carreira da atriz que logo depois     estreou como protagonista no horário nobre na novela Vale Tudo (1988)  , vivendo a grande Vilã Maria de Fátima.
        Falando em vilã , Direito de Amar também teve a sua , a invejosa prima de Rosália, Paula vivida pela Cissa Guimarães em um grande momento na TV. 
        O Saudoso Lauro Corona,  que viveu  o galã Adriano , segurou o personagem com maestria. Além de em boa parte da trama ter sido preterido ao grande vilão para ficar com o coração Rosália, o personagem passou por várias revelações bombásticas.  Depois de apaixonado por Rosália descobre que ela é casada com seu pai,  descobre que seu pai pode ser o responsável pela morte da mãe, descobrindo depois que a mesma está viva,  é Joana, sua tia desiquilibrada que mora na mansão e por final ainda fica sabendo que não é filho de Montserrat e sim de um relacionamento de sua mãe com seu grande amigo Ramos. O Adriano foi o penúltimo personagem de Lauro na TV, no ano seguinte ele ainda protagonizou a novela Vida Nova (1988) do Benedito Ruy Barbosa , tendo que abandoná-la do meio para se tratar das complicações devido do vírus da AIDS , vindo a morrer em 20 de julho de 1989.
        Mas quem  foi feliz mesmo na trama foi Carlos Vereza,  que  fez do seu Senhor de Montserrat   um dos seus melhores  momentos na TV, se não o melhor. O Ator deu um ar tão sedutor ao personagem , que o público feminino torceu para que Rosália o perdoasse e eles finalmente se entendesse. O Autor percebendo essa empatia  do público com o vilão , tratou de  dosar ainda mais suas maldades, chegando ao ponto dele chicotear Joana, em um das cenas fortes da novela.   No final  o vilão não foi perdoado , e apesar de ser um franco atirador , em um duelo com Ramos , deixar ser atingido por um tiro fatal. 
            Direito de Amar foi marcada por grandes cenas que merecem ser revista no Viva, como : A Festa do réveillon de virada do século O Casamento de Rosália e MontserratAs  crises de Joana (Ítala Nandi) enclausurada em um dos quartos da mansão, e  duelo final entre Montserrat e Ramos (Carlos Zara).
            Um leque perfeito composto por um bom folhetim , aliados a uma direção e reconstituição de época impecáveis e um elenco bem escalado, fez de Direito de Amar essa novela inesquecível.


        A Trajetória do boia-fria que virou prefeito de uma cidade. Um dos grandes sucessos do Lauro César Muniz , O Salvador da Pátria estreou na Globo em Janeiro de 1989, e contava  a história do boia-fria Sassa Mutema ( Lima Duarte ) que através de jogos de interesses dos poderosos da cidade ,  chegava à  prefeito. 
        Aquela frase escrita nos créditos de encerramento das tramas naquela época onde dizia : “Qualquer semelhança com fatos e pessoas da vida real, será mera coincidência” não poderia ter uma aplicação melhor do que na trama de O Salvador da Pátria .
        A Novela estreou exatamente no primeiro ano de eleições diretas para presidente, depois do duro regime militar, Lula e Collor eram os principais candidatos, e a mídia logo ligou a figura do simplório Sassa Mutema a de Lula , acusando a Globo de apologia a sua candidatura. Mesmo sem a censura oficial, a alta cúpula da Globoencomendou ao autor mudanças na sinopse, e assim a novela perdeu o seu “lado” político e focou na trama policial.
        O Salvador da Pátria tem  todos os principais ingredientes do autor Lauro César Muniz, joquetes políticos, armações de conveniências e organizações criminosas, que ele já mostrara magistralmente em Roda de Fogo (1987) na Globo  , e depois em Cidadão Brasileiro ( 2006) e Poder Paralelo ( 2009) e em  Máscaras  na Record.
        Lima Duarte mais uma vez brilhou na interpretação de tipos característicos e trejeitados. O Sassa Mutema , quando ainda bóia-fria,  era de uma  ingenuidade inigualável, e  o ator soube dosar de maneira única essas particularidades. 
        A novela O Salvador da Pátria foi a seguinte no horário depois do estrondoso sucesso de Vale Tudo (1988) do autor Gilberto Braga , e obviamente criou-se a expectativa do público e principalmente da emissora , que tinha receio da trama não segurar os índices de audiência. Mas a novela  apesar da rejeição inicial , é sim considerada uma das melhores do horário. A  trama que girava em torno  do assassinato de Juca Pirama ( Luiz Gustavo) e Marlene (Tássia Camargo), que eram assassinados no capítulo 17 , foi a primeira a cativar o grande público . Luiz Gustavo fez do seu Juca Pirama um personagem inesquecível. Quem não lembra do seu bordão “Meninos eu vi”. O Personagem apesar de assassinado , passou a aparecer apenas com a voz a trama inteira, dando a entender que estaria vivo, mas no final tudo não havia passado de uma montagem de gravação, ele realmente havia sido assassinado pela organização do narcotráfico.
        Outros destaques da trama foram : BettyFaria , que deu vida a fazendeira Marina Cintra , oposição política de Severo Branco , personagem do Francisco Cuoco;  Susana Vieira que mais uma vez brilhou na pele da mulher traída e submissa e  Lúcia Veríssimo no auge da sua beleza como a exuberante Bárbara, que no final é revelada como a grande chefe da organização criminosa da novela.
        O Salvador da Pátria  agradou e desagradou à gregos e troianos, e mesmo sem ser o intuito inicial,  se tornou um folhetim policial  bom de se ver , apesar do lado policial ter sido o ponto mais forte da trama.  O Público ficou muito mais interessado em saber se João Mattos (José Wilker) conseguiria provar sua inocência e quem seria o grande chefe da organização ,   do que se   ele terminaria com a Marina Cintra, ou o Sassa Mutema e Clotilde (Maitê Proença) ficariam juntos no final.

