Mais uma narrativa inovadora que a Globo testou ao apresentar o Supermax, seriado criação do José Alverenga Jr, Marçal Aquino e Fernando Bonassi, que chegou ao fim nesta terça-feira (13.12)
totalizando 12 episódios.
Misturando reality com suspense e
terror, o seriado deixou muito a desejar, principalmente até o 5º episódio onde era focado apenas o confinamento
dentro do presidio e a difícil relação entre os participantes. Cansou muito rápido aquela disputa por
comida, liderança . . . tudo que já vemos anualmente no Big Brother Brasil.
Do sexto episódio em diante a trama
começa a focar nos mistério que cercam o fato dos participantes terem sido
esquecidos, as consequências e doenças que os mesmos começam a apresentar. Só
no décimo episódio é explicado o grande
mistério de Supermax - a revelação das mutações que alguns personagens sofreram no decorrer do
confinamento. Esse episódio é quase um novo seriado, sem a participação de
nenhum dos confinados, vemos apenas garimpeiros que buscam riquezas no meio da Amazônia e são infectados por
radioatividade e são transformados em monstros.
Foi usado no seriado tudo que tinha de mais
moderno para dar a impressão máxima de realidade possível de cada cena e seus respectivos efeitos especiais.
Claro
que o elenco foi um show à parte. Cléo
Pires e Mariana Ximenes, as
estrelas do seriado, escaladas
exatamente para chamar atenção para a trama,
se entregaram de corpo e alma às personagens que dificilmente as veremos
fazendo novamente.
No elenco “menos conhecido” , destaque
para Nicolas Trevijano, na pele do
ex-padre Nando, e Ravel Andrade que
viveu o Dante, o mais novo participante do reality/seriado.
Mesmo com alguns prós, SuperMax foi um tiro no escuro. O público não se
envolveu com a trama. Faltou romance ,
apesar de ter dois pares formados dentro
do confinamento. Talvez não estejamos preparados a ver rostos brasileiros em série com uma vibe
tão americanizada.
Fonte:
Texto
: Evaldiano de Sousa
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