Pular para o conteúdo principal

Enquete e10blog

Trilha Sonora Eterna - A Gata Comeu (1985)




“Ela comeu meu coração, trincou, mordeu, mastigou, engoliu, comeu, comeu!”
        Quem não lembra desse refrão? Ele é um dos trechos da música que integra a trilha sonora que vamos dissecar hoje – A Gata Comeu Nacional.
        A trama é um remake do sucesso da autora  Ivani Ribeiro na Tupi , A Barba Azul exibida em 1974, que tinha Eva Wilma e Carlos Zara nos papéis de Jô e Fábio, que nesta versão foram vividos pela Christiane Torloni e o Nuno Leal Maia.
        Impossível não sair A Gata Comeu  cada vez que alguém me pergunta quais são minhas novela preferidas. Até hoje me lembro   das várias cenas de briga da Jô (Christiane Torloni) com Fábio (Nuno Leal Maia), o casal principal da trama que prendeu a atenção dos leitores por toda a  novela,  começou brigando, depois que se descobriu apaixonado e  o que poderia tirar  um pouco do brilho  das cenas , acabou tornando-as ainda melhores, pois começou a mesclar o namoro com mais brigas. A Gata Comeu foi a primeira novela a ser reprisada por duas vezes no Vale a Pena Ver de Novo.  Foi exibida entre 27.02 à 28.07.1989 e 23.07 a 07.12.2001. 
        Nuno Leal Maia e Christiane Torloni tiveram uma química arrebatadora na pele  da independente milionária e o simplório e machista professor.
        Vários foram os destaques no elenco, como o saudoso Luis Carlos Arutin , que vivia o boa vida Oscar, que  inventava ser entrevado para ser sustentado pela inocente Conceição (Dirce Migliaccio)  enquanto paquerava as gatinhas na praia. Hilária a fase em que a Conceição descobre a safadeza do marido e vai a forra em cima dele, tratando-o pior que lixo. 
        Outro casal que brilhou em cena  foi Claudio Correa e Castro e Marilu Bueno que viveram o Gugu e a Tetê  pais da rebelde Babi vivida pela Mayara Magri. No decorrer da trama Tetê engravida  de gêmeos e enlouquece Gugu com seu desejos.
         Inesquecível  o elenco mirim da trama, integrantes do Clube Curumim,  que tinha entre outros os atores Danton Mello, Juliana Martins e Oberdan Jr em início de carreira.
        A Trilha nacional da trama não é nenhum estouro de sucesso de vendas ou repercussão, como foi a internacional, que veremos em um  próximo post,  até a capa  é uma das mais feias já publicadas pela Som Livre, mas   tem muita força afetiva, quem se apaixonou pelos personagens  também se apaixonou pelo seu tema e ai a trilha ganhou as rádios do Brasil com o povo pedindo as faixas.
        O Disco é mesclado com grandes nomes da MPB e outros que praticamente sumiram depois do sucesso de A Gata Comeu.  No disco vale destacar as faixas  Só Pra o Vento  do rei das trilhas dos anos 80 e 90, Ritchie, o tema da Jô;  Amigo do Sol, Amigo da Lua”, do Benito di Paula,  tema do professor Fábio e seus alunos, assim como a apaixonante “Seu Nome” do Biafra, tema da Paula, a personagem vivida pela Fátima Freire.
        Com repertório  que ficou sob a supervisão Francisco Santos Junior vamos ao faixa a faixa dessa trilha que  está marcada na memoria afetiva de muitos:

“Só Pra o Vento”
Intérprete: Ritchie
Compositor: Bernardo Vilhena e Ritchie

        A trilha abre com a antológica “Só Pra o Vento”, o tema da Jô,  a personagem da Christiane Torloni,  que virou hit logo  que tocou no primeiro capítulo de A Gata Comeu, e   bastava a Jô aparecer para a música ser veiculada.  A música foi composta e interpretada por ninguém menos que Ritchie, que teve sua melhor safra de temas de novelas naquela década de 80. Além de A Gata Comeu, o cantor  já havia estourado com “Menina Veneno” em Pão Pão Beijo Beijo (1983) e “Casanova” na abertura de Champagne (1983). Depois da trama da Ivani Ribeiro emplacou “Transas” em Roda de Fogo (1986) e “Á Sombra da Partida” em Vale Tudo (1988).