Roda de Fogo (1986), do Lauro César Muniz 

          O Crime do colarinho branco e capitalismo selvagem com tema e uma bela e inesquecível historia de amor   fizeram de Roda de Fogo, um dos maiores sucesso do horário nobre global da década de 80. A trama de Roda de Fogo foi assinada por Lauro César Muniz, porém foi desenvolvida pela Casa de Criação Janete Clair, criado por Dias Gomes (seu viúvo) em 1985. 
         A novela tem seu ponto de partida através da história de Renato Villar (Tarcísio Meira), um rico empresário, ambicioso e sem escrúpulos, que faz qualquer coisa pelo poder. Após haver remetido dólares para o exterior e participado do assassinato do seu amigo Celso Rezende (Paulo César) que punha em risco sua reputação, Renato descobre um dossiê de irregularidades numa de suas firmas. Renato tenta resolver o problema junto com o advogado Mário Liberato (Cécil Thiré), e se aproxima de Lúcia Brandão (Bruna Lombardi), uma juíza incorruptível designada para julgar seu caso, com a intenção de suborná-la. Mas, os dois acabam se apaixonando, e Lúcia, que sempre fora íntegra e honesta, passa a viver um grande conflito: "como julgar o homem que ama?"
Quando Renato descobre que tem um tumor no cérebro, há uma reviravolta em sua vida. Modifica radicalmente o seu comportamento e abandona sua esposa, Carolina (Renata Sorrah), para viver um grande amor com Lúcia. Renato também começa a destinar parte dos lucros de suas empresas para uma instituição do terceiro setor e, impulsionar maquiavelicamente a eliminação de todos os "cabeças" que compunham o alto escalão do seu grupo financeiro, que o traíram. A partir daí, tem inicio uma história intensa de assassinatos e interesses particulares, e uma permanente luta pelo poder, envolvendo pessoas até mesmo do antigo regime militar.
Roda de Fogo se destaca pelo leque de assuntos em voga na época  misturados ao seu subtexto, como as falcatruas, negociatas, empresários levando vantagens, políticos corruptos, além dos personagens recém saídos de uma ditadura e jogados em meio ao “mortais” , como um general aposentado e um ex-torturador.  
os protagonistas vividos pelo Tarcísio Meira e a Bruna Lombardi eram hipnotizantes. Não me lembro de outro casal com tanta química em cena.  Como não  Lembrar das cenas deles juntos ao som de “Transas” na voz do Ritchie.
        Tarcísio Meira viu seu Renato Villar ser transformado em mocinho depois que o personagem começou a se arrepender dos  crimes que cometeu.   Assim o público passou a torcer por um final feliz para Renato , e torcia contra  o Juiz Labanca, personagem vivido por Paulo Goulart, que mesmo representando a lei  passou a ser visto como o vilão da trama.
        A Empatia com Renato Villar foi tão grande que a Globo passou a receber cartas de telespectadores pedindo para que  o personagem não morresse no final, e sim fosse feliz ao lado de Lúcia. Foi inútil, na última cena da novela Renato morre de  derrame nos braços de Lúcia  grávida dele .
         Renata Sorrah , que viveu a elegantíssima Carolina D´avilla, foi outro grande destaque da novela. A sofisticação  e estilo da personagem era seu ponto forte mesclada a uma interpretação impecável da atriz.
        Vale destacar também  do elenco o belo trabalho de Eva Wilma na pele da Maura Garcez, uma ex-militante da época da ditadura,  que devido as torturas sofridas  no regime militar trouxe marcas do passado e se tornou uma mulher desequilibrada emocionalmente.
         Cécil Thiré foi consagrado como o grande vilão Mário Liberato. O personagem era gay, mas a censura não permitia que isso fosse explicito, tendo até vetado uma cena em que Carolina o chama de homossexual. O Autor então usou de artifícios para  deixar o público ciente da condição do personagem através da sua relação com seu fiel escudeiro Jacinto (Cláudio Curi).
      Osmar Prado se destacou vivendo o personagem Tabaco, no núcleo de humor da trama. Tabaco namorava três mulheres ao mesmo tempo e a cada capítulo o telespectador era brindado com uma nova faceta sua para continuar vivendo esse romance a quatro. Inesquecível a cena do casamento em que as três noivas aparecem juntas na porta da igreja. As “esposas” do Tabaco eram Patativa (Cláudia Alencar), Marlene (Carla Daniel) e Bel (Inês Galvão).
      Mesmo com o sucesso de audiência da sua primeira exibição Roda de Fogo foi uma das novelas mais “picotadas” quando reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo. Os seus 179 capítulos foram reduzidos para 34.
          Sou fã incondicional das tramas do Lauro César Muniz, e Roda de Fogo junto com  O Salvador da Pátria (1989), em minha singela opinião,  são suas melhores entre todas. 

