Pular para o conteúdo principal

Enquete e10blog

10 Destaques de “Vai na Fé”

 


        Rosane Svartmann vem se tornando  um dos grandes nomes como novelistas  dos últimos anos – Finalizando agora Vai na Fé, a autora se consagra novamente no horário das sete com um sucesso, assim como Totalmente Demais (2015) e Bom Sucesso (2019), em parceria com Paulo Halm.

        Vai na Fé  foi muito além de uma novela “evangélica”,  como anunciada no início das divulgações pela imprensa, é em sua essência uma novela sobre a Fé, em todas as  suas  formas.

        Rosane criou entrechos e personagens reais e apaixonantes. A Sol,  o Bem ou a Kate são personagens que podemos encontrar características em pessoas que nos rodeiam, mas ao mesmo tempo tem as pinceladas do texto que os tornam  inesquecíveis e viscerais dentro da história.

        A Novela termina com a melhor trama do ano até então,  consagrando  Sheron Menezzes  como grande estrela , e corrigindo um erro de anos, dando a atriz a protagonista que sempre lhe foi tirada.

        Abaixo cito 10   destaques desse elenco espetacular que fizeram  de Vai na Fé um palco  aplaudido a cada novo capítulo.

       

Sol  / Sheron Menezzes



        A Sol  é  sem dúvidas  a grande personagem do ano, muito mais que uma protagonista evangélica, ela se mostrou uma mulher de várias   nuances que fez com que várias outras se identificassem. A ótima interpretação  da atriz,  somada ao texto perfeito da Rosanne Svartamnn transformaram Vai  na Fé    nesse sucesso,  o que só enriqueceu ainda mais o trabalho da Sheron à frente da personagem que estava reservada a ela há anos. 

        Sheron Menezzes já havia mostrado em vários outros personagens ditos coadjuvantes, mas que em muitas vezes  tiveram  ares de protagonismo, todo o seu talento e competência para encarar qualquer protagonista, mas talvez  essa espera de 20 anos se explique pelo fato de só agora, com essa mudança de consciências uma personagem do viés da Sol pudesse ser escrita da forma que foi e estava reservada a mesma com certeza. Impossível imaginar outra atriz nesse posto.

 

Benjamim  / Samuel de Assis



        Samuel de Assis é outro ator do elenco de Vai na Fé que tem uma grande bagagem e só agora ganhou seu primeiro protagonista oficial, trabalho que lhe deu  uma grande projeção nacional. Do Sergipe, o ator já fez mais de 16 séries  nos últimos anos e inclusive é um dos integrantes do elenco de Rensga Hits, série da Globoplay que estreia na Globo na próxima semana. Além dos bons entrechos do personagem, seus dramas e amores, a dobradinha com CarolinaDieckmann e Sheron Menezzes enriqueceram muito o trabalho do ator. Porém a representatividade do Benjamin também é um fator importante e mais um ponto positivo de Vai na Fé – As pessoas se identificam com o homem negro,  advogado,   bem sucedido.

 

Lumiar / CarolinaDieckmann



        Ela já teve mocinhas, vilãs protagonistas em todos os horários,  mas sem dúvidas a Lumiar nos mostrou um dos melhores momentos da Carolina Dieckmann na teledramaturgia.  Com uma personagem complexa e cheia de nuances – Lumiar foi um campo repleto  de oportunidades para sua intérprete.

        Apresentada nas chamadas da trama como a grande vilã,   sabemos que as vilãs  da autora tem essas características dúbias humanas e que em muitos momentos, escondem suas fraquezas atrás de uma carreira muito bem sucedida – Assim como a Lumiar foram a Carolina Castilho, vivida pela Juliana Paes  em Totalmente Demais (2015) e a  Nana , vivida pela Fabíula  Nascimento em Bom Sucesso (2019).

        A intérprete ganhou da autora grandes momentos, em destaque para quando Lumiar descobre o verdadeiro caráter do Théo (Emílio Dantas). Depois de ouvir da Kate todo o relato da trajetória doentia do então namorado. O Embate entre eles,  num  misto de medo e ao mesmo tempo força da Lumiar em bater de frente com Théo foi impactante e muito enriquecedor para trama e para a personagem.  Não posso deixar de citar também sua dobradinha com Cláudia Ohana, em destaque para a cena final, da morte da Dora, numa despedida entre mãe e filha emocionante e sensível.

