Todo o glamour do rio dos anos 50 em
contraste com o seu submundo deram o tom
da série policial. Como os próprios
autores Mauro Wilson e Maurício
Farias (que também
responde pela direção artística) anunciaram nas entrevistas de
lançamento da nova série, Cidade
Proibida mostrou que seu maior trunfo era a época escolhida como espaço do tempo em que
a trama foi contada. A
reconstituição de ruas e biroscas nos deixam no clima da minissérie que
abusou da agilidade e tem uma narrativa que prende o telespectador à frente das
cenas que sem respirar já é surpreendido na cena seguinte.
No
elenco em total sintonia, destaque para a química entre Vladimir
Brichta e Regiane Alves,
cruscial para a empatia do público com os personagens.
As
luxuosas participações especiais de astros e estrelas da casa a cada novo
episódio revitalizavam a história.
Uma
pena que a série apresentada em parceria com Filhos da Pátria
às terças-feiras, acabou perdendo fôlego
e público a cada episódio. A troca de horário e a falta
de apresentação em algumas semanas contribuiu para isso.
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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