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Meus Personagens Favoritos da Andreia Horta



        Andreia Horta estreou na semana passada dando vida sua primeira vilã na Tv, e bastaram as primeiras cenas de Tempo de Amar,  a nova novela das seis,  para vermos que a Lucinda será mais um grande momento da atriz na tv.

        Fazendo teatro desde muito pequena, Andreia Horta é aquele tipo de atriz que transcende a interpretação e se transforma na personagem que defende em cena. É impressionante sua força cênica, vista desde os seus primeiros ainda pequenos personagens.



        Em 2001, aos 17 anos, saiu de sua casa para São Paulo para fazer Faculdade Paulista de Artes Cênicas. Lá também estudou  na Escola Livre de Santo André e integrou o Teatro da Vertigem por um ano, liderado pelo diretor Antônio Araújo.  Antes de se firmar   e se manter como atriz, vendeu  tortas de carne e bolo de laranja. Em 2005, começou escrever algumas coisas, que depois reuniu em um livro de poemas  surgindo o Humana Flor, que a atriz vendia na Rua Augusta por r$ 7,00.

        Mas o talento da Andreia Horta logo transcendeu e nós fomos presenteado com uma das atrizes mais completas da sua geração. Se alguém tinha alguma dúvidas ainda sobre o seu talento é só assistir ao filme Elis (2016), em que a atriz mais uma vez encarnou ao invés de interpretar uma personagem.

        Com uma carreira ascendente no teatro e cinema, na Tv Andreia Horta já escreveu seu nome com letras garrais na história da teledramaturgia, e é isso que vamos conferir através dos seus personagens nas novelas e minisséries.


Márcia Kubitschek de JK (2006)


        Andreia Horta estreou na tv em um papel de peso na trama da minissérie JK, da autora Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. A atriz interpretou na trama que homenageava o ex-presidente Juscelino Kubitschek,  a filha Márcia, que na trama assim como na vida real,  passou por alguns problemas de saúde. Andreia foi escolhida para o papel depois de ser vista por um produtor da Globo na peça  Crime e Castigo, uma adaptação da Obra de Fyodor Dostovebsky.


Renata de Alta Estação (2006)


        O Sucesso em JK, logo lhe rendeu um contrato com a RecordTv  e Andreia Horta foi uma das estrelas da novela Alta Estação, que a emissora tinha a intenção de fazer uma espécie de Malhação da casa. Na pele da Renata   brilhou mostrando a grande atriz que começava se formar diante dos nossos olhos. A novela,   da autora  Margareth Boury, acabou durando apenas uma temporada mas credenciou Andreia  para o hall das grandes estrelas que a RecordTv começa a colecionar para sua constelação.


Beatriz de Chamas da Vida (2008)


        Foi em Chamas da Vida com a visceral Beatriz, que a atriz mostrou de vez que era uma grande atriz. Sua personagem sofreu grandes mutações durante a trama de Cristianne Fridmann, e a Andreia Horta foi impecável em todas as nuances da patricinha que virava bad boy, e fechava a trama com uma grande personagem para o seu currículo.


Rosangela de A Cura (2010)


        Em 2010, Andreia Horta volta à Globo com status de grande estrela e ganha a protagonista do seriado A Cura, do autor João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein. Sua química com  Selton Mello  pegou fogo e foi um dos pontos altos da trama.


Bartira de Cordel Encantado (2011)


        Em Cordel Encantado, das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, Andreia Horta deu vida a bela e sensual Bartira, a terceira mulher do mulherengo Farid (Mohamed Harfouch). Ela é a única das três que tem filhos dele, três no total. No final da trama  ainda dá a luz ao quarto filho do casal.


Valéria de Amor Eterno Amor (2012)


        A Fogosa Valéria de Amor Eterno Amor, novela  da autora ElizabethJhin, foi um dos pontos altos entre as tramas paralelas. Ao conhecer Carlos,  o Barão, protagonista da trama vivido pelo Gabriel Braga Nunes, se apaixona completamente. Apesar de saber que Carlos só quer se casar com Elisa (Júlia Gomes), Valéria tenta domar o coração do peão. A moça não dá ouvidos para o que os outros falam e, mesmo contra a vontade da mãe, vive atrás dele, e os dois acabam transando. Mesmo assim, Carlos deixa bem claro que só vai se casar mesmo com Elisa. Para impedir que a filha fique com o peão, Carmen decide mandá-la para um convento. Quem faria tudo para ficar com Valéria é outro peão, Josué (Raphael Viana), que sofre por saber que ela é apaixonada pelo amigo. Em uma de suas loucuras amorosas, Josué invade o convento e beija Valéria. Na trama Andreia Horta testou sua veia cômica com as hilárias loucuras orquestradas pela personagem.


Celeste de A Teia (2014)


        Em 2014, Andreia Horta foi uma das protagonistas de outra série que fez história na Rede Globo. Na trama de A Teia, dos autores Bráulio Mantovani e Carolina Kotscho, ela deu vida a ex-prostituta Celeste, que se via em um amor bandido com Marco Baroni,  o personagem do Paulinho Vilhena. Os atores protagonizaram   cenas sensuais e com muita carga  dramática na história baseada em fatos reais.


Maria Clara de Império (2014)


        Em 2014, Andreia Horta estreia no horário nobre da Globo com uma das principais personagens da trama de Império, do autor Aguinaldo Silva. Maria Clara, sua personagem é uma renomada designer de joias, exclusiva das empresas da família. Filha mais nova do Comendador João Alfredo (Alexandre Nero), ambos tem uma relação muito especial, o que causa inveja e ciúmes de Maria Marta (LiliaCabral) , a mãe e esposa, e dos irmãos. No decorrer da trama essa relação é abalada pela chegada de uma filha bastarda que desestrutura totalmente, a antes doce e decidida Maria Clara.


Joaquina de Liberdade, Liberdade (2016)


        Apesar de sempre se destacar nos papéis de coadjuvantes nas novelas, faltava uma protagonista oficial ao currículo de Andreia Horta. Ela veio em 2016 com a Joaquina da trama de Liberdade, Liberdade, do autor Mário Teixeira. Com uma personagem forte nas mãos, Andreia não se intimidou e deu entorno de uma grande estrela à personagem, e mesmo nos momentos em que a trama principal da sua personagem era cozinhada em “banho-maria”,  brilhou  entrando de vez para o hall das grandes estrelas da sua geração.



Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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