Nesta última terça-feira (28.01)
a Globo estreou o tão
aguardado seriado A Teia. A História é roteirizada por Carolina
Kotsho e Braulio Montavani , roteirista do filme Tropa de Elite, que foi quem
começou toda essa moda de seriados policiais.
A Record foi muito feliz quando produziu A Lei e o Crime em 2009, e a Globo
já havia timidamente experimentado esse estilo em Força-Tarefa (2009) e em Na Forma da Lei (2010).
Mas A Teia
tem uma pegada bem mais forte e mais próximo do filme.
A
Trama do seriado tem como pano de fundo o famoso assalto ao avião da Vasp em
Brasília ocorrido há 13 anos onde foram roubados milhares em peso de ouro. O Caso
coloca o delegado Macedo (João Miguel) como investigador. Um policial com fama
de grosseirão que vai ficar na cola de Baroni (Paulinho Vilhena) , o chefe da
organização que bolou e executou todo o assalto.
O
Elenco foi escolhido a dedos. João
Miguel despensa apresentações. O Ator é um dos nomes mais respeitados do
cinema brasileiro. Paulinho Vilhena tem nas mãos um personagem que pode ser um
divisor de águas em sua carreira. E o primeiro episódio já serviu para mostrar a segurança do ator frente o
papel.
Andreia Horta, que é uma das minhas
atrizes preferidas dessa nova geração, gosto dela desde a Beatriz de Chamas da Vida
(2008), novela da Cristiane Fridmann, apresentada na Record. A Química entre ela e Paulinho
Vilhena já ficou explícita no
episódio de estreia.
Gostei do estilo do seriado mais inclinado
para o cinema do que para os seriados propriamente dito, com direito a
palavrões e tudo. A Audiência não
decepcionou, porém ficou longe do esperado. Eu
mesmo, só assisti no dia seguinte pela internet, mas confesso que me
arrependi, o capítulo eletrizante e cheio de ação teria ficado ainda mais
interessante se visto na hora em que estava sendo apresentado.
Ou
seja, já tenho programa para próxima
terça à noite : A
Teia !
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
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