As
luzes amarelas de alerta já se abriram para a trama de A Lei do Amor, e ao meu ver Maria Adelaide Amaral tem que começar
pela personagem da Isabella Santoni
que vive a Letícia na trama.
Totalmente
dependente dos pais e do namorado depois que superou um câncer, a personagem abusa
do direito de se sentir frágil e
desprotegida obrigando a mãe Helô (Claudia Abreu) a ficar e fingir um casamento
feliz ao lado de seu pai Tião (José Mayer), além de criar uma situação para
Tiago (Humberto Carrão), o namorado, se sentir obrigado a casar-se como ela mesmo
estando em dúvidas sobre a relação.
Esse
entrecho de personagem que usa uma doença ou fragilidade para forçar situações
são clichês clássicos das novelas, mas a Letícia é muito chata e cansativa. Se a autora não
tiver cuidado ela vai acabar virando uma Eduarda (Gabriela Duarte em Por Amor/1997) ou Camila (Carolina Dieckmann em Laços de Família/2000). Ambas as personagens
apesar de terem uma história e embasamento para serem tão chatas, acabaram
sendo rejeitadas e se transformaram em inimigas
número 1 do grande público.
Fonte:
Texto : Evaldiano de Sousa
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