Duas grandes atrizes da sua geração que além do talento tinha como destaque a elegância nata ao interpretar
Esta foi uma semana difícil, perdemos dois grandes nomes da
nossa teledramaturgia, atrizes que ajudaram a fazer a história das novelas, duas mulheres
lindas e acima de tudo a frente do seu tempo - Maria Lúcia Dahl e Ilka Soares.
Maria Lúcia Dahl, atriz e escritora, nos deixou na
quarta-feira (15.06), aos 80 anos. Maria Lúcia passou os últimos dias internada em um
hospital particular no Rio de Janeiro, cidade onde morava. A Atriz morava na
Retiro dos Artistas, onde vivia há 2 anos.
Maria Lúcia Dahl interpretou inúmeros personagens na
teledramaturgia brasileira, em destaque para a década de 80 e 90, onde foi mais
atuante. Participou de produções como Dancyn´Days
(1978), AnosDourados (1986), Cambalacho (1986), O Primo Basílio (1987),
Anos Rebeldes (1992)
e Torre de Babel (1998). Seu último trabalho em novelas foi em 2011, na
trama de Aquele Beijo. Maria Lúcia
deixa a filha Joana Medeiros, também atriz, e famosa por ter sido a estrela da trilha internacional da trilha da novela A Gata Comeu. Mãe e
filha fizeram um ensaio de nudez para
revista Playboy em 1985, marcado por muita polêmica devido a idade de
Joana, apenas 16 anos.
Na manhã desse sábado fomos surpreendidos por mais um perda,
a atriz Ilka Soares, considerada
uma das mulheres mais bonitas da década de 50 e uma das grandes profissionais
da sua geração. Ilka estava internada em
uma clínica fluminense para se tratar de um câncer.
O Destaque como modelo
na década de 50 chamou atenção dos produtores de Tv e cinema e o que a fez logo migrar para a carreira de atriz.
Entre as novelas que integrou
vale destacar grandes momentos em Anjo Mau (1976), Locomotivas (1977),
Elas por Elas (1982),
Champagne (1983),
Corpo a Corpo (1984),
Mandala (1987),
Que Rei Sou Eu?(1989), Barriga de Aluguel (1990)
e Rainha da Sucata (1990). Seus últimos
trabalhos na tv foram em 2006, em um dos episódios de A Diarista, na Rede Globo e em 2007, na série Mandrake , da HBO Brasil.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa
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