Numa semana em que Os Dez Mandamentos se transformou em um épico e entrou para a história
da teledramaturgia nacional, a novela A Regra do Jogo, a concorrente apresentada pela Globo parece que anda em círculos com
se esperasse a trama bíblica terminar para continuar desenrolando seus acontecimentos.
Praticamente à três semanas que as cenas
são as mesmas. Atena (Giovanna Antonelli), se mal dizendo pelo fato de Romero
(Alexandre Nero) não ceder a seus encantos; Toia (Vanessa Giácomo) e Romero que
não se entendem, apesar de já ter ficado nítido no primeiro beijo do dois que a química não vai rolar. Isso sem falar no
jogo de gato e rato do Juliano (Cauã Reymond) e seu pai Zé (Tony Ramos); as
brigas na casa das famílias stewart (a pobre e rica); os rolos da Adisabeba
(Susana Vieira) com o filho Merlô (Juliana Cazarré) e as Merlozetes, ou seja
sempre as mesmas cenas.
Não acredito que o João Emanuel Carneiro não esteja deixando a trama fluir esperando
pelo término de Os
Dez Mandamentos, isso é força
de expressão, mas infelizmente é o que parece.
Tenho a impressão que tanto faz assistir
o capítulo de hoje, com o de amanhã ou de ontem, que
não iremos perder nada. Muito
triste ver uma trama que prometia tanto seguir um caminho covarde desses.
A Regra do Jogo tem
um dos textos mais fortes e interessantes já vistos numa novela, mas a
apresentação de forma errônea inicialmente, em que o autor frisou mais o mote policial do
que o folhetim , e o sucesso da trama bíblica da Record, fizeram com que o
público se assustasse e se desenterrasse
pela trama.
Gosto de A Regra do Jogo, mas sem a fluência
dos acontecimentos fica difícil
acompanhar.
Fonte
:
Texto
: Evaldiano de Sousa
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