        A Carolina já foi aclamada por outros personagens como a Camila de Laços de Família (2000),  a Isabel/Lindalva de Senhora do Destino (2004) e seu último grande momento na tv -   a Leona de Cobras e Lagartos (2006). Ela precisava da Lumiar, uma personagem muita rica dramaturgicamente e total diferente do que ela já havia feito até então, para marcar a serenidade da sua carreira e confirmar um talento nascido lá na Açucena de Tropicaliente (1994).

 

Lui Lorenzo / José Loreto



        José Loreto foi outro ator que teve um grande personagem dentro da trama – Ele vinha de um personagem totalmente diferente na trama de Pantanal (2022), e que também teve uma grande repercussão, ou seja ,  o personagem seguinte precisava ser um estouro – E assim o Lui foi. Over ao extremo com o perfil pediu,  José Loreto brincou de fazer toda a atmosfera do Lui Lorenzo dar certo  e logo nas primeiras cenas conquistou uma legião de fãs, dentro e fora da trama. Ele praticamente nem descansou do peão da trama rural e mergulho no universo  das estrelas da música.  Antes da estreia da novela ,  José Loreto contou em entrevistas que os cantores Latino e Sidney Magal  serviram de inspiração para o Lui, um cantor quase caindo no ostracismo com uma pegada latina. Mas a trajetória do Lui dentro de Vai na Fé foi muito além . . . do cafajeste que dava em cima de toda mulher que aparecia em sua volta, foi se transformando em um homem consciente,  que superou a verdadeira paixão por Sol (Sheron Menezzes) e ensaia um final feliz, pelo qual eu torço muito, com Lumiar (Carolina Dieckmann).

        José Loreto tem muitos personagens cheio de características singulares em sua carreira – Como o dançarino Darkson de Avenida Brasil (2012), o doce Candinho de Flor do Caribe (2013), o patológico  vilão Pedro de Boogie Oogie (2014)  entre outros,  e o Lui entra para essa seleção coroando mais um bom trabalho do Loreto.

 

Théo / Emílio Dantas



        Poucas vezes vemos em tramas do horário das sete um vilão tão complexo e completo como o Théo de Vai na Fé, que além de ser   bem escrito,  Emílio Dantas esteve  do início ao fim irretocável. Entre as características do vilão,  o que mais chamou atenção no personagem foi o fato dele ser um abusador de mulheres em todos os níveis , conseguiu traumatizar todas as mulheres que o rodearam, e mesmo assim conseguiu sair ileso.

        A Patologia de Théo foi sendo mostrada aos poucos através do padrão de suas vítimas, quase todas negras que lembravam a Sol,  o que ficou ainda mais explícito quando ele começou uma relação,  mas que abusiva,  com Kate (Clara Moneke).

        Ao mesmo tempo que foram mostradas  de forma discreta as cenas angustiantes do abusos do personagem contra suas vítimas,   o máximo que o horário das sete permitia, Emílio Dantas conseguiu dar credibilidade com maestria ao Théo,  que diferente de outros abusadores mostrados pela teledramaturgia,  ele é um homem bem sucedido, bonito , casado  . . .ou seja,  a autora quis mostrar que esse abusador pode ser aquele cara aparentemente bacana, um amigo, um vizinho ,   que dificilmente alguém acreditaria que fosse.

        Sem dúvidas o Théo é o melhor personagem do Emílio Dantas  - Um vilão que  reúne todos os defeitos possíveis de um ser humano e ao mesmo tempo  transborda carisma e humor sarcástico e ferino.

        Nessa reta final teve momentos de alivio dentro da sua densa trama,  quando a autora usando  do talento de cantor do ator, criou cenas em que ele literalmente cantou ao lado de Lumiar (Carolina Dieckmann) ou com o Rafa (Caio Manhete)  - Um vilão que canta e encanta, graças a texto primoroso e a interpretação idem.

