Reprise de “Da Cor do Pecado” no Viva vem com alerta para pontuar as supostas polêmicas do título e entrechos
        Fomos surpreendidos ontem no final do capítulo de Da Cor do Pecado, obra do João Emanuel Carneiro,
que reestreou  no Canal Viva nesta
segunda (19.04),  com o  seguinte  aviso:  “Esta obra reproduz comportamento e costumes da época em que
foi realizada”.  
        O Viva se antecipou a supostas polêmicas
que a reprise quase 20 anos depois pode vir a  causar, começando pelo título que dá uma
conotação sexual a pele negra entre outros entrechos que na época realizada da
produção  passavam “batido”. 
        Sem entrar em questões de militância  radical ou muito menos rebaixar essas  questões apenas a “Mi Mi Mi de internet”, é
fato que as novelas são um registro histórico de uma  época, e é fato que nos últimos  20 anos 
houveram muitas mudanças  nesses
temas sobre racismo, empoderamento da mulher entre outros, e que em 2004, ano
da apresentação original  de Da Cor do Pecado, eram tratados,  pelos
menos veladamente,  com mais
naturalidade. 
        Esse aviso a partir de então nas
reprises do Viva, e que a Globo poderia adotar também, já que as
produções reprisadas deixaram de ser escape e passaram a ser principais
atrações  nesta Pandemia,  no mínimo situa o mais desavisado, afinal de
contas e fato que o  perfil do  Pedro de Laços de Família (2000), reprisada por último no Vale a Pena Ver de Novo  ou algumas frases da Bruna, a personagem da GiuliaGamm sobre o homossexualismo em Ti Ti Ti (2010), nos dias de hoje são totalmente  inaceitáveis, mas o registro na trama serve  de exemplo de como não dever ser mais,
mostrando a evolução da sociedade através  do  produto cultural mais popular do Brasil -  a Telenovela. 
Veja Também:
| Trilha Sonora Eterna - Da Cor do Pecado (2004) | 
Fonte:
Texto :
Evaldiano de Sousa 

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