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Novelas Inesquecíveis – Torre de Babel (1998)


        Torre de Babel (1998), trama do autor Silvio de Abreu, é a próxima reprise a estrear no Canal Viva, no próximo dia 10 de outubro. A novela é uma das primeiras globais a serem rejeitadas pelo público devido o estilo forte e realista. Ou seja, muito antes de Babilônia (2015) e A Regra do Jogo (2015), Torre de Babel causou uma grande dor de cabeça dentro da Globo que se viu com seu principal produto sendo rejeitado pelo seu tão cativo público que preferia mudar de canal.

        Silvio de Abreu teve que mudar toda a espinha dorsal de Torre de Babel, atenuando as história que envolviam o uso de drogas, violência doméstica e homossexualismo feminino   para ter seu público de volta. Assim na explosão do Shopping Tropical Tower Center, que já estava programado na sinopse, serviu para dar um fim em alguns personagens que encabeçavam esses temas fortes.  Juca de Oliveira (O Violento Agenor, que acabou voltando no final da novela), Marcelo Antony (Que viveu o drogado Guilherme) e Crhistiane Torloni e Silvia Pffeifer  (que viveram as lésbicas Leia e Rafaela) foram os atores que tiveram seus personagens mortos na explosão e que era uma das principais grandes mudanças feitas na sinopse de Torre de  Babel.
        Enfim, com todos esses “ajustes” feitos pelo autor, que incluiu também um núcleo de humor com grande destaque,  a novela  acabou se firmando no horário e terminou como um  “novelão”  marcado com a volta do público afugentado com as tramas do início.

        A trama começa com José Clementino (Tony Ramos), num acesso de fúria, matou a mulher num flagrante de adultério. Mas o seu então patrão, César Toledo (Tarcísio Meira), testemunhou o assassinato e o seu depoimento fez Clementino pagar pelo crime. O tempo passou e na prisão Clementino arquitetou um plano de vingança contra o ex-patrão. César é um executivo que construiu um dos mais arrojados shopping centers de São Paulo, o Tropical Towers. Casado com Marta (Glória Menezes), mas com o casamento em crise, ele reencontra uma antiga paixão, a advogada Lúcia Prado (Natalia do Vale). Os dois voltam a se encontrar, mas Marta fará de tudo para manter o casamento. O casal tem três filhos muito diferentes entre si: Henrique (Edson Celulari), Guilherme (Marcelo Antony)  e Alexandre (Marcos Palmeira).
Henrique, casado com a bela Vilma (Isadora Ribeiro), é um sedutor incorrigível, e desperta desejos secretos até em sua melhor amiga, Ângela Vidal (Cláudia Raia), uma executiva na empresa de César Toledo. Guilherme é o filho problemático, metido com drogas e arruaceiro. Apesar da família lutar para tirá-lo das drogas, ele só confia na amizade da protetora Clara (Maitê Proença), a moça que há muitos anos vive de favor na mansão dos Toledo. Mas a família nem desconfia que Guilherme tem uma mulher, Celeste (Leticia Sabatella), e um filho pequeno noutra cidade.
Alexandre é o jovem advogado de carreira promissora mas ingênuo o bastante para cair nas garras da interesseira Sandra (Adriana Esteves), funcionária do shopping. Ela vislumbra no rapaz uma oportunidade de enriquecer e sair do inferno que é sua vida em sua casa. Sandra mora com o avô Agenor (Juca de Oliveira), dono de um ferro velho, um homem rude que a despreza; com a irmã, a doce Shirley (Karina Barum); com os dois tios broncos, Gustinho (Oscar Magrini)  e Boneca (Ernani Moraes); e com o retardado mental Jamanta (Cacá Carvalho), apaixonado por ela. Seu pai, Clementino está prestes a sair da cadeia, mas Sandra nunca o perdoou por ele ter matado sua mãe. Mas o alvo de Clementino agora é César Toledo, e ele começa a por em prática o plano de explodir o Tropical Towers.