        Vale lembrar que o Emílio Dantas  já deu vida a grande vilões – O Invejoso Pedro de Além do Tempo (2015) e o traficante Rubinho de A Força de Querer (2017),  mas a repercussão de Vai na Fé,   como praticamente de tramas das nove, deu ao Théo esse status  de grande personagem dentro do currículo do ator.

 

Wilma Campos / RenataSorrah



        Intérprete de memoráveis personagens da nossa teledramaturgia como a Heleninha Roitmann de Vale Tudo (1988), a Pillar Batista de Pedra sobre Pedra (1992), Zenilda de Iolanda de A Indomada (1997) ou a inesquecível vilã Nazaré Tedesco de Senhora do Destino (2004), Renata Sorrah não precisa provar mais nada, porém a tv há anos lhe devia uma personagem a sua  altura  – a ex-atriz Vilma Campos de Vai na Fé,  foi essa personagem. Começou tímida, parecia não passar de apenas a mãe do personagem Lui com tiradas engraçadas! Ledo engano! Wilma Campos tomou as rédeas dos seus entrechos e brilha  em todas as cenas que participou.

        A Autora fez questão de homenagear a grande atriz que estava em seu elenco com cenas memoráveis da Wilma invejando e se lastimando de ter perdido várias personagens da nossa teledramaturgia para outras atrizes, o que ao mesmo tempo reverenciou o gênero dentro de Vai na Fé.

        Wilma sempre faz questão de citar frases emblemáticas de peças famosas  ou recriar brevemente cenas de novelas que deveria ter protagonizado , mas não conseguiu por que lhe puxaram o tapete. Segundo Wilma, era dela os papéis das gêmeas Bracho de A Usurpadora, mas a mexicana Gabriela Spanic lhe roubou a personagem. Era  para ter vivido a Camila em Laços de Família (2000), mas perdeu para Carolina Dieckmann. Conseguiu viver   outras protagonistas memoráveis como a Nice da primeira  versão de Anjo Mau (1976), a Jô Penteado de A Gata Comeu (1985) e a Branca Letícia de Barros Mota de Por Amor (1997).

        Outro momento marcante da Wilma foi, depois do sucesso do seu filme,  o encontro como os autores WalcyrCarrasco, João Emanuel Carneiro e Glória Perez em um restaurante. Mais uma vez Wilma se lastimou por ter perdido personagens das novelas dos autores para outras intérpretes - A Flora que perdeu para a Patrícia Pillar em A Favorita (2008);  a Clara de Barriga de Aluguel (1990), quando foi preterida pela  Cláudia Abreu e a Maria da Paz que foi vivida pela Juliana Paes e A Dona do Pedaço (2019).

        Bom demais ver uma atriz do nível da Renata Sorrah sendo respeitada  por sua carreira e ganhando uma personagem na qual possa  trabalhar, brilhar e mostrar seu já consagrado talento.

 

Dora / Cláudia Ohana



        Ela se despediu de Vai na Fé faltando um mês para o seu término protagonizando uma das cenas mais emblemáticas e  emocionantes da novela – Assim a Dora se transformou em uma das maiores e melhores personagens vividas pela Cláudia Ohana, outra veterana do elenco que brilhou como merecia. Dora é a personagem mais de bem com a vida da história e mesmo depois de descobrir um câncer incurável se manteve assim , preparando sua família  e nós telespectadores para a fatídica  despedida. Apesar de todo esse drama teve uma despedida solar, como foi toda a trajetória da personagem.

          Claudia Ohana foi um espetáculo a parte. Soube construir a Dora  de uma forma tão magistral que o público se apaixonou e ficou difícil  saber que teríamos que nos separar dela antes do término da novela. A Atriz que sempre esteve em destaque com papéis mais pincelados – vide a Natasha de Vamp (1991) ou a Isabela de APróxima Vítima (1995), se despiu da vaidade e se entregou por completa a Dora.