“Choro”
Intérprete e Compositor: Fábio Jr

        A Sofrível “Choro”, carro-chefe do álbum do Fábio Jr,  lançado um ano antes, acompanhou toda a dureza de vida do pobretão Edson, personagem do José Mayer, apaixonado pela Lenita (Déborah Evelyn), menina rica filha do seu patrão. O sucesso da música,  que já tocava em todas as rádios, ajudou  muito na vendagem do disco da trilha.

“Amigo do Sol, Amigo da Lua”
Intérprete: Benito di Paula
Compositor: Márcio Brandão Carneiro e Benito di Paula

        “Amigo do Sol, Amigo da Lua” é outra faixa do disco que é impossível ouvir e não lembrar imediatamente do  Professor Fábio  (Nuno Leal Maia) e a turma do Curumim. O Clássico do Benito di Paula marcou a trama de tal modo que parece ter sido composta especialmente para a turma. Casou perfeitamente com aura da trama. Eu que era criança na época de A Gata Comeu (1985), cantarolava essa música como um hino infantil. Muito linda!

“Seu Nome”
Intérprete: Byafra
Compositores: Byafra e Pyska

        O Byafra estava no auge da sua carreira e entrou na trilha com a inesquecível “Seu Nome”, que virou tema da personagem Paula, vivida pela Fátima Freire.

“Canção de Búzios”
Interprete: Sandra de Sá
Compositores: Pi, Sandra de Sá e Ronaldo Barcellos

        Sandra de Sá veio na trilha com a gostosa “Canção de Búzios” composição da cantora e os parceiros Pi e Ronaldo Barcellos. A Música foi o tema da Ivete,  a personagem chatíssima e insuportável vivida pela Nina de Pádua. Ela implicava com todo mundo desde o início de A Gata Comeu – O Edson (José Mayer), por quem era apaixonada e não correspondida, com o professor Fábio (Nuno Leal Maia), que  julgava  ter tomado seu lugar na escola na qual  lecionava, enfim a personagem só melhora mesmo depois que se apaixona pelo falso Conde de Parma , vivido pelo saudoso Laerte Morrone.

“Doce Pecado”
Intérprete: Santa Cruz
Compositores: Edinho Santa Cruz e Piska

        Doce Pecado  era o segundo tema da Jô, a protagonista vivida pela La Torloni. Lá na frente veremos que era merecidamente ainda ganhou mais um. A música foi interpretada e composta por Santa Cruz, nome artístico do também compositor Edinho Santa Cruz , que naquela década já havia feito músicas para as novelas  Amor com Amor se Paga (1984) e Champagne (1984). De 2001 à 2005, Edinho foi produtor musical à frente da banda do Domingão do Faustão.

“Comeu”
Intérprete: Magazine
Compositores: Caetano Veloso

        A Banda Magazine imortalizou o tema de abertura da trama. “Comeu” virou hit e casou perfeitamente com o título e a temática da história. Magazine foi uma banda brasileira de new wave, formada em São Paulo, no início dos anos 80, que contava em sua formação original nos vocais  com o Kid Vinil. A Banda já havia estourado nas rádios  um ano antes com o hit “Tic Tic Nervoso”, que entrou na trilha da novela Livre para Voar. “Comeu” é uma composição do Caetano Veloso.

“Eu Queria Ter Uma Bomba”
Intérprete: Barão Vermelho
Compositor: Cazuza

        Rafael,   o personagem do Eduardo  Tornaghi, ganhou esse clássico do Barão Vermelho, composição do Cazuza , como tema.  Na trama, Rafael era uma ator de teatro que detestava fazer novela e nem cogitava nunca fazer tv.  Sua empregada,    a inesquecível Televina, personagem da saudosa Kléber Macedo, vivia reverenciado as novelas e incentivando o patrão a se jogar de corpo e alma na teledramaturgia.

“Sonho  Blue”
Intérprete e Compositora: Liliane

        O Terceiro tema da Jô é “Sonho Blue”, a faixa romântica que acompanhou a descoberta da paixão por Fábio  e o sofrimento até conseguir vencer a rejeição deste. A Canção foi interpretada e composta pela cantora Liliane, que na época despontava para a carreira. Ela já havia participado da trilha de Transas e Caretas (1984) e  gravou mais umas quatro música no rastro do sucesso da trilha de A Gata Comeu, mas depois sumiu.  Hoje ela responde pelo nome de Liliane Klee, tem um blog no You Tube falando da sua estadia na Alemanha.