Veja Também : 
10 Novelas que o VIVA está nos devendo 
  
Novelas que o VIVA nos deve 
Viva 10 anos 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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           Um dos clássicos da teledramaturgia , Roque Santeiro do autor Dias Gomes mais escrita praticamente a metade por Aguinaldo Silva, inaugurou no horário nobre o estilo realismo fantástico.         O último capítulo da trama  deixava um dúvidas para os telespectadores , Porcina  (Regina Duarte) iria embora com Roque (José Wilker) , ou ficaria em Asa Branca com o seu Coronel Senhorzinho Malta (Lima Duarte) ? Foto : http://4.bp.blogspot.com         A Dúvida permaneceu até a última cena do capítulo , e a produção gravou dois finais com Porcina indo com Roque e outro ficando com Senhorzinho. No final o amor pelo seu “Cachorrinho” falou mais alto , e bem ao estilo do filme “ Casablanca ” de 1942, Porcina decide ficar com Senhorzinho e os dois terminam acenando para Roque que parte em uma avião deixando Asa Branca para trás. Foto : http://luciointhesky.files.wordpress.com         Um belo final para uma trama inesquecível. O Outro final com Porcina indo embora

Rapidinhas – 15.11.2024

  As abordagens pertinentes de Garota do Momento         A novela Garota do Momento continua conquistando público   a cada novo capítulo, e a apesar de ser uma trama   de época, através da licença poética vem abordando   temas complexos   e pertinentes   a frente   do seu   tempo.         Além do racismo, homossexualismo, um dos próximos assuntos   que   Alessandra Poggi também vai abordar é   o alcoolismo   através da personagem Arlete, vivida pela atriz Bete Mendes .   Décima temporada de “ Reis ”   vai marcar o final da saga bíblica da série         A  Record TV  decidiu encerrar a produção da novela   bíblica  Reis , planejada originalmente para contar a história de todos os reis de Israel em um formato semelhante ao de uma série, com temporadas distintas. O projeto, que vinha enfrentando baixa audiência e repercussão limitada, será finalizado em  2025 , com a exibição da  décima terceira temporada , intitulada  A Esperança .   Veja Também: Rapidinhas 28.09.2024 