 

Clara / Regiane Alves



        A Novela Vai na Fé  nos apresenta um leque de personagens incríveis, e a Clara da Regiane Alves, é mais uma desta lista.  Regiane brilhou nas cenas de confronto com a Sol, com o Théo  quando resolveu finalmente abrir os olhos, mas o grande destaque da personagem na trama foi sem dúvidas o relacionamento homoafetivo com Helena (Priscila Sztejnman). O Romance quase foi limado com os adiamentos do tão esperado primeiro beijo delas, porém depois de uma pressão  do público, o romance deslanchou e o receio da Globo, que o público mais conservador, pudesse se afastar da trama anunciada como pano de fundo evangélico.  

 

Kate / Clara Moneke



        O Que dizer da Clara Moneke,  a grande revelação e estrela de Vai na Fé, logo na sua estreia! O que aconteceu com ela, poucas vezes  ocorre na teledramaturgia, uma atriz explodir e se destacar assim logo em sua primeira personagem como se tivesse uma vasta experiência nisso  -Lembro-me aqui que isso ocorreu com a Lucélia Santos em Escrava Isaura (1976); a Letícia Sabatella em O Dono do Mundo (1991), a Mel Lisboa em Presença de Anita (2001) e mais atual com a Vitória Strada em Tempo de Amar (2017), praticamente só acontece de 10 em 10 anos, digamos assim.

        Clara Moneke recebeu a Kate de presente da autora e não desperdiçou uma cena sequer – brilhou  em todas, no  humor e no  drama com a mesma maestria, o que só enriquece ainda mais o trabalho da estreante.  Bastaram as primeiras semanas para a Kate cair no gosto do público e sua intérprete pipocar em  todos os  site e programas que cobrem tv. Na Globo ela se tornou grande estrela com direito  a participação no Domingão do Huck e entrevista no Conversa com Bial – Algo inimaginável para uma atriz em seu primeiro trabalho, mas neste caso  muito mais que merecido. Salve Kate,  Salve Clara Moneke!

 

Rafa / Caio Manhente



        Na pele do filho  do grande vilão da história Caio Manhente  construiu uma Rafa com muita sensibilidade, sem exageros e sem deixar faltar nada que o personagem lhe pedisse. Com problemas emocionais  por causa da relação tóxica com o pai,  Rafa  foi se mostrando no decorrer da trama e acabou se tornando um personagem de peso e importante para a história.

        Sua dobradinha com Clara Moneke quando   o romance do  Rafa e Kate  começou,  foi o grande bum do personagem. O público torce pelo casal que começou complicado, com uma mentira , afinal ele era o filho do ex-amante dela, mas logo as arestas foram se aparando e eles se tornaram o casal teen principal de Vai na Fé, com maior torcida.

 

Veja Também:

Bom Sucesso 



Totalmente Demais 

Sheron Menezzes 


Carolina Dieckmann 


Emilio Dantas 


Renata Sorrah 


Mel Lisboa 


Fonte:

Texto: Evaldiano de Sousa

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Novelas Inesquecíveis – Hipertensão (1986)

        Neste mês de outubro um dos remakes da Ivani Ribeiro produzidos pela Globo completa 31 anos – Hipertensão que era uma adaptação do sucesso da autora Nossa Filha Gabriela ,   apresentada pela Rede Tupi em 1971.         A Autora mudou o nome de alguns personagens, inclusive o nome da protagonista, que de  Gabriela, passou para  Carina, incluiu  outras tramas à espinha dorsal e apresentou a novela que parecia uma novela das seis apresentada no horário das sete.         A novela  começava com a chegada do Teatro mambembe de Sandro Galhardi (Cláudio Cavalcanti)  à pacata cidade de Rio Belo e muda o comportamento de todos os habitantes. Carina (Maria Zilda Bethlem), a estrela da companhia, paixão de Sandro, volta à terra natal de sua mãe e conhece três simpáticos velhinhos: Candinho ( Paulo Gracindo ), Romeu ( Ary Fontoura ) e Nap...

