Basta falarmos sobre ou cantarmos alguma estrofe de “BR-3” para lembrar
imediatamente do grande Tony Tornado, um dos melhores da sua
geração e que no auge dos seus 95 anos está em plena
forma de talento e profissionalismo.
O Ator, cantor, apresentador e múltiplo profissional foi o grande homenageado da série
Tributo desta sexta (23.05). O
especial destacou a trajetória multifacetada do artista, desde sua introdução
da soul music no Brasil até sua carreira como ator em novelas e séries. Depoimentos
de personalidades como Lázaro Ramos, Emicida, Zézé Motta e Camila Pitanga enriqueceram o programa, ressaltando a importância de Tornado na
cultura brasileira.
O episódio também abordou momentos marcantes da vida de Tony
Tornado, como suas prisões durante a ditadura militar e o preconceito
enfrentado por seu relacionamento com a atriz Arlete Salles nos anos
1970. Esses relatos reforçaram sua imagem como símbolo de resistência e luta
por representatividade.
Tony Tornado ganhou grande notoriedade nacional
e internacional quando ganhou o V Festival da
Internacional da Canção com a emblemática e inesquecível “BR-3”.
A partir de então adotou o nome artístico de Tony Tornado e
influenciado por James Brown foi um dos artistas que
introduziu o soul music e o funk na música brasileira.
Ainda
com o sucesso da vitória no Festival da Canção, em
1972, Tony estreou como ator na série Jerônimo,
O Herói do Sertão (1972), na Rede Tupi.
Com
mais de 50 anos de carreira na tv, imortalizou vários personagens em nossa
teledramaturgia como o capataz da viúva Porcina, Rodésio, na trama
de Roque Santeiro (1985) e o Gregório
Furtunado, o “anjo negro”, chefe da segurança pessoal e
estadista de Getúlio Vargas, na minissérie Agosto (1992).
O Ator está em plena
atividade e já está escalado para a
próxima novela das seis da Globo
- Êta Mundo Melhor, do WalcyrCarrasco.
O Tributo ao Tony Tornado foi bem mais que uma homenagem
ao grande ator brasileiro, é um documento oficial da história da luta dos profissionais negros nas artes, principalmente na Tv.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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