Podemos dizer que ano de 2022
foi um grande ano para Enrique
Diaz, o ator e diretor
peruano-brasileiro nos brindou com 2 grandes momentos na tv – o Gil Marruá no
remake de Pantanal e no mês passado entrou no horário das seis como
um sobrevivente da seca do sertão na nova trama das seis, do autor Mário Teixeira,
Mar do Sertão, o espertalhão e malandro Timbó, um tipo que o ator sabe interpretar com
maestria.
Enrique Diaz nasceu no Peru, filho da tradutora
brasileira Maria Cândida Rocha com o agrônomo e diplomata paraguaio Juan
Diaz Bordenave. Tem cinco irmãos, um
deles o também elogiadíssimo ator Chico Diaz. É casado há 25 anos com a
também atriz Mariana Lima, com quem tem 2 filhas.
Diaz foi um dos fundadores da Companhia dos Atores,
que dirigiu desde 1990 até 2012. E
apesar de ter demorado ganhar um papel a sua altura na tv, mesmo nos pequenos
papéis Enrique Diaz já mostrava o grande ator que é.
Premiadíssimo no teatro e no cinema, o ator participou de
mais de 5 peças como ator e mais de 10 como diretor. No cinema tem mais de 20
filmes em seu currículo entre eles Lamarca (1994), O Auto da Compadecida
(2000) e Carandiru (2003).
Na Tv estreou como ator na primeira versão de Pantanal (1990), da
extinta Rede Manchete, onde deu vida ao Chico Marruá, personagem filho
do personagem que ele viveu no remake agora de 2022. Foi galgando aos poucos, e a
cada personagem um novo destaque, personagens pequenos que cresciam graças a
interpretação ímpar do Diaz – Nos últimos anos seu talento foi reconhecido com escalação para personagens maiores como o Cláudio ou o Douglas das Minisséries Felizespara Sempre (2015) e Justiça (2016),
dois momentos marcantes em sua carreira, totalmente distintos e que mostram
outras facetas do seu talento.
Na Tv, Enrique Diaz
foi diretor também de duas tramas - Joia Rara (2013) e A Regra do Jogo (2015).
Para comemorar esse ano tão especial para o Enrique Diaz
o e10blog vai homenageá-lo nesse post relembrando seus maiores e mais marcantes
personagens na tv.
Chico Marruá de Pantanal (1990)
Chico Marruá marcou a estreia do Enrique Diaz na Tv.
Era uma participação especial, Chico era o filho de Gil (José Dumont) e Maria Marruá (Kássia KissMagro) que morre tragicamente nos primeiros capítulos da história. Depois de 32
anos, Enrique Diaz voltou no remake de Pantanal , atualmente no ar no horário nobre da Globo,
vivendo Gil Marruá, na primeira fase da trama. O personagem corresponde ao pai
de Chico que ele vivera na primeira
versão.
Aimbé de A Marulha (2000)
Depois da participação em Pantanal,
Enrique Diaz continuou fazendo algumas participações e brilhou em produções como nas minisséries Desejo (19990) , Anos Rebeldes (1992), Engraçadinha
(1995) e O Auto da Compadecida(1999); e
nas novelas IrmãosCoragem, remake de 1995 e Louca Paixão (1999) na RecordTv.
Em 2000, de volta a Globo , ele ganhou um dos papéis de
destaque na minissérie A Muralha,
da autora Maria Adelaide Amaral, dando vida ao Aimbé.
Eusébio de CordelEncantado (2011)
Depois de mais alguns trabalhos pontuais e 3 anos
vivendo Cláudio Gebara na série Filhos do
Carnaval, do canal
fechado HBO, Diaz volta a Globo
para integrar o elenco da trama de Cordel Encantado,
das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid.
Em Cordel Encantado ele deu vida ao sertanejo Eusébio, homem sofrido e
calejado, apegado aos valores e zelador
de sua família – A filha Açucena (Bianca Bin) e a esposa Virtuosa (Ana Cecília
Costa).
Claudio de Felizes para Sempre? (2015)
Em 2015, Enrique Diaz ganhou um dos protagonistas da minissérie FelizesPara Sempre, do Euclydes Marinho. O cínico Cláudio . O personagem,
um grande empresário corrupto era um
perfil o qual o ator nunca havia feito na tv antes e ele foi o grande destaque
da minissérie, com foco nas quentes cenas
que protagonizou com Paolla Oliveira na minissérie.
Douglas de Justiça (2016)
O Douglas, o perverso policial da série Justiça,
da Manuela Dias, foi outro grande
momento em cena do Enrique Diaz.
O ator brilhou em cenas complexas
e dramáticas ao lado de AdrianaEsteves que até hoje estão na memória do telespectador.
Newton de Treze Dias Longe do Sol (2018)
Em 2018, Enrique Diaz emplacou outra série para o seu currículo – Treze
Dias Longe do Sol, da Elena
Soares e Luciano Moura. A Tragédia urbana que se forma depois do
desabamento do prédio deixa muitas perguntas e procura por culpados – Diaz, que na trama deu vida ao calculista da obra
Newton da Nóbrega, também entra no jogo
de gata-e-rato que se instaura para se livrar
de culpas e prejuízos.
Plínio de Onde Nascem os Fortes (2018)
Em Onde Nascem os Fortes, série do George Moura
e Sérgio Goldenberg, Enrique Diaz afinou sua veia de vilão na
pele do delegado oportunista e corrupto Plínio, que se ressente por ter menos
poder do que o que gostaria. Na pequena cidade do Sertão ele serve a 2 senhores
fazendo jogo duplo como Pedro Gouveia (Alexandre Nero) e Ramiro Curió (FábioAssumpção), de acordo com seu interesse. Com o apoio de Rosinete (Déborah Bloch) aproxima-se de Aurora (Lara Tremouroux), portadora de Lúpus que tem a situação ainda mais agravada com a
presença tóxica do delegado.
Durval de Amor de Mãe (2020 /
2021)
Na trama de Amor de Mãe,
Enrique Diaz caiu nas graças do grande público ao dar vida ao faz tudo
Durval. O público se emocionava a cada novo emprego que o personagem tentava
manter para conseguir se aproximar da filha Carol (Duda Batsow). Até se fantasiar
de unicórnio para peça infantil ele fez.
O Texto bem interpretado pelo Enrique Diaz , os trejeitos do Durval eram o ponto forte do personagem que era um “boa vida”, mas tentava a todo
custo, a seu jeito , se firmar na vida.
Isso tudo sem falar que a pegada cômica foi o diferencial
dele. Podíamos até não aprovar o que ele
fez, abandonando a filha e tal, mas era impossível torcer contra .
Gil Marruá de Pantanal (2022)
Em 2022, após 32 anos da versão original de Pantanal, na qual Enrique Diaz estreou como
ator na tv, o ator volta agora consagrado vivendo Gil
Marruá, o correspondente a seu pai nesta versão. Diaz encantou o público na
pele do personagem e emocionou ao protagonizar cenas ao lado de Juliana Paes,
que viveu Maria Marruá, que entraram para a história da nossa teledramaturgia.
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Fonte:
Texto : Evaldiano de
Sousa
Pesquisa: www.wikipédia.com.br www.memoria.globo.com.br
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