Denise
Del Vecchio, um dos grandes nomes do teatro e da Tv brasileira, esta
prestes a completar 60 anos de vida e já tem mais de 40 de carreira.
Nascida em São Paulo, Denise começou
tímida na carreira com pequenas participações, e emocionou o Brasil inteiro
na pele da Joquebede, uma das principais personagens da novela Os Dez Mandamentos,
da Vivian de Oliveira, na Record.
O Post de hoje vai relembrar suas personagens e homenagear essa atriz que
usa da simplicidade de interpretar para emocionar o telespectador.
Marinha
de Os Imigrantes (1982)
com RICARDO BLAT e PAULO BETTI |
Em 1982, Denise Del Vecchio ganhou destaque ao substituir Lúcia Veríssimo na continuação de Os Imigrantes,
novela do autor Benedito Ruy Barbosa,
exibida pela Rede Bandeirantes, que tinha como subtítulo “Terceira Geração”. Esta
última fase da novela que vinha sendo marcada pelo sucesso , acabou não
alcançando o mesmo sucesso, e o destaque da Denise ficou mais pelo fato
da troca das intérpretes , do que pela
atuação propriamente dita.
Olívia
de Fera Radical (1988)
Em Fera Radical, novela do autor Walther Negrão, a atriz deu vida a doce Olívia. A personagem era
filha de uma primeira relação de Altino Flores (Paulo Goulart) e fora criada
como filha por sua mulher, Joana (Yara Amaral). No decorrer da novela, Mirtes ,
agora chamando-se Marta (Laura Cardoso) é revelada como a verdadeira mãe de
Olívia, e a personagem vive o dilema de perdoar ou não a mulher que a primeira
vista, lhe abandonara no passado.
Joana
de As Pupilas do Senhor Reitor (1994)
com Oscar Magrini |
Em 1994, a atriz participou de um dos
grandes sucessos do SBT na década de
90, a novela As
Pupilas do Senhor do Reitor. Na trama do autor Lauro César Muniz, Denise
Del Vecchio deu vida a Joana.
Bárbara
Ventura de Força de Um Desejo (1999)
com REGINALDO FARIA |
A Bárbara Ventura foi uma das grandes
personagens do “novelão” Força de Um Desejo, do autor Gilberto Braga, apresentada no horário das seis. A personagem era
uma mulher submissa que vivia para o marido, o grande vilão Higino Ventura,
vivido pelo Paulo Betti e mãe de
Alice , vivida pela Lavínia Vlasak.
No decorrer da trama a ingênua personagem é revelada como a grande assassina da
novela. Bárbara por amor ao marido, matou Helena (Sônia Braga), Padre Olinto
(Abraão Farc) e o Barão Sobral (Reginaldo Faria) o assassinado no “Quem
matou?” da trama. Um trabalho
impecável da atriz e uma coroação da personagem com essa revelação final.
Ioiô
de Malhação (2000)
Denise
Del Vecchio em 2000 foi uma das estrelas da temporada de Malhação.
Na novela teen a atriz pode exercitar sua veia cômica ao máximo e deu um show com a irresistível Yolanda, Ioiô pros íntimos.
Naná
de JK (2006)
Em 2006, Denise Del Vecchio viveu na minissérie JK, da autora Maria Adelaide Amaral, uma personagem real. A Atriz deu vida a
Naná, a doce e sensível irmã de Juscelino
Kubitschek. Outro trabalho impecável da Denise.
Alzira
de Bicho do Mato (2006)
Em 2006, Denise Del Vecchio deixou a Globo e fechou contrato com a Rede Record, onde está até hoje. Na
nova emissora Denise estreou na trama do remake de Bicho do Mato,
dos autores Bosco Brasil e
Cristianne Fridmann. Na trama Denise viveu a deslumbrada Alzira, uma perua sem
limites que adorava ostentar sua riqueza e consequentemente sua breguisse.
Augusta
de Vidas em Jogo (2011)
Sem dúvidas os trabalhos da Denise Del Vecchio na Record
foram os seus melhores. Ela é uma
daquelas profissionais mau aproveitadas
na Globo e que na Record conseguiram uma ascensão e deram um novo folego a suas carreiras. Vidas em Jogo, novela da autora Cristianne Fridmann foi um divisor de
águas na carreira da atriz. A Augusta, uma das ganhadoras do prêmio da loteria
que era sorteado na trama, passava por um drama que acabou sendo um dos
destaques da novela. Depois de muito se especular sobre um segredo que Augusta
escondia, a revelação chocou e surpreendeu o telespectador. Augusta na verdade
era um transexual, ou seja, era um homem que se transformou em mulher. Com a revelação
a história da Augusta tomou outro foco mostrando todo o drama em cima da sua
condição e do preconceito do próprio filho e das pessoas a sua volta.
Fonte :
Texto : Evaldiano de
Sousa
Pesquisa ;
teledramaturgia.com, memóriaglobo.com , Wikipédia.com
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