Produção brasileira mais
assistida nos cinemas em 2021, o filme Marighella, que marcou a estreia de Wagner
Moura como diretor, foi apresentada em edição especial na TV
Globo,
na semana passada, com cenas extras e
exclusivas. Derivada do filme homônimo, a obra - uma coprodução com a Globo
Filmes - retrata a história de um baiano que luta por seus ideais no
período do regime militar, enquanto procura cumprir a promessa de encontrar o
filho, de quem manteve distância para protegê-lo.
Figura contraditória, Marighella – por ter sofrido terror na
ditadura , causou terror. Explicando de maneira
simples, a narrativa do
filme/série mostra o contexto histórico conturbado e cheio de versões
diferentes que circudam o trajeto revolucionário do protagonista, parte da
história do Brasil já contada em exaustão em várias outras produções , filmes,
séries , minisséries, mas nunca nos cansamos de rever.
Seu Jorge, tinha que ser o Marighella, a interpretação do ator é um dos pontos fortes
da série, impossível imaginar a produção sem a personificação dele como o
guerrilheiro.
Bruno Gagliasso é outro que entrega tudo
na pele do policial Lúcio, correspondente no filme ao Sérgio Paranhos Fleury.
As cenas extras apresentadas na minisséries, focaram na vida pessoal do Marighella,
onde brilhou , como era de se esperar, Adriana Esteves vivendo Clara ,
esposa do protagonista.
Apesar das polêmicas que envolveram a abordogem do personagem, Wagner
Moura mostra Marighella como um herói negro dos anos da ditadura, apesar
de que para os padrões de hoje ele estaria mais
para terrorista e nem seria reconhecido como negro por ser filhos de um
italiano com uma mulher de etinia Hauça, o filme/série é mais um marco da
teledramaturgia nacional sobre nossa ditadura.
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Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
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