Diferente das últimas cinco no horário, Gerluce, da Sophie Charlotte é “protagonista realista” em “Três Graças”
Três Graças vem registrando ótimos índices de audiência e nós ficamos sempre ansiosos para o capítulo do dia seguinte, novela raiz com gosto de novelão - algo que não acontecia há tempos com tramas das nove.
Algo que não ocorria a
cerca de cinco novelas antecessoras de Três Graças é o fato da protagonista, assim como a
trama, vir com cara de protagonista raiz – Aquela personagem que faz jus ao
posto. Já nas primeiras cenas , Sophie Charlotte como Gerluce foi elogiadíssima: “irretocável” em representar essa
mulher batalhadora brilhando entre
fragilidade e garra.
A protagonista
permite que o público feminino se identifique, especialmente mães, mulheres que
batalham, mulheres da periferia. Essa identificação já é meio caminho andado
para o sucesso de audiência e repercussão da Gerluce.
O
autor , Aguinaldo Silva, junto com a equipe, escolheu essa personagem
como ponta-chave para discutir temas urgentes no Brasil — desigualdade, saúde,
abandono paterno — o gera engajamento.
A performance elogiosa de Sophie Charlotte
á frente
da “protagonista realista” ajudam
a reforçar a visibilidade dela como figura central da novela.
Gerluce
funciona como protagonista de “peso”: ela não é apenas uma “mocinha” em tom
idealizado, mas uma mulher com falhas, passado difícil, responsabilidades e
dilemas reais. Essa construção faz com que ela tenha potencial para sucesso —
seja de público, de crítica ou de repercussão — por representar uma realidade
pouco retratada de forma tão privilegiada nas novelas das nove.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa



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