Produção requintada, elenco em sintonia , direção perfeita . . . o que falta ao remake de “Éramos Seis” que ainda não empolgou?
Quando ouvi as primeiras notícias sobre
o remake de Éramos Seis a
comemoração foi imediata, tenho na memória da versão de 1994 fresquinha comigo,
acompanhei praticamente do início ao fim, mesmo pelo SBT, a versão que foi espetacular com Irene Ravache brilhando na pele da Dona Lola.
A versão
atual tem todos os ingredientes para se tornar um novelão – Glória Pires como protagonista, encabeçando um elenco em total sintonia – o que foram até
agora sua cenas como o Antônio Calloni,
que faz o esposo Júlio, uma entrega magistral do casal. Isso sem falar em Maria Eduarda Carvalho (Olga) e Simone Spoladore (Clotilde), irmãs de Lola, que já são o destaque da trama com suas
hilária e introspectiva personagens, respectivamente.
Nesse elenco vale destacar também a
escalação “mirim”, os filhos da Lola – Xande Valois (Carlos), Pedro Sol Victorino (Alfredo), Maju Lima (Isabel) e Davi de Oliveira (Julinho).
Somado a isso a produção requintada e
reconstituição de época que enche os olhos e a direção perfeita de Carlos Araújo, os quase 20 capítulos da
trama já seriam suficientes para seduzir o público e manter a audiência das
tramas anteriores.
Porém infelizmente isso não ocorre, a
cada capítulo a trama não decola, e eu
particularmente confesso que ainda não
me apeguei à Éramos Seis. Claro que adoro ver a Glória Pires carregando a trama nas costas, isso no bom sentido
mesmo da expressão, que está magistral como a Dona Lola, dando uma nova
roupagem a personagem já imortalizada por Nicette Bruno e 1977 e a Irene em 1994, mas falta um tempero e ingrediente que faça
a história sair do lugar comum.
Tenho esperança que na passagem de tempo
(a novela se passa em 1920 e sofrerá um salto de 20 anos) a trama consiga o
empurrão que precisa para decolar e
fazer jus a suas antecessoras.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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