Elenco em estado de graças, história com potência e direção primorosa marcam o primeiro capítulo de “Renascer”
        As comparações não faltaram-  “Na primeira 
versão foi mais forte, mais tempo , mais   explícito...”  enfim  eram
outros  tempos, e apesar  do remake 
ter copiado praticamente  a risca
a versão original do  Benedito RuyBarbosa, como Bruno Luperi, autor dessa versão , fez como o remake
de Pantanal,  Renascer  estreou com
ares de que vai marcar  a  história no horário.
        Elenco em estado  de
graças, história potente, direção primorosa, arte, trilha e fotografia idem,
marcaram essa  estreia  com um capítulo lindo que encheu nossos olhos
de beleza e esperança  para o horário.
        E por  falar no elenco
-Humberto Carrão espetacular como José Inocêncio.  Incorporou o personagem e  não lembra nem de longe o engessado Rafael de Todas
as Flores. 
        Maria Fernanda Cândido, Gabriel Sater, Chico Diaz, Antônio
Calloni, Matheus Nachtergaelle sensacionais.
        Edvana Carvalho, já pegou a jornada da   Inácia
pelo laço, e apresentou uma personagem ainda mais  rica  dramaturgicamente,
do  que a 
 já  espetacular 
feita pela saudosa Chica Xavier na  versão de 1993.
        Belize Pombal e Fábio Lago, os pais da Maria  Santa (Duda Santos), incríveis, em uma
sequência difícil, pesada sobre assédio e violência doméstica. Os olhares disseram
mais que o texto.
         Juliana Paes e
Enrique Diaz, juntos novamente,  como  em
Pantanal, parece que inventaram a
versatilidade cênica. Ela marcada por Gabriela, Maria da Paz, Bibi Perigosa ou
Maria Marruá, emplaca mais um nome  para
esse currículo - Jacutinga. Diaz, que nos encantou como Timbó de  Mar do Sertão no ano passado, já se transformou em outra
pessoa  numa caracterização cirúrgica que   só ele
consegue fazer.
        Claro  que um primeiro
capítulo é pouco para se ter a  noção da
força de uma novela, mas com a nostalgia contando a seu favor,  Renascer tem todos os ingredientes para repetir o sucesso de
sua  original.
Veja Também:
| Pantanal  | 
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa 
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