Chegando
a sua última semana Totalmente Demais  continua se firmando com uma das
melhores novelas do horário das sete dos 
últimos tempos. 
        A
trama que inicialmente parecia que iria se esvair depois do término do concurso
que movimento praticamente metade da novela, 
se mostrou ainda mais interessante com os novos entrechos criados. Aliás
, os autores Paulo Halm e Rosane
Svartmann foram peritos em dividir a trama tão linearmente. 
        Segurou
o romance do Arthur (Fábio Assumção ) e Eliza (Marina Ruy Barbosa) para depois
do concurso dando todo o glamour que a relação deles pedia. Depois veio a
estratégica volta da Sofia (Priscila Steimann); a gravidez da Lili (Viviane Pasmanter); a adoção do filho da Carolina (Juliana Paes) e deixou para essa
reta final os principais desfechos sem deixar o público em nenhum momento perder
o interesse na trama. 
        Engraçado
é que no meu trabalho, os colegas que sabem que sou fissurado em novelas, me
perguntam sobre os acontecimentos da trama e os próximos passos. Colegas que
enchem o peito em dizer que só assistem séries em canais por assinatura,  também estão acompanhando Totalmente Demais.  Algo ocorrido nesses últimos anos só com a
trama de Avenida
Brasil, do João Emanuel Carneiro, no ar em 2012. 
        Assim
Totalmente Demais acabou se transformando em um “novelão”  do horário das sete, sendo mais comentado até
que a trama do horário nobre.  A própria Globo  com receio de finalizar a trama,  estendeu para a segunda-feira dia 30 o seu
final, dando-lhe mais um capítulo de vida,  espremendo da novela até a última gota de
sucesso. 
        O mais
interessante é que, diferentemente de Cheias de Charme (2012), trama das sete que também
teve um grande sucesso,  Totalmente Demais não trouxe nada de novo. É , como os autores
definiram no início da novela, um conto de fadas moderno. Foi tão moderno que
tocou o nosso coração e apetite para  ver
novelas como não ocorria no horário desde os clássicos da década de 80, que eu
sempre tenho prazer de comparar Totalmente Demais. 
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa

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