Maria
Padilha, nascida no Rio de Janeiro, fez uma sólida carreira. Circulou por
alguns dos grupos e escolas mais marcantes de sua geração. A atriz sempre teve
como principal característica a simplicidade e delicadeza ao interpretar.
A Atriz tem em seu currículo mais de 26
espetáculos de teatro, 31 trabalhos em televisão e 11 filmes, que a elevaram ao primeiro time de grandes atrizes brasileiras.
Atualmente Maria Padilha está no elenco de A Regra do Jogo, vivendo Claudine,
amante de dois irmãos que se odeiam. A personagem já entrou em cena dando o que
falar, vivendo momentos antológicos com Renata Sorrah.
Neste post vou relembrar as 8
personagens na tv vividas pela atriz que
mais me marcaram.
Beth
de Água Viva (1980)
com a GLÓRIA PIRES |
Beth
da novela Água Viva, do autor Gilberto
Braga, foi a primeira personagem da atriz em novelas. Sua estreia para o
grande público. Beth ficou marcada pela cena do topless que
protagonizou na trama. No dia da
gravação Maria Padilha, Glória Pires,
Tonia Carrero e Mariz Zilda foram repreendidas por populares quando
perceberam que as atrizes iam tirar a parte de cima do biquíni. As gravações
tiveram que ser canceladas e transferidas do Posto 9 da praia de Ipanema para
São Conrado.
Amanda
de Mico Preto (1990)
Em 1990, Maria Padilha integrou o núcleo cômico da trama de Mico Preto,
novela dos autores Marcílio Moraes,
Leonor Básseres e Euclydes Marinho. A Atriz deu vida a Amanda, esposa de
Adolfo (Tato Gabus) e ambos eram pais de
Denise, vivida pela Déborah Secco,
uma criança na época.
Karen
de O Dono do Mundo (1991)
Maria
Padilha deu um show de interpretação ao viver a vilã e preconceituosa Karen
na trama de O
Dono do Mundo, do autor Gilberto
Braga. A personagem era pura ostentação e não media esforços para manter o
seu padrão de vida. Entre as muitas maldades da Karen vale destacar que ela foi capaz de dopar o sobrinho que criava
como filho, só para ele não voltar a
morar com o pai, e assim ela não perder
a “gorda” pensão que recebia para cuidar da criança. Vale destacar também a
química entre Maria Padilha e Daniel
Dantas em cena. A dupla enriqueceu muito os personagens.
Stela
de Anjo Mau (1997)
com DANIEL DANTAS |
Depois de 6 anos, Maria Padilha e Daniel Dantas voltaram a contracenar como casal
novamente, desta vez na trama do remake de Anjo Mau, reescrito por Maria Adelaide Amaral. As aventuras do casal Tadeu e Stela, tal
qual na versão original, também foi sucesso absoluto.
Dinorá
de O Cravo e a Rosa (2000)
Uma mulher muito à frente do seu tempo.
Assim era a Dinorá, personagem que a Maria
Padilha viveu na trama de O Cravo e a Rosa, do autor Walcyr Carrasco. Dinorá
traia o ingênuo marido Cornélio, vivido pelo Ney Latorraca, e bancava a dama da sociedade acima de qualquer
suspeita. Maria Padilha e Ney Latorraca
brilharam na trama e a química do casal
foi o grande destaque do núcleo cômico da novela.
Hilda
de Mulheres Apaixonadas (2003)
com CHRISTIANE TORLONI e GIULIA GAMM |
Entre os vários assuntos politicamente
corretos tratados na trama de Mulheres Apaixonadas, do autor Manoel Carlos, a prevenção sobre o
câncer de mama foi um dos mais importantes. Maria Padilha, que viveu a personagem Hilda, foi a escolhida para
passar pelo drama da descoberta do câncer e todas as fases que as mulheres
passam para se curar. Foi um momento importante para teledramaturgia brasileira
e para o currículo da atriz.
Leonor
Berganti de Cinquentinha (2009)
com SUSANA VIEIRA, MARILIA GABRIELA e BETTY LAGO |
Em Cinquentinha, seriado do autor Aguinaldo Silva, Maria Padilha entrou vivendo a quarta ex-mulher de Daniel (José
Wilker), um multimilionário que ao morrer deixa uma série de exigências para
que suas ex-esposas recebam a herança.
Conforme reportagens dadas pelo autor na época do lançamento da série, o
perfil das personagens foram pensados e escritos tomando como base exatamente as características pessoais de
cada a atriz que viveria as personagens.
Será?
Diva
Celeste de Lado a Lado (2012)
Diva Celeste, a personagem que a Maria Padilha viveu na trama de Lado a Lado,
dos autores estreantes João Ximenes
Braga e Cláudia Lage, era
literalmente uma “Diva”, ou pelos se sentia como tal. Uma atriz decadente em pleno início do século
XX, Diva Celeste fazia questão de tentar
manter todo o glamour que tivera no passado quando era a grande estrela da sua
companhia teatral. Novamente Maria
Padilha “divou” fazendo comédia ao lado de Paulo Betti, Maria Clara Gueiros e Tuca Andrada. Em Lado a Lado, Maria Padilha passou por uma situação
de “Dejavú”. A certa altura da
trama, Diva Celeste recebe a amiga Madame Jeanette, vivida pela Maria Fernanda Candido , uma famosa dançarina francesa. As duas
chocam a sociedade ao vestirem roupas mínimas para tomar banho de sol na praia.
A Atitude das personagens causou confusão na trama e deu até polícia. Maria Padilha viveu uma situação igual
na trama de Água
Viva (1980), quando sua
personagem resolveu fazer topless na praia de São Conrado.
Fonte :
Texto : Evaldiano de
Sousa
Pesquisa :
teledramaturgia.com , memóriaglobo.com , Wikipédia.com
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