Desde Salve Jorge,  última trama da Glória Perez,  fico receoso  em criar expectativas sobre novelas com base
em suas chamadas   de estreia ou seus primeiros capítulos
impactantes e  que no decorrer dos  outros   vejo que em nada parecem  com esse impacto inicial , ou pelo menos não
mesma intensidade. 
        Foi assim em Amor À Vida (2013),
Em Família (2014), Império (2014), Babilônia (2015) ,  A Regra do Jogo (2015) e Velho Chico (2016),
 porém logo nas primeiras chamadas de A Lei do Amor ,
nova trama global das nove, da autora Maria Adelaide Amaral, que estreou  nesta segunda-feira (03.10) senti um
diferencial. Acho que a própria Globo
resolveu deixar de investir nas chamadas mais impactantes e frisou na
simplicidade e nos detalhes. Até vi algumas reclamações em redes sociais de que
a emissora não estava divulgando a nova trama, devido as pouquíssimas chamadas
lançadas e o seu conteúdo. 
        No capítulo de estreia esse estilo
também perdurou. A Lei do Amor mostrou  um
capítulo morno, sem grandes cenas ou acontecimentos. A autora  resolveu frisar apenas na linda relação de
Helô e Pedro, os personagens da Isabelle
Drumond e do Chay Suede,
protagonistas desse primeira fase. 
Impactante mesmo, só a cena final em que Helô num ato de desespero
depois perder o pai, morto dentro de uma penitenciária,  que fora preso por roubo, invade uma festa da
família leitão em busca de justiça.
        No elenco desta primeira fase destaque
absoluto para a química do casal Isabelle e Chay, que na pele da Helô e Pedro
já seduziram o público que vai certamente “chippalos” muito. Espero que a
química passe para segunda fase quando a Cláudia
Abreu e o Reynaldo Giancecchinni assumirem
os papéis. 
        Como promessas , claro que estou
apostando na Vera Holtz, perfeita na
pele da vilã e santa Magnólia. Apesar de já ter um currículo recheado de
grandes personagens, inclusive no horário nobre, a Mag pode ser mais um grande
momento da atriz. 
        E claro que não posso deixar de falar da
Denise Fraga que está de volta às
novelas. A atriz estava longe das tramas desde Uga Uga (2000).  Como ela faz falta à Tv , seu último trabalho
na Globo havia sido o seriado A Mulher do
Prefeito em 2013. Uma pena que seja
apenas uma pequena participação. 
        Sem sombra de dúvidas estou apostando
muito na trama da Maria Adelaide Amaral
e Vicent Villari, os autores fizeram juntos um ótimo trabalho em Sangue Bom (2013), que era a primeira trama mais autoral da
dupla e  A Lei do Amor me parece ter fôlego e
história para ser um novelão. Talvez seja esse sangue novo no horário que estivesse
faltando. 
Fonte:
Texto
: Evaldiano de Sousa 
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