Rapidinhas – 07.12.2024

  “ Tieta ”   o grande acerto no “ Vale a Pena Ver de Novo”         Mas do que nostalgia, a escolha de Tieta para o Vale a Pena Ver de Novo foi o grande acerto da Globo . Alma Gêmea precisava de uma substituía a altura e a trama oitentista, sempre aclamada   pela crítica e pelo público   veio na hora   certa.   Rever grandes atuações, grandes   personagens   e sequencia inesquecíveis será um deleite e para    a    nova geração ver uma novela desse nível, de uma época   em que se levava a sério fazer o gênero,   sem dúvidas uma viagem necessária.   “ Plumas e Paetês ”   no Viva         Plumas e Paetês (1980) vai ganhar uma reprise no Viva . A novela do Cassiano Gabus Mendes e Silvio de Abreu estreará no dia 20 de janeiro. A trama substituirá Corpo a Corpo (1984) e será exibida no canal pela primeira vez.   ...

“Abram suas asas, Soltem suas Feras” Dancin´Days entra na Globoplay esta segunda

        E o grande dia chegou . . . um dos grandes títulos esperados para ser resgatada pela Globoplay chega nesta segunda (13.02) á plataforma.          Impossível cantar esse refrão do clássico tema cantado pelas  Frenéticas e não ser levado imediatamente ao mundo da trama de  Dancin´Days ,  do autor  Gilberto Braga  que marcou a teledramaturgia nacional.          Dancin´Days  foi uma espécie de  Avenida Brasil   nos anos 70. O  mágicO mundo das discotecas era o pano de fundo para a rivalidade entre as irmãs Julia Mattos e Yolanda Pratini, vividas magistralmente por  Sônia Braga e Joanna Fomm .           O sucesso da trama elevou  Gilberto Braga  ao casting de grandes autores da emissora logo em seu primeiro trabalho em horário nobre e transformou  Sônia Braga...

#tbt #Malhação

        O Canal Viva ,   a partir da próxima segunda – feira   (21.09), vai reapresentar a primeira temporada de Malhação , exibida pela Globo em 1995 quando a novela teen estreou   e ninguém imaginava que fosse tão longe, com 25 anos completados agora em 2020.         Para   já ir matando saudades da novela o e10blog relembra no # tbt de hoje alguns post´s   publicados sobre ela. Malhação 20 anos - Personagens de Destaques  Malhação 25 anos  - 10 Estrelas  Malhação 25 anos  - 10 Grandes Astros  Novelas Inesquecíveis - Malhação (1995 à 2020)  10 Protagonistas de Malhação que viraram grandes astros  Os Casais Inesquecíveis de Malhação  As Vilãs de MALHAÇÃO Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa  

Rapidinhas - 21.06.2025

Jeniffer Nascimento em sua primeira   protagonista na Globo         Jeniffer Nascimento , atriz e cantora, está prestes a viver sua primeira   protagonista oficial na Globo . A Atriz volta   em Êta Mundo Melhor , trama do autor Walcyr Carrasco , com a Dita, que já foi sucesso em Êta Mundo Bom (2016), e agora ganha ares de protagonista da nova trama   ao   lado de Sérgio Guizé e Larissa Manoela .         O Autor   ainda vai aproveitar   o talento de cantora   dela   e   vai dar a Dita um novo entrecho   - uma caminhada para se tornar cantora.   “ Por Amor ”   de Volta Por Amor,   do Manoel Carlos , é a primeira   novela a ganhar   a batalha da Globoplay Novelas e será reexibido no Canal (Antigo Viva ) a partir de 07.07.2025. A novela   protagonizada por Regina e GabrielaDuarte , venceu a disputa contra Laços de Famí...

Rapidinhas - 09.08.2025

Remake de “ Vale Tudo ”   cresce na audiência , mas continua sendo   a grande piada da internet         O remake de   Vale Tudo conseguiu se livrar da incômoda marca de segunda pior audiência da faixa das 21h: com a média geral de 22,2 pontos, superou Um Lugar ao Sol (22,1) e deixou Mania de Você (21,1) isolada na lanterna. Depois de um início tímido, a trama de Manuela Dias engatou uma reação e promete crescer ainda mais com o mistério em torno do   assassinato   da   Odete Roitman ( Déborah Bloch) .   Porém   enquanto cresce em audiência, também   produz as melhores   piadas da internet. Tudo começou com a inserção dos bebês reborn na trama, passou pelo “morango do amor", que a autora confirmou e transformará em afrodisíaco, e agora rende memes que colocam de COP30 a lei Magnitsky no enredo. Internautas já “roteirizaram” situações absurdas, como Raquel ( Tais Araújo) indo parar no podcast err...

