Com um roteiro complexo, uma história
não comprada pelo público, e uma novela a parte em seus bastidores, O Sétimo Guardião chega ao  centésimo capítulo esta semana prometendo dar
uma reviravolta para salvar a  reta final
da história que prometeu e até então  aconteceu.
        Vai ter serial killer eliminando a
maioria dos personagens, revelações bombásticas, vilãs virando mocinhas, enfim
um apurado de cenas idealizadas para dar a guinada que a trama precisa para
tentar conquistar o grande público, que não comprou seu realismo fantástico. 
        Nesse saldo, em meio a grandes atores
fazendo figuração de luxo ou vivendo personagens caricatos, duas atrizes veteranas
e que sabem trabalhar um personagem como poucas  ganharam o status de protagonista e grande
vilã de O Sétimo
Guardião.    
        Isabela
Garcia e Elizabeth Savalla na pele da simplória Judith e da asquerosa beata
Mirtes, fazem valer e dão credibilidade cada cena que aparecem, e na falta de
personagens a altura de seus postos acabaram naturalmente correndo  pelas beiradas e tomando aos poucos posto de
protagonista e vilã, respectivamente. 
        Elizabeth Savalla,  com várias vilãs em seu
currículo, como a inesquecível Bruna de Pão Pão Beijo Beijo (1983),
 a Imaculada Avelar de A Padroeira (2001) ou a 
Jezebel de Chocolate com Pimenta (2003),  ganhou 
em O
Sétimo Guardião a beata fervorosa que ver pecado em tudo, mas como
todas as beatas do Aguinaldo Silva,
sempre tem um segredo cabeludo que mostram seu verdadeira caráter. Inicialmente
a Mirtes parecia uma personagem coadjuvante 
entre os vários que a trama trazia, mas 
bastou algumas cenas para ver que a Elizabeth
Savalla faria da Mirtes mais uma beata inesquecível do autor. Com o fraco
desempenho do perfil da Valentina (Lília Cabral),  a suposta verdadeira vilã da trama, não deu
outra, a Mirtes cresceu e hoje é uma das melhores  da trama e que vem segurando o posto de vilã
do horário nobre. 
        Isabela Garcia, que cresceu mostrando talento diante dos nossos olhos desde criança
quando se destacou  em tramas como Pai Herói (1979) e Água Viva (1980), e
adulta  protagonizou   tramas na década de 80 e 90, como Bebê a Bordo (1988), O Sexo dos Anjos (1989),
Lua Cheia deAmor (1990) e Sonho Meu (1993),
essa sim tirou leite de pedra e conseguiu com cenas minúsculas dentro de O Sétimo Guardião,
 muitas vezes sem falas, só como
olhos  em expressões faciais que são sua
marca registrada, mostrou  sua
importância dentro da trama, crescendo a cada novo capítulo, o que levou vários
sites cantarem que ela sim merecia ser a protagonista da novela. Sorte ou
merecimento,   o fato é que devido o afastamento de Bruno Gagliasso para tratar de um
problema de saúde, a Judith herdou todas as cenas do Gabriel, fazendo jus ao
título que timidamente e com muito trabalho a Isabela Garcia merece. 
Veja Também : 
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa 





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