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Quando vi o Carmo Dalla Vecchia de volta a tv novamente vivendo um vilão, tal
qual ele fizera em Amor Eterno Amor (2012)
da Elizabeth Jhin, logo me veio à
mente a frase que costumo pensar sempre que vejo o ator em cena : Lá
vem mais um personagem sem expressão do Dalla Vecchia!” .
Eu até gostei de alguns papéis do ator,
o Luciano Botelho de Cobras e Lagartos (2006) e o Zé Bob de A Favorita (2008), ambos escritos pelo ator João
Emanuel Carneiro, mas de uma maneira geral
acho que o Carmo interpretando é totalmente inexpressivo, em destaque os
vilões em que o ator faz questão de exagerar em caras e bocas inacreditáveis.
Porém nestas duas últimas semanas de Joia Rara, Carmo Dalla Vecchia me surpreendeu depois que o Manfred, o vilão
que ele vive na novela de Thelma Guedes
e Duca Rachid, se rebelou e mostrou suas garras para o pai que lhe renegou
a vida inteira.
Depois
de dar um golpe na joalheria e se tornar o presidente do grupo Hausen , Manfred nitidamente desiquilibrado mentalmente
vem fazendo Ernest (José de Abreu) pagar
por todos os seus pecados dentro da
novela. Mesmo ainda exagerando
nas caras e bocas o ator foi brilhante nessa virada do personagem.
Escrevi esse post para fazer justiça ao ator, afinal eu por muitas vezes
critiquei seu trabalho, mas nada como o tempo e um bom texto para mudar nossa
opinião sobre a interpretação de um ator. Espero que ele continue nessa trilha.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
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