Sem se preocupar em mostrar a história, “Velho Chico” se destacou pela fotografia e interpretações viscerais
O
primeiro capítulo de Velho Chico foi um
verdadeiro show de belas e fortes imagens, e o autor não se preocupou em pegar
o público mostrando a história, simplesmente encantou com a fotografia e as
interpretações viscerais do seu elenco.
O
que foram aquelas tomadas de retirantes com a Cyria Coentro e Chico Dias ? Por alguns momentos me senti diante
de uma tela de cinema.
Mas
a dona do capítulo sem dúvidas foi Carol
Castro, que com sua beleza e uma
interpretação impecável (exagerada ou
visceral? ) roubou as cenas na pele da Iolanda.
Aliás,
interpretações viscerais e quase teatrais não faltaram, como a Selma Egrei, que eu já quero fique a
novela inteira e o Rodrigo Santoro
que pelo visto vai valer o investimento.
O
autor não mostrou nada além do que à meses a imprensa divulgava. Foi um
primeiro capítulo simples sem muita informação e que soou como uma espécie de
“descontaminação” das tramas muitas realistas apresentadas no horário
anteriormente. Porém não faltou ousadia com nas cena em que a personagem da Fabíula Nascimento “saliva” pelo marido
no banho; brigas, já no primeiro embate entre os o coronéis rivais vividos pelo
Tarcisio Meira e Rodrigo Lombardi, e a nudez contextual da Carol Castro.
É
cedo para falar , principalmente levando em conta um primeiro capítulo. Afinal
de contas, Babilônia (2014) e A Regra do Jogo (2015)
também tiveram primeiros capítulos considerados ótimos e o resultado infelizmente não seguiu a mesma linha.
Mas Velho
Chico teve um diferencial. O primeiro capítulo não foi “impactante” e é exatamente nesta serenidade que eu aposto minhas fichas no sucesso da trama.
Fonte :
Texto :
Evaldiano de Sousa
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