“Amores Roubados” termina sem o “emparedamento” e consagrando-se com uma das melhores minisséries dos últimos tempos
Foto : teledramaturgia.com |
Ufa ! Faltou fôlego assistindo
nesta sexta-feira (17.01) o
último capítulo de Amores Roubados, que em minha singela opinião é uma das melhores minisséries
já produzidas pela Globo nos últimos tempos.
Mesmo com um final decepcionante, levando em consideração o fato de que
todos estavam esperando o “emparedamento”
do livro, é inegável que a minissérie nos prendeu do início ao fim com
um história envolvente cheia de
reviravoltas.
No
livro do autor Carneiro Vilela, “A Emparedada da
Rua Nova” no qual a
minissérie foi inspirada, a personagem
correspondente à Antônia (Isis Valverde) é emparedada na mansão da família
depois que o pai descobre que será avô de um filho de um malandro sedutor. A
História original passa-se nos longínquos
anos de 1800, e uma atitude dessa nos dias de hoje soaria exagerado. Assim atualizado para os dias de hoje o
“emparedamento” foi transformado em
metáfora com a morte de seu grande amor e a constatação de que ela foi a única mulher
que conseguiu quebrar suas barreiras.
O
forte apelo sexual mostrado em todos os
dez capítulos da minissérie foi um personagem importante para a trama.
Diferente do que acontece às vezes , as cenas sensuais foram totalmente
coerentes e cruciais para o desenvolver
da história.
O Elenco
. . . o que dizer do elenco de Amores Roubados ? Todos sem exceção foram excepcionais com seus
personagens.
Dira Paes, Patricia Pillar, Osmar Prado ,
Murilo Benicio e Cássia Kiss Magro já deram mais do que prova de que são grandes
atores, elogiá-los é “chover no molhado” . Mas em Amores Roubados eles
abusaram com interpretações
inesquecíveis. Destaque para o talento
da Dira que somado a sensualidade da
personagem lhe transformou na musa da
minissérie.
Ísis Valverde e Cauã Reymond se consagraram na pele da Antônia e Leandro.
Muito bom ver o crescimento deles a cada novo trabalho.
No
elenco vale destacar ainda Jesuita
Barbosa , o pernambucano que ganhou destaque no cinema e que foi a
revelação da minissérie vivendo o Fortunato. A Globo que não é boba, já contratou o rapaz e ele estará em uma das
próximas novelas da emissora.
Direção impecável do José Luiz
Vilamarim, locações e cenários realistas e uma trilha sonora excitante encabeçada por “Angels” e “Intro” do The XX também foram cruciais para o texto de George Moura.
Valeu a pena ficar acordado até tarde essas
duas últimas semanas para acompanhar um trabalho tão bem feito, com riquezas de
detalhes mostrando o respeito dos envolvidos com os telespectadores.
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
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