Remake ou livre de adaptação de um dos grandes
sucessos do autor Cassiano Gabus Mendes nos
anos 80, estreou nesta segunda-feira
(25.09), no horário das seis da seis da Globo Elas por Elas, substituindo Amor Perfeito.
Os autores Thereza
Falcão e Alessandro Marson adaptaram a trama para os dias atuais. Para
tanto, houve muitas mudanças com relação à novela original, de nomes de
personagens e ambientações, a exclusão, alteração ou adição de tramas e perfis
de personagens.
Uma dos primeiros pontos
citados pelos autores foi o fato de explorar
entrechos que ficaram subentendidos na primeira versão, onde o mago Cassiano preferiu
primar pela comédia ao invés de mergulhar nas tramas mas densas.
Claro que a troca dos bebês da Helena (Aracy Balabanina) e Adriana
(Esther Góes) ficou inviabilizada nesta versão. Com o avanço da medicina
ficaria inacreditável que bebês de sexos opostos pudessem ser trocados em uma maternidade. Na
atual versão o entrecho é um outro, será que os dos pombinhos agora filhos da personagens das atrizes Thalita
Carauta e Isabel Teixeira são irmãos? Enfim o decorrer da trama promete . ..
Sobre o capítulo inicial foi um grande acerto a apresentação das 7 protagonistas a partir dos comentários de
Lara, a personagem da Déborah Secco,
que apesar de está fazendo um tipo que sabemos que ela tira de letra, talvez
não nos mostre nada de novo, sempre brilha.
Isabel Teixeira, a Helena , vai nos mostrar a atriz fora da sua zona de conforto, vivendo uma vilã que eu achei um pouco temperada no humor, espero que seja assim, gostei da vibe.
Thalita Carauta já chegou chegando com a sua Adriana. Espero que não ocorra o mesmo que aconteceu em Todas as Flores , e sua personagem não se perca no decorrer da trama. Apesar de saber que não foi nenhuma culpa da atriz e sim do roteiro.
Maria Clara Spinelli
é a grande aposta de Elas por Elas, primeira atriz trans a ser uma protagonista em
novelas da Globo, a Renné
no segundo capítulo já deu um show com a explicação do porque ter se assumido o
que sempre foi – uma mulher completa.
O Tão esperado Mário Fofoca, um dos personagens em que mais se discutiu
nas redes quem poderia vivê-lo foi dado ao Lázaro Ramos, e mesmo dentro
da linha de outros papéis cômicos do ator, fez jus ao Mário imortalizado pelo Luiz Gustavo e
promete, novamente, ser um dos grandes destaques de Elas
por Elas.
Um outro entrecho não solucionado
na primeira versão – O Caso de Átila (Sérgio Guizé), como Tais (Késia Estácio),
melhor amiga de Lara (Déborah Secco) , esposa deste. Na primeira versão pouquíssima
pessoas ficaram sabendo da identidade da amante dentro da trama.
Aliás sobre a Késia
Estácio, foi uma ótima idéia escalar uma atriz negra e tão chiquérrima quanto,
para viver a amiga que no original foi
vivida pela saudosa Sandra Bréa.
A Abertura da trama, tal qual
a primeira versão, com todas as amigas do elenco, não superou sua original, mas
não posso deixar de elogiar, numa época em que a Globo não está muito
preocupada com essas vinhetas, Elas por Elas entrou para o hall de uma das melhores aberturas dos anos 2020.
O principal casal jovem já
pode ser chipado – Ísis e Giovanni, vividos pela Rayssa Bratillieri e Filipe
Bragança, conquistaram o público na primeira troca de olhares.
Uma novela com cara das
sete, mas com essência das seis. Tem um ar diferente das últimas apresentadas
no horário, dosadas no romance. Elas
por Elas promete nos fazer se apaixonar novamente por essa
bela história.
Veja Também:
Amor Perfeito |
Deborah Secco |
Lázaro Ramos |
Amora Mautiner |
Elas por Elas |
Elas por Elas Nacional (1982) |
Elas por Elas (1982) |
Aberturas Inesquecíveis - Elas por Elas (1982) |
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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