Fazer
esse post para Betty Faria é um
marco para o e10blog.  Há meses eu queria faze-lo, pois entre todas as seções  do blog, esta é a mais pessoal, afinal são os meus  (Evaldiano de Sousa) personagens preferidos
de  um ator ou atriz que admiro.
      No caso
da Betty Faria admiração é muito
pouco. Sou fã incondicional dessa “senhora atriz” que interpreta de uma forma
visceral e seduz os telespectadores com sua beleza e talento incomparáveis. 
     Excitei
em fazer o post por que há alguns meses 
o “Eu Prefiro Melão” , um dos
blog´s que me inspiraram a criar este,  fez  um
post mais do que especial relembrando os 10 melhores personagens da atriz.
Mesmo correndo o risco de repetir ou copiar um colega, não pude resistir e nem
posso fazer essa injustiça com uma das divas da Tv brasileira. 
   Então
vamos lá, aos meus 10 mais da Betty
Faria ! 
10º. Pillar de Avenida Brasil (2012) 

| Betty com todo o elenco do seu núcleo Foto : http://veja2.abrilm.com.br  | 
        Em
2012 Betty Faria entrou no meio da
trama de Avenida
Brasil do João Emanuel  Carneiro para abrilhantar a trama. A
Pillar personagem que ela viveu na novela deu um novo fôlego ao núcleo Cadinho
(Alexandre Borges) , e olhe que  ele já
tinha como estrelas  Déborah Bloch, Carolina Ferraz e Camila Morgado. A Participação de
Betty na trama foi impecável  e o público
se deliciou com as tiradas e os porres  da Pillar.
      Em 1998
Betty deu  vida a ardilosa Leonor da
minissérie policial Labirinto do autor Gilberto Braga. Na trama a atriz era
amante do personagem de Antônio Fagundes
e um das principais interessadas no assassinato do marido ocorrido na cobertura
do casal na noite de réveillon. 
8º. Antônia de De Corpo e Alma (1992) 

![]()  | 
| Com Tarcisio Meira e Maurício Branco Foto : http://1.bp.blogspot.com  | 
        Em De Corpo e Alma novela da autora Glória
Perez  a atriz viu sua personagem
Antônia ser  rejeitada pelo público. Na
verdade o público rejeitou o perfil da personagem, uma mulher passiva que via o
marido lhe trair e abandonar  assistindo
tudo e mostrando fraqueza. Mesmo com a rejeição a autora manteve o perfil do
personagem, e vale destacar a impecável constituição da atriz diante de uma
sofrível personagem dentro e fora da novela. 
       Betty Faria interpretou os mais
diversos tipos de mulheres, porém as que quebravam tabus , as que eram a frente
do seu tempo lhe renderam os melhores momentos na TV. A Glória da minissérie Anos Dourados  foi uma dessas
grandes mulheres do currículo da atriz. Na minissérie do Gilberto Braga   a personagem
era uma mulher desquitada nos românticos 
e hipócritas anos  50. Por esta
situação Glória teve que vencer  preconceitos 
para se impor nesta sociedade. 
      Duas Vidas dava seguimento às tramas realistas de Janete Clair. Porém a desapropriação de
uma rua do bairro do Catete, no Rio de Janeiro e a história das famílias que
sofreriam com essa desapropriação não despertou interesse do público. Betty Faria se destacou com a relação
de Leda Maria , sua personagem e o filho Téo (Carlos Poyart). Mas Duas Vidas ganhou maior destaque por ser a trama que marcou a
explosão de amor entre Betty Faria e
Mário Gomes , que saltou da trama para a vida real. Inesquecível a cena em
que Leda Maria precisava ir a uma festa e não tinha roupa apropriada. Tal qual Scarlet O´hara  no filme . . . E O Vento Levou , ela arranca a cortina
da casa e faz dela um vestido. 
     A Ligia
que Betty Faria  viveu em Água Viva novela do
autor Gilberto Braga  no ar em 1980  era uma mulher interesseira  e a trama frisava essa tentativa de ascensão
social da personagem. Mas o público  mesmo
assim se apaixonou por Ligia  que no
final descobriu o amor nos braços do 
Nelson Fragonard (Reginaldo Faria). 
4º. Marina Sintra de O Salvador da Pátria (1989)

![]()  | 
| Foto : .bp.blogspot.com/ | 
      Essa
personagem da Betty foi outra grande mulher representada pela atriz. Durona,
forte e decidida a Marina  Sintra era a
principal opositora política de Severo Blanco (Francisco Cuoco) em O Salvador da  Pátria  novela do autor Lauro César Muniz. Mas toda essa casca grossa que  ela teve que vestir para gerir os negócios da
família depois da morte do marido  esconde uma mulher cheia de desejos e que
acaba se envolvendo com João Mattos (José Wilker),  um homem casado. A Relação deles acabou
virando um prato cheio para os inimigos de Marina.  
     A
deliciosa trama de Baila Comigo marcou
a estreia solo do Manoel Carlos no
horário nobre. Na novela Betty Faria
esbanjou  beleza vivendo a misteriosa
professora de dança Joana Lobato. A personagem 
seduzia Caio (Carlos Zara), Quim e João Victor (Tony Ramos)  namorando 
com  este último. Joana acabou não
chamando atenção em meio aos outros personagens da novela, mas Betty Faria em cena é sempre Betty
Faria  e só a capa da trilha nacional
com  ela vestida de roupa de dança já
valeu a pena. 
      Em 1975
depois da censura ter impedido a primeira versão de  Roque Santeiro ir
ao ar , a Globo chamou Janete Clair às pressas para escrever
sua então melhor novela : Pecado Capital. A trama inaugurou a mudança de
estilo da autora e Betty Faria que
viveria  a Viúva Porcina de Roque Santeiro foi convidada para viver a protagonista de Pecado Capital , Lucinha. A Personagem
acabou virando um dos grandes momentos da atriz na TV  que emprestou sua beleza a romântica e
ambiciosa operária. Engraçado é que Betty
Faria  declinou do convite  para protagonizar Pecado Capital por não se identificar com o papel. Mas Daniel Filho fincou o pé e a convenceu
aceitar a Lucinha. 
      Esplendorosa!
Era assim que Betty Faria estava ao
viver a Tieta na novela homônima do autor Aguinaldo Silva. Ela  tinha
acabado de fazer a novela anterior ( O Salvador da  Pátria ) e emendou as duas tramas. Impossível
imaginar outra atriz na pele da imortal personagem de Jorge Amado. Betty Faria
abusou do direito de ser perfeita na pele da Tieta e
foi o destaque absoluto da novela, dando um show de beleza e talento. Poucas
vezes vi uma atriz tão à vontade interpretando uma personagem,   tanto
que  até hoje Betty Faria  ainda é chamada
de Tieta pelos  fãs saudosos.
 
Fonte : 
Texto : Evaldiano de Sousa 
Pesquisa : Wikipédia.com , teledramaturgia.com




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