Torre de Babel inovou na escalação de alguns atores que na trama viveram personagens totalmente diferentes dos perfis os quais estávamos acostumados a vê-los fazer. Tony Ramos abandonava o perfil de mocinho/galã romântico para viver o ex-presidiário frio e sombrio Clementino; Cláudia Raia, sempre envolta em personagens sexy e sensuais, deu vida a vilã fria e calculista Ângela Vidal,   que tinha um visual masculinizado e  sem nada de sensualidade e que no final era revelada uma assassina psicopata. Até mesmo o casal 20 da tv brasileira, Tarcísio Meira e Glória Menezes, viviam na trama também um casal,  só que com um casamento falido  se sustentando apenas de aparências.

Por falar no elenco de Torre de Babel, todos esses atores que mencionei anteriormente tiveram um grande destaque fora de suas zonas de conforto e foram premiadíssimos, mas a estrela da trama foi Adriana Esteves, que também estava fora da sua zona conforto,  e deu um show nos apresentando sua veia cômica esbanjando trejeitos e nuances que viraram a marca registrada da Sandrinha. No final da novela, a Adriana Esteves foi “premiada” com a Sandrinha sendo a escolhida para ser a autora do grande mistério da trama: foi ela  quem explodiu o Shopping.

Sílvio de Abreu deu mais ênfase ao núcleo cômico da trama, e foi nele que brilharam a Bina Colombo, magistralmente vivida pela Cláudia Gimenez e sua amiga Luzineide, vivida pela Eliane Costa. A Dupla imortalizou o bordão: “Cala a Boca Luzineide”, que a Bina proferia cada vez que Luzineide fazia sinal de abrir a boca para dar uma opinião. Na verdade,   nós só escutamos  a voz da Luzineide  no último capítulo quando a personagem foi a responsável por desmascarar a Sandrinha, revelando ser ela quem explodira o shopping. Inesquecível a cena da Luzineide indo a forra com o “Cala a Boca, Bina!”.

        Dois personagens de Torre de Babel foram “ressuscitados” em outras novelas. O Jamanta, do Cacá Carvalho  na trama de Belíssima (2005) e a Shirley vivida pela Karina Barun, está  atualmente no ar  em Haja Coração, trama do Daniel Ortiz, vivida pela Sabrina Petraglia.
        O Edifício Tropical Towers Center, a Torre de Babel do título, foi idealizada pelos cenógrafos Mário Monteiro e Keller Veiga, se inspiraram no trabalho do pintor holandês Pieter Brueghel, que, no século XVIII, retratou a Torre de Babel descrita na bíblica. Todo o trabalho foi realizado sem a ajuda de efeitos de computação. Feito basicamente de esquadrias metálicas e vidro. O  Shopping ocupava uma área de 1.200m2 e levou 41 dias para ser erguida.

