“Arcanjo Renegado” é um dos melhores no estilo favela-mobie e merece esse reconhecimento da tv aberta
Não sou fã desse estilo de série e filme Favela-Mobie que surgiu
em 2002 com o sucesso do filme Cidade de Deus, do Fernando Meirelles e perpetuado por Tropa de Elite (2007
e 2010), do José Padilha, mas é
fato que o estilo é muito bem recebido pelo telespectador e essa eterna guerra
representada pelo crime organizado ou milícia versus a polícia rende várias outras vertentes
e ramificações para teledramaturgia.
Arcanjo Renegado, série que a Globo estreou há duas semanas (dia 04.02), criação do José
Junior, da ONG AfroRegaee e
direção geral de Heitor Dhalia, já mostrou a que veio nos 2 primeiros
episódios de tirar o fôlego, provando que merecia esse reconhecimento da tv
aberta. A Série já estava na Globoplay
desde o final do ano passado.
Mesmo sem grandes novidades no estilo, Arcanjo Renegado tem seus pontos fortes, a começar
pelo protagonista defendido com maestria
por Marcelo Mello Jr, que há tempos merecia um papel a sua altura na tv.
Mikhael , que quando criança perdeu o
pai, um policial, mas nem isso impediu que seguisse a carreira do mesmo . Quando a série
inicia Mikhael é comandante do grupo
Arcanjo , o “Bope do Bope” , a elite da Polícia Carioca. No segundo episódio, Mikhael já sofre outro
baque, perde o cunhado e braço direito Rafael (Alex Nader) numa operação mau
estruturada do comando, pondo o policial novamente de frente a uma tragédia
familiar.
O Elenco mostrou vários rostos conhecidos brilhando em papéis complexos como, Érika Januza (Sarah, irmã de Mikhael), Alamo Facó (O Jornalista independente
Ronaldo) e Rita Guedes (Manuela
Berenguer).
Mesmo com a formula e conteúdo já bem explorado na tv aberta, no streaming e nos cinemas , Arcanjo Renegado deixa uma impressão positiva, com diálogos precisos e
pertinentes, direção cirúrgica e um
elenco escolhido a dedo.
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Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
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