Rapidinhas - 12.10.2024

“ Celebridade ” de volta no Viva         A novela Celebridade , do autor Gilberto Braga, protagonizada pela Malu Mader e antagonizada pela Cláudia Abreu , chega ao Viva em 2025 substituindo Viver a Vida .   “ Caras e Bocas ” no Viva         E também em Março do ano que vem Walcyr Carrasco chega ao canal Viva   com Caras e Bocas (2009) substituindo Cobras e Lagartos (2006).   Alexandre Nero será o Marco Aurélio no remake de “ Vale Tudo”         Alexandre Nero não vai ter   férias depois do Chico Leonel de No Rancho Fundo , o ator foi escalado para dar   vida ao Marco Aurélio no remake de Vale Tudo , que está sendo reescrito pela ManuelaDias e vai substituir Mania de Você   no horário nobre da Globo .     Na versão original o personagem   foi vivido magistralmente pelo ReginaldoFaria , e ficou marcado pela cena final dando uma “banana” para o Brasil.   “ Êta Mundo Bom 2 ”   é confirmada pela Globo         A continuação de  Êta MundoBom   está confirmad

Rapidinhas – 02.10.2024

Roque Santeiro no “ Viva ”         A Clássica   Roque Santeiro está de volta !   Trama do autor Dias Gomes e Aguinaldo Silva , protagonizada por Regina Duarte , José Wilker e Lima Duarte , vai substituir AViagem (1994) no Viva a partir de Novembro.         A volta da saga da santo que nunca foi santo e da viúva que   foi sem nunca ter   sido, é uma   homenagem aos 40 anos da novela, aos 60 da Globo e aos 15 do Viva . Também uma reverência ao autor Dias Gomes , que nos deixou há 25 anos.         A estreia será no dia 4 de novembro. Além da outra reprise no Viva , entre 2011 e 2012, Roque Santeiro já foi reprisada em 1991, na Sessão Aventura , e em 2000 no Vale a Pena Ver de Novo . Veja Também: Roque Santeiro Rapidinhas 28.09.2024  Rapidinhas Rapidinhas  Rapidinhas  Roque Santeiro Lima Duarte  Lima Duarte  2 Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa  

Rapidinhas - 20.11.2024

Carolina Dieckmann é confirmada como a Leila de “ Vale Tudo ”         Carolina Dieckmann  foi confirmada como Leila   no aguardado remake de  Vale Tudo , que estreia em março de 2025 na faixa das nove da  Globo . Inicialmente cogitada para interpretar Heleninha, a atriz Paolla Oliveira acabou sendo escolhida para o papel após uma nova rodada de testes, enquanto Dieckmann foi convidada para dar vida à personagem que marcou a carreira de Cassia Kis na versão original, que foi a responsável pelo assassinato da Odete Roitmann ( Beatriz Segall) .   Thiago Martins é outro escalado para o remake         Thiago Martins interpretará Vasco, um porteiro com aspirações musicais. Sonhando em ser cantor de pagode, o personagem terá um trio que se apresenta em bares e casas noturnas. Ele busca complementar sua renda com apostas em jogos de azar, além de lidar com os desafios de criar um filho, fruto de um relacionamento breve. O papel, originalmente interpretado por  Paulo Rezende  n

Rapidinhas – 05.10.2024

  Logotipo “ Garota do Momento ” – Nova novela das seis da Globo A  Globo  anunciou as novidades do último trimestre de 2024, destacando a estreia de  Garota do Momento , sua próxima novela das seis. O primeiro teaser e a logo da novela também foram revelados, aumentando a expectativa em torno da estreia. Escrita por  Alessandra Poggi  e com previsão de 185 capítulos, a trama começará a ser exibida no dia 4 de novembro de 2024 e seguirá até 6 de junho de 2025. Com uma proposta leve, divertida e emocionante, a história se passa no final dos anos 1950, ambientada principalmente em Copacabana, Rio de Janeiro, com algumas cenas filmadas em Petrópolis.   Felipe Simas na RecordTv         O ator  Felipe Simas , que tem uma longa trajetória na  Globo , incluindo sua participação em produções como  As Aventuras de José e Durval  no Globoplay , está de mudança para a  Record . Simas será um dos protagonistas da nova série bíblica  Paulo, O Apóstolo , onde interpretará o médico Luca