“Tipo One Way”
Intérprete: Ciclone
Compositores: Joe Euthanazia e Tavinho Paes

        Tipo One Way” da Banda Ciclone, que  virou febre naquele ano com passagem obrigatória em todos os programas musicais de auditório, embalou o casal jovem da trama – Babi e Tito, vividos pela MayaraMagri e Jayme Periard.  A música é uma composição do hitmaker Joe Euthanazia que faleceu em um acidente de carro em dezembro de 1989.

“Solidão Vai”
Intérprete e Compositor: Hyldon

        Hyldon, considerado um dos precursores da música negra brasileira, conhecido desde a década de 70 pela composição “Na Rua, Na Chuva e Na Fazenda (Casinha de Sapê)”, entrou na trilha de A Gata Comeu com “Solidão Vai”, tema do Martim,  o personagem vivido pelo Rogério Fróes.

Fora de Prumo”
Intérprete e Compositor: Sérgio Sá

        Fora de Prumo”, o tema do Zé Mario, personagem do Élcio Romar, foi interpretado pelo meu conterrâneo Sérgio Sá. Nascido em Fortaleza em 1953 e que nos deixou em 2017, Sérgio já possuía, independente da sua cegueira congênita, o talento incomum para a música. Iniciou a carreira no final da década de  60,  cantando rock , e com o nome artístico de Paul Bryan, lançou seu maior sucesso como intérprete : “Listen”, que integrou a trilha da novela O Bem Amado (1973). Mas foram suas composições que o tornaram conhecido em todo o Brasil, com mais de 350 músicas em seu currículo, gravadas por nomes como Fábio Jr, Roberto Carlos, Tim Maia entre outros.

“Mania”
Intérprete: Lápis de Cor
Compositor: Daniel Simoni e Nanny

        A Babi, ganhou outro tema da trilha , a faixa “Mania”, interpretada pela banda Lápis de Cor.

Dama e Vagabundo
Intérprete e Compositor: Danilo

        Lenita e Edson, os personagens da Déborah Evelyn e José Mayer, brigaram contra tudo e todos para viver sua grande paixão. O Casal ganhou como tema a última faixa e mais romântica do disco – “Dama e Vagabundo”,  interpretada e composta por  Danilo. A Composição casava perfeitamente com a história do casal – a moça rica e o homem pobre.

Texto: Evaldiano de Sousa


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tributo Laura Cardoso

                  Pioneira da televisão no Brasil, Laura Cardoso foi a estrela do   Documentário Tributo desta   semana, exibido nesta sexta   (26.04), mas uma das grandes homenagens da Globo e Globoplay aqueles que fizeram   a história da nossa tv.         Laura Cardoso    atuou em  teleteatros, séries e novelas  desde a década de 50, lapidando o gênero. É uma das profissionais mais atuantes com  inúmeros prêmios ao longos desses mais de 74  anos de carreira.         O Tributo nos mostrou   uma Laura Cardoso serena e pronta para novos trabalhos, e isso   conforta meu coração. Foi uma homenagem merecida e muito importante   para dar a atriz o status de grande profissional que ela sabe é, mas que muitos precisam   ver assim documentado para não esquecer. Veja Também: Laura Cardoso  Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa        

Tributo “Zezé Motta”

          Nesta sexta (10.05) foi a vez da série   “ Tributo ” homenagear Zezé Motta , uma das mais   versáteis profissional   nacional   – Canta e atua   com a mesma   intensidade nesses    mais de 5 décadas   de carreira.         Eternizada com a Xica da Silva , do filme   homônimo de Cacá Diegues , é sem dúvidas um dos nossos patrimônios, e   muitos antes de falarmos sobre   empoderamento e respeito   as profissionais negras, Zezé Motta já era um baluarte nessa luta   por   seu lugar   ao sol.               O Tributo mostrou sua trajetória   nos cinemas, tv e teatro e também seu lado pessoal, a   vontade de ser mãe entre outros pontos que marcaram a vida e carreira dela.         Muito bom ver um programa   feito especialmente para uma atriz merecedora e do nível que é nossa Zezé Motta ! Veja Também: Zezé Motta  Tributo Manoel Carlos   Tributo Laura Cardoso  Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa          

