Novela boa é assim mesmo, tem texto
elogiando toda semana. Bom Sucesso é um
desses casos – nos mostrando um emocionante natal fora de época culminando na reconciliação
de Paloma (Grazzi Massafera) e Alberto (Antônio Fagundes), a trama dos autores Rosane Svartman e Paulo Halm teve picos
de audiência e provou que uma novela pode sim ter audiência popular sem abrir
mão de um texto refinado, sutil e coerente.
Bom sucesso desde
seus primeiros capítulos se destaca pelo
pano de fundo literário com trechos de livros clássicos sempre citados pelos protagonistas ou outros personagens,
mas a trama vai além, sem abrir mão da linha folhetinesca, os autores conseguem
imprimir e apresentar uma trama simples, com entrechos conhecidos, mais tão bem emoldurados pelo belo texto e um
elenco escalado com mestria que encanta
a cada cena.
A Relação do Alberto e Paloma é outro
trunfo da trama. Poucas vezes uma relação assim de sexo oposto sem temática
sexual chamou tanta atenção do público. Eu torci pela reconciliação deles como por um final de novela tamanho o
magnetismo.
A qualidade de Bom Sucesso ainda
é mais evidente quando comparada a trama das nove A Dona do Pedaço, considerada um
fenômeno de audiência, mas que fica anos luz de distância em qualidade de
texto, roteiro e coerência.
Alguns site chamam o sucesso de Bom Sucesso de “Avassalador” – Eu chamo de um sucesso anunciado. A
trama foi muito bem alicerçada e os autores souberam apresentar a espinha
dorsal interessante no início que foi só tomando formas melhores ainda no
decorrer do enredo.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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