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A Promessa
era que ele seria a nova “Carminha”
, mas o tom acima do Félix personagem do Mateus
Solano em Amor
à Vida acabou transformando-o em uma caricatura exagerada de um
grande vilão.
Os
trejeitos do personagem causou até um
desentendimento entre autor e diretor. Walcyr queria o Félix do jeito que está,
declaradamente gay e o Wolf
Maia preferia um perfil mais contido do personagem , ou seja ele
disfarçaria na trama sua homossexualidade. Mas o autor fincou o pé e o Félix nasceu assim
“purpurinado”!
O
Perfil exagerado do personagem na primeira semana , como era novidade, acabou seduzindo o público que estava carente
de um bom vilão, e não se cansava de falar mal da engessada Lívia Marine
(Cláudia Raia) de Salve Jorge (2012). Mas bastaram duas semanas para
esse tom exagerado cansar,
e de tanto o Félix “salgar a santa ceia” ou fazer “contas de rosário” ficou apelativo e caricato.
Uma
pena, pois o Félix
prometia ser um personagem para entrar na história da teledramaturgia, e eu
fico imaginando que se o perfil traçado pelo Wolf
Maia para ele não teria sido melhor. Mas agora é tarde
, o Félix já está concebido em 500 tons de rosa e dosa-lo a essa altura não dá mais.
Só
para fazer justiça vale ressaltar dois grandes vilões do Walcyr Carrasco que fazem
parte da história da teledramaturgia : A Violante que a Drica
Moraes viveu em Xica da Silva (1996) na Rede Manchete e Cristina da Flávia Alessandra em Alma Gêmea
(2005).
Fonte :
Texto : Evaldiano de Sousa
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