A
trama de Êta
Mundo Bom, do autor Walcyr
Carrasco, chega ao centésimo capítulo nesta quarta-feira (11.05), marcada
por um grande sucesso de audiência e monopolizando as redes sociais em seu
horário.
Em
alguns capítulos, a trama das seis chegou a
ter picos de audiência maiores que o da trama das nove Velho Chico.
Mesmo
com uma trama “circular” Êta Mundo Bom é
considerada um dos últimos sucesso do horário das seis, relembrando os bons
tempos da estreia do Walcyr na Globo
com tramas como O Cravo e a Rosa (2000), Chocolate com
Pimenta (2003) e Alma Gêmea (2005).
Porém
a repetitividade e os inúmeros giros dos
acontecimentos da trama em muitos momentos cansam. Não dá mais para
aguentar nenhuma tentativa do Romeu
(Kleber Toledo) em se casar com a Mafalda (Camila Queiroz); a Família da Cunegundes (Elizabeth Savalla) tentando
vender a fazenda; os planos mirambolantes da Sandra (Flávia Alessandra) e
Ernesto (Eriberto Leão) tentando dar um golpe na tia Anastácia (Eliane
Giardini) e Candinho (Sérgio Guizé). Às vezes eu tenho a impressão que com a excesão do reencontro do Candinho com a
mãe, a trama não andou nada.
Para
compensar esses giros, vale destacar o impecável trabalho da Bianca Bin na pele da Maria. Mesmo sem
ser a protagonista oficial, sua personagem acabou tomando ares de uma, e vem sendo uma peça chave para o desenrolar
dos acontecimentos de Êta Mundo Bom.
A Maria ficou tão querida ante o público, que o autor teve que dar uma
atenuada no mau-caráter do Celso ,
personagem do Rainer Cadete que vive
seu par romântico. Aliás o casal Maria e
Celso é o mais querido também entre os telespectadores.
Mesmo
com esses giros repetitivos é inegável que a trama é gostosa de ser vista.
Êta Mundo Bom nos remete aquelas clássicas novelas do horário da
década de 80 em que nos tornávamos público cativo, sentadinhos à frente da tv
naquele horário certinho. Mesmo com a possibilidade de vermos a trama em várias
outras plataformas, com o próprio Globo.play
da emissora, o gostinho de vê-la na tela da tv tem um gosto mais do que
especial.
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
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