Única novela inédita no ar, Salve-seQuem Puder terminou nesta sexta-feira
(16.07) cumprindo sua missão – entreter o telespectador durante esse período tão
difícil de Pandemia.
Daniel Ortiz optou em não falar da COVID no
retorno da trama, assim o telespectador
continuou sendo brindado com as infantis e hilárias cenas e o carisma das três protagonistas que tentavam sobreviver
a todo custo. Aliás o carisma das interpretes
foi crucial para o sucesso desse trio.
Déborah Secco, Vitória Strada e Juliana Paiva emprestaram muito mais que talento para Aléxia/Josimara
, Kyra/Cleide e Luna/Fiona . O carisma
das atrizes e a química à frente das confusões das personagens foi ingrediente
indispensável para que o público se pegasse à
novela como uma válvula de escape do noticiaria sempre tão pesado.
Carisma não faltou mesmo. Além desse carisma entre elas , a química com seus respectivos pares também rendeu bons
momentos a trama – Josimara / Zezinho (João Baldasserini) / Renzo (RafaelCardoso); Luna / Theo (Felipe Simas)
/ Alejandro (Rodrigo Simas) e
Cleide/Rafael (Bruno Ferrari)/Alan (Thiago Fragoso) dividiram o público que tinha uma torcida
para cada par, não à toa que o autor
deixou a escolha dos casais para último
capítulo enlouquecendo o shipper´s.
Emoção também não
faltou , o reencontro das protagonistas com seus
familiares foi o ponto alto da trama nesta última semana, foi
impossível não se emocionar à cada cena. O Reencontro da Luna (Juliana Paiva) e Mário
(Murilo Rosa), na mesma pegada
de emoção foi o reencontro da Alexia (Déborah Secco) com Alan
(Thiago Frogoso), as crianças e sua mãe, Graziela
(Débora Olivieri) ; e em
seguida Kyra (Vitória Strada )
no reencontro com a mãe, Agnes (Carolina
Kasting).
Esse
momento foi tão esperado pelos telespectadores que, o autor deixou como gancho do penúltimo
capítulo o também tão esperado
reencontro da Alexia como o avô, em uma das únicas cenas gravadas presencialmente pelo Otávio Augusto
depois do retorno da trama.
Salve-se Quem Puder teve momentos de
dramalhão mexicano e foi uma novela infantilóide sim , com um
texto fácil sim, sem sutileza, principalmente no núcleo das protagonistas,
praticamente um esquete de humor seguida da outra. Porém mesmo nitidamente
feita apenas para entreter sem a preocupação de fazer o público pensar, a trama
foi pegando o
telespectador a cada
capítulo e a parada devido a Pandemia até serviu para fazer alguns ajustes que a trama pedia, e o
retorno provou que o público precisava dessa trama leve e sem pretensões.
No elenco muitos
destaques - Juliana Paiva transformou a Luna/Fiona na grande
estrela de Salve-se
Quem Puder , coroando seu trabalho impecável a frente da
personagem, única com uma trama mais densa e complexa, o que muitas vezes
emocionou e fez o público chorar. O Reencontro dela com Helena (FláviaAlessandra), deu picos de audiência para a novela.
No alívio cômico alguns
atores fizeram a trama de palco – o caso da Vitória Strada e sua Kyra,
tão over inicialmente, mas no retorno
da Pandemia achou o tom e roubou a cena;
assim como a Déborah Secco e as
loucuras da Josimara.
Vale destacar também no núcleo cômico João Baldasserini
como o Zezinho; a sempre ótima Grace Gionoukas com a Ermelinda e até a Galinha Felipa, que muitos queriam
matar, eu confesso que deu muitas risadas.
Salve-se Quem Puder termina também como a
primeira novela a apresentar um beijo entre um homem tras e uma mulher cis. Juliana
Alves e Bernardo de Assis , que viveram a vilazinha Renatinha e o
assistente Catatau, protagonizaram esse
beijo. A personagem da Juliana e do Bernardo passaram por grandes transformações na trama e esse
final foi mais que merecido para coroar o trabalho dos intérpretes.
Em resumo esse carisma
entre as atrizes, essa dose de emoção na reta final e os rolos entre os pares
românticos transformaram Salve-se Quem Puder em um programa
imperdível para ajudar esquecermos
positivamente a Pandemia.
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Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
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