Rock Story,
a nova novela das sete que estreia em novembro,
da autora Maria Helena Nascimento,
além de trazer uma nova história, a
trama também traz como novidade seu título estrangeiro.
Mas
engana-se quem pensa que isso é uma novidade.
Várias outras novelas brasileiras já foram batizadas com títulos
estrangeiros. Tudo dentro do contexto da história, claro!
Relembre algumas:
Boogie
Oogie (2014) e Dancin´Days (1978),
tramas do Ruy Vilhena e Gilberto Braga,
respectivamente, tinham como pano de fundo a era disco com a
chegada das discotecas no Brasil. Ambas foram batizadas como nomes que também
batizavam a principal casa de shows da
trama.
Chiquititas, remake de uma novela
argentina produzida por duas vezes pelo SBT,
a primeira de 1997 e 2001 e a segunda entre 2013 e 2015, manteve o nome
estrangeiro que traduzido para o brasileiro significaria “pequeninas” ou “pequena”.
Tropicaliente (1994), do Walther
Negrão e Kubanacan (2003), do Carlos
Lombardi, tinha uma pegada “caliente” em suas histórias. Assim, a Globo
fez uma brincadeira com o título da trama do Negrão juntando “Tropical” com
“Caliente” que quer dizer quente em Espanhol. Já Kubanacan foi
batizada com esse título caribenho por se tratar de uma fictícia ilha
paradisíaca do Caribe.
Núcleos italianos sempre foram presentes
nas tramas brasileiras. Em alguns casos com tamanha força dentro da história
que até era necessário “italianizar” o
título da trama como ocorreu com Terra Nostra (1999),
do Benedito Ruy Barbosa e em
2010 com Passione, do Silvio de Abreu.
Em
2004, a Record levou ao ar a trama
de Metamorphoses escrita deste jeito mesmo, dando um ar russo a trama que tinha seu início
no pais em meados de 1917. O Nome
estrangeiro dava um glamour a mais a complexa novela.
Uma
das últimas novelas a apresentar um
título internacional foi exatamente também no horário das sete. I Love Paraísópolis fazia uma
homenagem a comunidade Paraisópolis, principal locação da trama do Alcides Nogueira e Mário Teixeira.
E ai
quem lembra mais ??
Fonte :
Texto :
Evaldiano de Sousa
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