Rapidinhas - 21.09.2024

Alexandre Richter brilhando em “ Família é Tudo ”         O Talento de Alexandra   Richter finalmente sendo bem utilizado dentro    da trama do Daniel Ortiz . Transformada em grande vilã da história , ela deu o tom   em uma linha tênue entre perversidade e manipulação, e a sequência que culminou em sua prisão esta semana   foi   a cereja do bolo.   O Acerto de Contas entre Electra e Jéssica         Ainda na trama do Ortiz, essa semana foi o tão esperado acerto de contas entre Electra  (Juliana Paiva) e Jéssica (Rafa Kallimann). Intenso e eletrizante, não faltou tapa e  lavação de roupa suja. Juliana Paiva   sem dúvidas é uma das melhores  da sua geração,  e sempre entrega muito em suas personagens. Já a Rafa Kallimann, tão criticada a trama  inteira, viveu seu melhor momento em Família é   Tudo nesta sequência.   Cara eCoroa Novelão!         Estou acompanhando Cara e   Coroa   em sua primeira reprise no Viva e,   bastou essa primeira semana para   sentir aquele g

Rapidinhas - 21.10.2024

Mais humor   em “ Mania   de Você”         O Grupo de discussão que a Globo fez para   Mania de Você apontou que a público quer vez mais humor na trama do João Emanuel Carneiro . Já estou com medo de um núcleo “Cadinho”   aparecer do nada.         Brincadeiras a parte, a emissora recontratou o roteirista Vicent Villari , que já havia colaborado em Todas as   Flores , para dar uma revisada em alguns capítulos de Mania de Você , já tendo esse viés cômico   como foco.         Na verdade a trama já tem esse núcleo cômico, protagonizado por Érico Brás e Ivy Souza – Edimilson e Dhu, que realmente é muito mais que um núcleo cômico. Se bem trabalhado pode sim ser um dos pilares da trama.   Nanda Costa e Maeve Jinkings podem   interpretar um casal lésbico no remake de " Vale Tudo "         Maeve Jinkings  é a atriz mais cotada para interpretar Laís, que será uma triatleta na nova versão. O papel de Cecília, sua parceira, ainda está em negociações, com  Nanda Costa  

Consciência Negra e a importância do reconhecimento do talento em nossa teledramaturgia

        Demorou   mas,   felizmente estamos caminhando a paços largos para   finalmente uma igualdade de raças, pelo menos na tv.   Atualmente a maior indústria de teledramaturgia do país   -   a Globo - tem atrizes negras em suas 3 principais novelas – Duda Santos em Garota doMomento , Jéssica Ellen em Volta por Cima e Gabz em Mania de Você .         Nomes com Ruth de Sousa , Zezé Motta , Milton Gonçalves entre outros,   lutaram muito pra que hoje isso esteja normalizado em nossa tela.           A representação do negro é, desde o surgimento da televisão, marcada pela alternância de polêmicas e avanços. Embora ainda haja o que conquistar, a evolução é um fato. Vale lembrar que,   apenas em   2012   a novela Lado a Lado foi a primeira trama a trazer o nome de um ator negro (Lázaro Ramos) abrindo seus créditos. Em 1969, em A cabana do pai Tomás , da Globo , os mesmos créditos chegaram a ser motivo de polêmica.         Ruth de Souza já era uma celebridade por causa da ( 

e10blog Enquete - Novelas 70 Anos - Os Galãs - Qual o seu Preferido?

        Eles encantaram e encantam os corações das moçoilas noveleiras – Os galãs   e mocinhos da nossa teledramaturgia estão sempre prontos para salvar alguma donzela em perigo e arrebatá-las com muito amor.         Qual desses   foi o mais encantador entre todos: João Coragem – Tarcísio Meira em Irmãos Coragem (1970) Carlão – Francisco Cuoco em   Pecado Capital (1975) Otávio Jordão – Antônio Fagundes em   A Viagem   (1994) Álvaro - Tony Ramos em Felicidade (1991)   Professor Fábio   - Nuno Leal Maia em A Gata Comeu (1985) Belo   - Mário Gomes em Perigosas Peruas (1992) Fernando - José Mayer em Fera Radical (1988) Lucas, Diogo e Léo    - Murilo Benício em   O Clone (2001) Raí   -   Marcelo Novaes em Quatro por Quatro (1994) Matheo – Thiago Lacerda em   Terra Nostra (1999) Edu – Reynaldo Gianecchini em Laços de Família (2000) Jesuíno – Cauã Reymond em   Cordel Encantado   (2011)   Veja Também: Trilha Sonora Eterna - Cidadão Brasil