A novela Família é Tudo,
do Daniel Ortiz, chegou nesta última sexta (28.06) ao centésimo capítulo e, embora a
trama ainda deva muito ao telespectador, vem apresentando pontuais entrechos e personagens de sucesso,
ganhando a cada dia a empatia e audiência do público.
O Autor ainda nos deve o verdadeiro protagonismo da Arlete Salles na novela, mas alguns personagens e história vem cobrindo com
maestria essa ausência.
Lupita e Júpiter, os
personagens da Daphne Bozanski e Thiago Martins, ganhou o público
logo nas primeiras cenas. Eles tem uma química forte e um
time explícito para humor. E nesse entrecho, a terceira ponta do possível triângulo Guto (Daniel Rangel), virou outro ponto forte. O personagem que alçado ao posto de símbolo sexual, depois de toda a via cruzes das mulheres tentando tirar sua virgindade, deu uma grande projeção
ao trabalho do Daniel.
Gabriel Godoy, o Chicão, dispensa comentários. O ator que já
tira o texto do Daniel Ortiz
de letra, como vimos em Alto Astral (2014) e Haja Coração (2016), em Família é Tudo superou
todas as expectativas e não à toa – Chicão e Andromeda caminham juntos no hall
dos melhores casais românticos cômicos da nossa teledramaturgia no estilo “A Dama e o Vagundo”.
Claro que é inquestionável o trabalho da Nathália Dill,
que transforma em ouro qualquer texto, a
química caótica entre os irmãos Mancini,
que a cada novo entrecho melhora, e acho que é nesse viés de grão em grão ,
que Família é
Tudo pode chegar em seu final estabilizada e sendo
mais um sucesso do autor no horário das sete.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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