A trama de Orgulho e Paixão chega ao seu
centésimo capítulo nesta sexta-feira (13.07),
com uma boa audiência e colhendo os louros de uma ótima história. Marcos
Bernstein soube guiar de forma linear
sua história, que inicialmente foi taxada
de cópia das tramas de humor do estilo Walcyr Carrasco, porém logo
mostrou que aquele humor inicial era preciso para centrar o universo das
personagens, as Beneditas que representam cada uma um pilar feminino, e que conquistaram
o público graças ao ótimo texto e o
talento unido com empatia das suas intérpretes (Nathália Dill, Chandelly Braz,
Pâmela Tomé, Bruna Gripão e Anaju Dorigon).
Nesta atual fase, Orgulho e Paixão perdeu seus principais vilões - a Rainha do Café , Julieta Bittencourt
(Gabriela Duarte) e o comparsa de Susana (Alessandra Negrini), Olegário (Joaquim Lopes) , já que ambos
ensaiam uma redenção. Mesmo com a Susana da Alessandra Negrini,
brilhando de novo, a todo vapor ,
a empatia da personagem é tão grande junto ao público, que suas vilanias não surtem o efeito que a trama precisa para
o contraponto com a principal mocinha da trama, Elisabeta (Nathalia Dill). Com
isso, o autor teve que criar uma nova
personagem e há duas semanas a Lady Margareth, vivida magistralmente pela Natáliado Vale, vem roubando a cena fazendo
às vezes de nova grande vilã da novela. Como uma espécie de Odete Roitmann do século 20, a personagem vem abusando do
direito de ser má, e isso só atiçou
ainda mais o interesse do público pela trama.
O Autor reservou muitas reviravoltas na
trama para esta semana do
capítulo 100 – Mais entrechos do romance entre Ema (Ágatha Moreira) e Ernesto
(Rodrigo Simas) vão se desenrolar; além
da revelação do casamento falso de Camilo (Maurício Destri) e Jane (Pâmela
Tomé), que irá criar um novo conflito entre o casal e Julieta (Gabriela Duarte);
e uma das cenas mais aguardados da trama
até então – Julieta descobrindo a verdadeira história de Susana (Alessandra
Negrini), que será expulsa do casarão.
Orgulho e Paixão já
está no hall das melhores novelas do
horário desta década, e isso deve-se
além do elenco afiado, uma direção simples e cirúrgica, ao seu roteiro e
texto que soube como poucas
apresentadas no horário, filtrar
o melhor do melodrama folhetinesco
e mostra-lo de forma simples e leve, conquistando até um público menos
atento aos entrechos e a história propriamente dita.
Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa
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