Rapidinhas - 02.08.2025

“ Hipertensão ”  primeira reprise da trama         Sucesso dos anos 80, Hipertensão (1986) será exibida no Globoplay Novelas a partir de setembro. A trama   da autora   Ivani Ribeiro , protagonizada   por Maria Zilda, ClaudioCavalcanti, Ary Fontoura , Cláudio Correa e Castro , Paulo Gracindo e ElizabethSavalla   entra no ar   a partir de   1º. de Setembro    substituindo a reprise de Plumas e Paetês (1980).   Edvana Carvalho , como Eunice, lavando nossa alma em “ Vale Tudo ”         Que Raquel( Tais   Araujo)    ou Heleninha   ( Paolla Oliveira) que nada , quem lavou nossa alma metendo a mão   na Odete Rotmann   ( Deborah Bloch ) foi a Eunice   mesmo!!   Edvana Carvalho , sempre gigantesca   em cena, procurou a toda poderosa para tirar satisfações   por ela ter tentado   humilhar sua filha. ...

Novelas Inesquecíveis – Dona Xepa (1977)

37 anos da última adaptação de Gilberto Braga para a Tv         A Novela Dona Xepa esta fazendo hoje 37 anos de sua estreia. A Primeira versão adaptada da peça de Pedro Bloch estreou dia 24 de maio de 1977  no horário das  seis da Globo .         A trama foi adaptada por Gilberto Braga que já vinha de outras adaptações de sucessos  no horário, como Helena (1975), Senhora (1975) e o fenômeno Escrava Isaura (1976). O sucesso de Dona Xepa abriu as portas do horário nobre para o autor, que no ano seguinte assinou  uma das principais novelas  da história da  teledramaturgia nacional, a inesquecível Dancin´Days (1977) , que atualmente é reprisada pelo Canal Viva . Adicionar legenda         A novela narra o cotidiano da feirante Dona Xepa ( Yara Cortes ), que criou sozinha  os filhos Rosália ( Nívea Maria ) e Edson ( Reinaldo G...

As Novelas de 2014

        Este ano no campo das novelas a teledramaturgia não foi muito feliz. Nenhum fenômeno do tipo Avenida Brasil (2012) ou Cheias de Charme (2012) , e muitas apesar de uma boa audiência não chegaram a virar uma coqueluche. Mas em compensação Joia Rara , novela das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid  foi a ganhadora do Emmy Internacional de Melhor Novela. Amor à Vida (Globo, 20 de Maio de 2013 à 01 de Fevereiro de 2014)         A primeira novela em horário nobre do Walcyr Carrasco terminou 01 de fevereiro de 2014 e foi exatamente esse último mês da novela que fez com o público se apegassem à trama. A transformação do vilão “Bicha má” Félix (Mateus Solano)  em protagonista foi o grande destaque da trama que deu para ele as duas cenas que finalizaram a novela. O Primeiro beijo gay do horário nobre global finalmente saiu entre os atores Mateus Solano e Thiago Fragoso . A Cena final de rec...

No Tema e Na Trilha do Fagner

        Fagner é meu conterrâneo, é  um dos grandes nomes cearenses no cenário nacional. O Cantor nasceu em 13 de Outubro de 1949 na cidade de Orós.         Aos seis anos ganhou seu primeiro concurso de música em uma rádio local cantando uma música em homenagem ao dia das mães.         A Carreira nacional desse nordestino começou de uma maneira muito imprevisível. Mudou-se para Brasília em 1970 para estudar arquitetura na Universidade de Brasília, e lá participou do Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com a música “ Mucuripe ”  em parceria com Belchior .  A Partir de então as músicas interpretadas pelo cantor passaram a conquistar os bares do sudoeste brasileiro.        O Primeiro compacto Fagner gravou em 1971, e depois que Elis Regina regravou “ Mucuripe ” o talento como cantor e c...