Globo entra de vez na era dos remakes

“Elas por Elas” , “Renascer” e “Vale Tudo”

A Globo resolveu entrar de vez na era dos remakes e tem 3 em produção ou engatilhados para estrear nos próximos 3 anos.

Elas por Elas, próxima novela das seis, escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão, remake e/ou adaptação do clássico do CassianoGabus Mendes exibido de 1982, estreia no próximo mês. A trama que conta a história de 7 amigas que se reencontram mais de 20 anos depois é mote central da história.

Em 2024, chega ao horário nobre o remake de Renascer (1993), trama que marcou a volta do Benedito Ruy Barbosa à Globo depois do fenômeno Pantanal (1990) na extinta Rede Manchete. A história será atualizada por Bruno Luperi, neto do autor e que também adaptou e atualizou o remake de Pantanal , exibido no ano passado, último grande sucesso no horário nobre global.

Em 2025, foi aprovado o remake de outro clássico do horário nobre para o horário nobre global -Vale Tudo (1989), do Gilberto Braga , a novela da Odete Roitmann ( Beatriz Segall).

Sabemos que o simples fato de um remake de uma trama de sucesso no passado não é receita de sucesso garantido. Claro que se citarmos Mulheres de Areia (1993) e A Viagem (1994) e mais recentemente Pantanal (2022) , o remake teve tanto ou mais sucesso do que sua original, porém remakes de outros clássicos como Irmãos Coragem (1995) e Pecado Capital (1998), praticamente passaram em branco pela nossa teledramaturgia.

Eu confesso que sou fã de remakes, principalmente de tramas que eu já havia assistido antes, para fazer as devidas comparações entre as versões e tal, mas essa escolha tão linear por remakes reflete a falta de criatividade e força para prender o publico nas história inéditas atuais. Até então depois do remake de Pantanal , as tramas seguintes no horário nobre - Travessia, e a que ainda está no ar Terra e Paixão , não chegaram nem perto do êxito do remake. Chega a ser perigoso imaginar que uma história inédita possa ser preterida a um remake, com o receito de não ser bem aceita pelo grande público.

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Fonte:

Texto : Evaldiano de Sousa

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