Tributo “Manoel Carlos”

          O Documentário Tributo já virou o melhor programa na tv das sextas a noite. Nesta sexta foi a vez do rei das Helena´s, o mais conhecido morador do Leblon no Rio, o   dramaturgo ManoelCarlos , nosso eterno Maneco.           A Veiculação na tv aberta   do documentário foi além   de tudo, um   afogo em nossos corações, nesta semana em que a atriz e filha do autor   divulgou sobre   a   doença do pai, foi bom demais rever   fragmentos das maravilhosas obras desse autor que sabe como ninguém escrever   e desenvolver   um texto em teledramaturgia com uma delicadeza e perícia de poucos.         Como imaginar   viver em um mundo sem ter conhecido as Helena´s do Maneco, ou a Eduarda ( GabrielaDuarte) e a Laura   ( Viviane Pasmanter ) de Por Amor (1997); a Paula ( Carolina Ferraz ) e   a Sheila   ( Lília Cabral)   de História de   Amor (1995), o Quinzinho e João Victor (Tony Ramos ) de BailaComigo (1981); A Íris    ( Déborah Secco ) e a   Capitu ( Giovanna Antonelli)   de

Rapidinhas - 13.02.2024

Globo quer  reprises de novelas icônicas em 2025  para  comemorar os 60 anos da emissora         A Globo pretende reprisar novelas icônicas em   2025 para comemorar os   60 anos da emissora.         Títulos como   Avenida Brasil (2012) e Senhora do Destino (2004) deve entrar   no    Vale a Pena Ver de   Novo e , Roque Santeiro ( 1985) e   Alma Gêmea (2005) no horário   especial de reprises   a tarde.   Veja Também: Melhor reprise no ar  Joao Carlos Barroso Marly Bueno  Uma Saudade  Leonardo Villar  Eloisa Mafalda  Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa

Meus Personagens Favoritos da Cláudia Raia

           Atriz, bailarina , cantora   e um furacão em forma de mulher ! Tudo isso é Cláudia Raia , a Lívia de Salve Jorge   novela da autora Glória Perez. Cláudia que estreou no programa “ Viva o Gordo ”    usando de toda a sua sensualidade,     logo foi mostrando talento e mesmo continuando dando vida a mulheres   sensualíssimas, a atriz conquistou o posto de um das grandes atrizes brasileiras.         Seu atual papel, a anunciada grande vilã de Salve Jorge Lívia Marini, acabou não agradando ao grande público, que não gostou do tom engessado dado à personagem, mas a Cláudia Raia já nos brindou com tantos outros personagens , que nós a perdoamos pela Lívia.         Vamos lembrar o Top 10 dessa atriz completa : 10º. Tancinha de Sassaricando (1987) Foto : mariaclaudiaraia.blogspot.com            Não é segredo para ninguém que o autor Silvio de Abreu é um dos fãs mais árduos   e declarados de Cláudia Raia . Os melhores papéis da atriz foram em novelas suas, só o

Rapidinhas – 16.03.2024

Déborah Bloch de Volta em “ No Rancho Fundo ” Murilo Benício e Adriana Esteves de volta em uma novela do João Emanuel Carneiro “Mulheres de Areia” Déborah Bloch de Volta em “ No Rancho Fundo ”         Muito boa a volta repaginada da Deodora, personagem que a DéborahBloch viveu em Mar do Sertão , na próxima novela das seis, No Rancho Fundo , que é uma espécie de continuação da trama. Depois de perder o filho, como vimos no final de Mar do Sertão , Deodora deixa Canta   Pedra   e chega a nova trama como sócia de um bordel na cidade.   Atriz   de   muito recursos,   é sempre muito    bom vê-la em cena, seja no drama ou na   comédia.   Murilo Benício e Adriana Esteves de volta em uma novela do João Emanuel Carneiro         Murilo Benício e Adriana Esteves que imortalizaram Tufão e Carminha em Avenida Brasil (2012), acertaram a participação em Mania de Você , a nova trama das nove que substituirá Renascer , também escrita pelo JoãoEmanuel Carneiro. Murilo viverá o gr