        Torre de Babel lançou um novo cantor sertanejo para o Brasil. Sob a alcunha de Johnny Percebe, Gustinho (Oscar Magrini) faz sucesso como cantor romântico. Na verdade, Boneca (Ernani Moraes) é que tem talento para cantar, mas acha que é feio demais para se apresentar ao público. Ele, então, empresta sua voz ao irmão, embora se sinta frustrado por não poder aproveitar a fama. A farsa chega ao fim depois de uma apresentação no Xou da Xuxa. A apresentadora descobre que Boneca é o verdadeiro cantor e o leva dos bastidores para o palco. Gustinho, por sua vez, descobre seu verdadeiro talento ao ganhar uma chance no time de várzea do seu bairro, tornando-se um jogador de futebol profissional muito bem-sucedido.
        A novela pode não ter apresentado o que o autor pretendia mostrar, a violência em uma sociedade onde os ricos se trancavam em condomínios de luxos e os marginais presos em sistemas policiais inoperantes. Esse contraste seria o grande pano de fundo da trama ligando os núcleos, mas foi exatamente essa violência mostrada de forma tão crua que assustou o público obrigando Silvio de Abreu mudar drasticamente o rumo da novela.
        O autor declarou em entrevistas na época, que  o mesmo público que se assustou com a violência de ficção de Torre de Babel,  era o mesmo que assistia os programas jornalísticos sensacionalistas que também mostrava com clareza a violência, só que neste caso,  da realidade.  Foi algo que ficou difícil de entender.
        Na próxima semana a trama  começa a ser  reprisada  pela primeira vez no Brasil pelo  Canal Viva, e essa reprise talvez possa fazer uma justiça à Torre de Babel, que mesmo tendo sido um novelão em todos os sentidos, é sempre lembrada como uma das novelas mais  mutiladas devido a opinião do público, lugar onde ficou sozinha por anos, até que em 2015, Babilônia do Gilberto Braga e A Regra do Jogo (2015) do João Emanuel Carneiro, entraram para esse time.
        Que venham Jamanta, Sandrinha, Bina, Clementino e os vários outros personagens tão bem delineados por  Silvio de Abreu em Torre de Babel.
Ficha Técnica:

