“Fuzuê” estreia com capítulo esfuziante, mostrando que tem ingredientes para manter o sucesso no horário
Nova trama das sete, escrita pelo autor Gustavo Reiz,
tem aquela difícil missão para uma novela - estrear depois de um estrondoso sucesso – Vai na Fé, da Rosane Svartmann, superou
todas as expectativas e deixou o Brasil com a aquela sensação de orfandade.
As “loucuras” do primeiro capítulo de Fuzuê me lembrou
muito o estilo das clássicas novelas do horário das sete da década de 80 e 90,
estilo consagrado no horário. Tudo muito colorido e cheio de acontecimentos.
É uma novela com “tudo
dentro” , relembrando aqui o slogan de A Lua meDisse(2005), do Miguel Falabella, porém com pontos
importantes marcados através de seus protagonistas.
Nicolas Prattes, impressionante como ele consegue se
transformar tão rapidamente nos personagens. O Tímido Miguel, em nada lembra o
denso Diego de Todas as Flores. O
personagem já tem o estilo que vai seduzir o público com sua bondade e timidez.
A química com a Giovana Cordeiro, na pele da Luna, promete ser um dos pontos fortes de Fuzuê. Aliás a Giovanna também foi a grande
estrela desse primeiro capítulo brilhando
nas cenas de dramas, a procura
da mãe, ou as de humor nos encontros com
Miguel, que terminou com uma grande chuva de bolo.
Marina Ruy Barbosa apesar de ainda alguns exageros com a vilã Preciosa
nesse primeiro capítulo, também espero grandes cenas e momentos dela na trama.
Vale destacar ainda o clima nostálgico
de ver juntos novamente ela e Felipe Simas, os eternos Sapo e Elisa de Totalmente Demais (2015).
Só que em Fuzuê eles
não serão nada “fofos”.
A Acelerada abertura da novela ao som do Michel Teló, foi uma espécie
de mostruário do que vem por ai, mais uma acerto da emissora em uma década de
poucas aberturas que fazem jus à suas tramas.
Estou aqui na torcida para que a estreia do Gustavo Reiz
na Globo seja realmente um grande Fuzuê.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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