“Renascer” – Remake

        O Remake de Renascer ,   próxima trama das nove da Globo ,   baseada na obra prima original do Benedito Ruy Barbosa , exibida em 1993, já está   a todo vapor com as chamadas pipocando na   tela.         Já é a novela mais aguardada, principalmente por ser    uma espécie de repeteco de Pantanal –   que tal qual a trama é,     escrita por Bruno Luperi em cima de um texto do seu avô.         Pelas primeiras chamadas, parece que o autor e direção vão seguir a mesma   linha de Pantanal ,   apesar das atualizações devidas   nessa diferença de mais de 30 anos, vai seguir com   o mesmo roteiro   da original,   para mexer ainda mais   com   nossa memória afetiva.         Vejam alguns dos   teasers já lançados pela Globo :   Veja Também: Renascer  Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa Vídeos: You Tube  

“Tributo Lima Duarte”

           Não tem com não se emocionar com o tributo ao Lima Duarte , um artista que   tem a trajetória entrelaçada com a história da Tv. “ Tributo ”,   projeto da Globoplay que vai homenagear grandes nomes que ajudaram a consolidar a história da tv, teatro e cinema nacional,       começou a ser apresentado   a   partir desta sexta -feira   (19.04), na Globo   com o documentário em homenagem ao Lima Duarte .   O Documentário apresentou além dos clássicos personagens imortalizados pelo ator – Como Zeca Diabo de O Bem Amado (1972), Senhorzinho Malta de Roque Santeiro (1985), O Sassa Mutema de O Salvador da Pátria   (1989), Murilo Pontes   em Pedra sobre Pedra (1992) entre outros,     cenas e momentos inéditos, nunca ainda apresentados na Tv.   Muito bom ver uma homenagem desse tipo   feita ainda com o   homenageado em   vida, o que é mais importante. Em tempos em que os artistas veteranos estão sendo cada vez mais descartados, o “ Tributo ”   é um registro mais que necessári

Trilha Sonora Eterna - Sinhá Moça (2006)

         A Segunda versão de  Sinhá Moça   (2006), trama do autor  Benedito Ruy Barbosa ,  estreou no início do ano   no  Canal Viva,  substituindo a reprise de  Escrito nas Estrelas  (2010), a partir das 15:30.         Protagonizada por  Débora Falabella ,  Danton Mello   e um grande elenco, a novela tem direção geral de  Ricardo Waddintgon e é considerada um dos grandes sucessos do horário nos anos 2000.         Remake da novela exibida em 1986 com a história dos personagens Sinhá Moça ,   Rodolfo   e Barão de Araruna, vividos por LucéliaSantos, Marcos Paulo e Rubens de Falco na ocasião – agora interpretados por Débora Falabella, Danton Mello e Osmar Prado . Baseada no romance de Maria Dezonne Pacheco Fernandes (lançado em 1950), a história já tivera uma versão cinematográfica, produzida pela Vera Cruz em 1953, dirigida por Tom Payne e Oswaldo Sampaio , com Eliane Lage (Sinhá Moça), Anselmo Duarte (Rodolfo) e José Policena (Barão de Araruna). A Trilha Sonora de Sinh

Minissérie “Decadência”, do Dias Gomes, entra nesta segunda na Globoplay

        Complexa minissérie escrita por Dias Gomes , Decadência , protagonizada por Edson Celulari , Adriana Esteves e Zezé Polessa , entra nesta segunda para   a   plataforma da Globoplay .         Decadência   chamou a atenção ao tratar de assuntos pulsantes à época, como o  flashback  do processo político de ascensão e queda do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Porém, a grande polêmica foi a crítica ao fanatismo religioso, por meio das pregações religiosas inflamadas do protagonista Mariel (Edson Celulari), um pastor evangélico. A minissérie provocou a revolta das igrejas evangélicas, que se sentiram atingidas pela maneira com a qual o assunto foi abordado. A Igreja Universal do Reino de Deus, dona da TV Record, concorrente da Globo, chegou a entrar na Justiça com uma ação civil indenizatória por danos morais. Relembre a história da minissérie O declínio de uma poderosa e conservadora família carioca, os Tavares Branco, no período que vai de 1984 a 1992. Passando