Novela do Autor Sílvio de Abreu
Direção Geral: Denise Saraceni
Elenco:
TARCÍSIO MEIRA – César Toledo
GLÓRIA MENEZES – Marta
TONY RAMOS – José Clementino
MAITÊ PROENÇA – Clara
CLÁUDIA RAIA – Ângela Vidal
EDSON CELULARI – Henrique
LETÍCIA SABATELLA – Celeste
ADRIANA ESTEVES – Sandrinha
MARCOS PALMEIRA – Alexandre
NATÁLIA DO VALLE – Lúcia Prado
CLÁUDIA GIMENEZ – Bina Colombo
VICTOR FASANO – Edmundo Falcão
CLEYDE YÁCONIS – Diolinda
JUCA DE OLIVEIRA – Agenor
STÊNIO GARCIA – Bruno
SÍLVIA PFEIFER – Leda / Leila Sampaio
CHRISTIANE TORLONI – Rafaela Katz (Neusa Maria)
MARCELLO ANTONY – Guilherme
ISADORA RIBEIRO – Vilma
KARINA BARUM – Shirley
DANTON MELLO – Adriano
CACÁ CARVALHO – Jamanta (Ariovaldo)
OSCAR MAGRINI – Gustinho (Johnny Percebe)
ERNANI MORAES – Boneca
ETHY FRASER – Sarita
ELIANE COSTA – Luzineide
CARVALHINHO – Cláudio
LIANA DUVAL – Luísa
DUDA MAMBERTI – Carlito
FELIPE ROCHA – Dino
CLEYDE BLOTA – Josefa
MARIA SÍLVIA – Dirce
ANDRÉA CAVALCANTI – Odete
DARY REIS – Pacheco
CARLOS KROEBER – Navarro
ROBERTO LOBO – Navarrinho
CARLOS GREGÓRIO – Paulo
IRVING SÃO PAULO – Gilberto
FÁBIO JUNQUEIRA – Edgar
MARIA LÚCIA DAHL – Cecília
as crianças
FELIPE LATGÉ – Guiminha
CAIO GRACCO – Júnior
STEPHANIE NEVES – Tifanny
e
ADA CHASELIOV – Eliane Mauad
ALEXANDER SIL – engenheiro amigo de César
ALEXANDRE BORGES – Ronaldo Mendes
ALFREDO MARTINS – Marcos Monteiro
ANDRÉ SEGATTI – traficante
ANTÔNIO GONZALEZ – promotor
BAYNARD TONELLI – engenheiro amigo de César
BERTA LORAN – Sara
BETO BELINI – pedreiro
BETO SIMAS – Guga (ex-marido de Leila, dono da academia)
BETTINA VIANNY – Dina
BRUNO COSTA – Marco (amigo de Alexandre)
CARLOS EDUARDO DOLABELLA – Fernando Pagão
CARLOS LANDUCCI – detento
CÉLIA BIAR – Teresinha Romano
CELSO FRATESCHI – delegado
CHICO EXPEDITO – Claudionor
CLÁUDIO CAPARICA – padeiro que trabalha na fábrica de Edmundo Falcão
CLÁUDIO GUIOTRITA – bandido
DANIELA FERREIRA – recepcionista do escritório do shopping
DELANO AVELAR – Daniel Ortega
DOUGLAS SIMON – atendente na academia
ELIANE GIARDINI – Wandona
ÊNIO SANTOS – Seu Paixão
EUGÊNIO LA SALVIA – investigador
FÁTIMA CAFÉ – cantora da festa da cumeeira
FLÁVIO MIGLIACCIO – Caju
FRANCISCO CARVALHO – vigia
GILLES GWIZDEK – engenheiro amigo de César
GIULIO LOPES – manobrista
GUILHERME LINHARES – Alvinho
HEBE CABRAL – vizinha de Bina
JOEL REINOSO – motorista de Marta
JORGE CHERQUES
JORGE FERNANDO como ele mesmo, dirige o clipe de Johnny Percebe
JORGE NAPOLEÃO – desempregado
JOSÉ AUGUSTO BRANCO – médico que opera Shirley
JOSIE ANTELLO – Marieta (babá de Júnior e Tiffany)
JURANDIR DE OLIVEIRA – Edmilson
LEONARDO FRANCO – detetive
LEONARDO MIRANDA – Waldir (funcionário do night club)
LUCAS MARGUTTI – ex-drogado
LUCIANA CARNIELLI – Dayse (auxiliar do escritório do shopping)
LUIZA BRUNET – Valentina
LUIZ MATHEUS – peão
MALU BAILO – Vera (amante de Henrique)
MANITOU FELIPE – Pedro (amigo de Alexandre)
MANOEL BOUCINHAS – bandido
MANOEL ELIZIÁRIO – churrasqueiro
MANUEL FERREIRA
MARCELO FRAZOLINI – detento
MARCOS NICOLATTO – vizinho de Bina
MARILENE SAAD – Melaine (prostituta)
MÁRIO LAGO – Padre João Luiz
MAURO PORRINO
NAIR BELLO – Carlotinha Bimbatti
NEUSA MARIA FARO – presidiária que ameaça Ângela
NIVALDO ZANARDI – atendente na academia
NORMA GERALDY – avó de Adriano
PASCHOAL VILLABOIM – advogado de defesa
PATRÍCIA GORDO – esposa de Clementino, nas cenas de flashback
PAUL SINGER – professor da faculdade
PEDRO PAULO RANGEL – Pedro (dono do bar onde Sandra trabalha, no início)
RAUL GAZOLLA – segurança do shopping
RENATO MASTER – juiz
RINALDO RINALDI – porteiro do night club
ROGÉRIO FARIA JR. – gerente da lanchonete
ROGÉRIO SCHER – peão
ROBERTO LOPES – delegado Jorge Machado
RONALDO REIS – Aquino
RÚBEM DE BEM – mestre de obras
SÉRGIO STERN – funcionário do shopping
SUELY FRANCO – mãe preconceituosa de uma das empregadas da Leila e Rafaela
TAVEIRA JÚNIOR – peão
TOM PIRES – peão
VANDA LACERDA – Eglantine
VANESSA FADUL – Vera
VIVIANE VICTORETE – Débora
VOLNEY DE ABREU
VOLNEY DE ASSIS – Paraíba (detento)
WILLIAM VORHEES – Pretão

Exibição: 25 de Maio de 1998 à 16 de Janeiro de 1999
Capítulos: 203
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa


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