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Texto poético, atuações brilhantes – Um clássico chamado “A Sucessora” no Viva

 


        Neste sábado (19.08),  terminou a reprise de A Sucessora no Viva, uma das melhores reprises do Canal, principalmente para mim,  que até então, nunca tinha assistido a trama.

        A novela tem   um texto poético, atuações brilhantes – uma narrativa romântica pinceladas com doses de suspense que só enriqueceram a trama em seu conjunto.


       


        Uma impecável e detalhista reconstituição dos anos 20 e um show em cena de Suzana Vieira, a protagonista e Nathália Timberg sua antagonista, foram  o ponto forte de A Sucessora, adaptação do romance homônimo de Carolina Nabuco  por Manoel Carlos.

        Os diálogos, brigas e embates de Marina e Juliana,  foram o maior destaque da trama. As duas atrizes viveram ótimos  momentos na trama. Suzana Vieira,  que ainda estava na época em que fazia bons papéis dosados em uma temática dentro da trama, cita ainda até hoje a Marina Stein como um dos seus papéis prediletos.  



        Nathália Timberg  dispensa comentários. A Governanta que mantém viva a figura de sua falecida patroa  foi sem dúvidas seu melhor papel na TV. Era uma vilã, mas usava suas maldades mexendo no psicológico de Marina, o que a deixava ainda mais perversa. Inesquecível a cena em que louca Juliana se veste como Alice Stein e passa agir como a ex-patroa. Deu-me   orgulho de ter assistido estas cenas primorosas.

        Esse clima de mistério que se instaurou na trama cativou o grande público que fez de A Sucessora um estrondoso sucesso do horário das seis. A Certa altura , o autor fazia acreditar que Alice pudesse está viva, e até apareceu uma cena em que  Juliana e alguns empregados da casa carregavam pelos corredores um corpo de mulher e são  flagrados  por Marina  que encontra um sapato da mulher pela casa, Juliana explica que  o sapato foi presente de Alice para. Mas no final o mistério é esclarecido, Alice  que realmente  havia morrido,  na verdade havia tido uma filha com um romance da adolescência e ficado grávida, estério depois do nascimento do bebê, Alice  faz com Roberto acredite que ele não pode ter filhos, o que explica o contrangimento do mesmo quando Marina dar indícios de que possa está grávida.

        Com essa apresentação pudemos ver  ótimos em cena outros atores,  além de Susana e Nathália sempre tão citadas.



        Paulo Figueiredo com o doce, expressivo e inteligente Miguel; Arlete Salles na pele da esfuziante Germana Stein, Liza Vieira e prafrentex Adélia; Rosana Penna com a elegante Lúcia de Góes; Heloisa Helena, Madame Sanches; Sonia de Paula e a hilária e romântica Isabel entre outros.



        As saudosas MiriamPires e Célia Biar, como  a Dona Guilhermina e a Prima Filomena, respectivamente, foram outro espetáculo a parte na trama.



        Rubens de Falco, tão marcado por vilões nas tramas escravagistas dos anos 80, mostrou  um outro lado do seu trabalho com o galante  Roberto Stein.



        Um ótimo resgate do Viva, uma novela gostosa de assistir, que prendeu, surpreendeu e emocionou do início ao fim.

Veja Também:

A Sucessora 



Susana Vieira 



Rubens de Falco



Nathalia Timberg 1



Nathália Timberg 2 

Célia Biar 


Miriam Pires


Fonte :

Texto : Evaldiano de Sousa

 

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