Os
desperdiçados de “Deus Salve o Rei”
A novela Deus Salve o Rei continua sofrendo drásticos ajustes para que talvez
consiga terminar sem entrar no hall das piores do horário das sete. A Entrada
de novos personagens, como os vividos
por Alexandre Borges e Mel Maia, foi
uma das primeiras providências. Na próxima semana é a vez de entrar Danton Mello, e a ainda serão eliminados alguns outros considerados sem peso na trama.
O
que não consigo entender em Deus Salve o Rei é, já que um dos primeiros passos para tentar
salvá-la foi incluir novos personagens,
porque se desfazer de alguns que estão desde os primeiros capítulos e que
nitidamente contribuíam muito para
história?
Como
o autor pode se desfazer do Rei Augusto do Marco Nanini, ou do estreante José Fidalgo, que deu vida ao
Constantino, primeiro amante de Catarina (Bruna Marquezine). A Dupla tinha
química e poderia ter rendido um bom casal de vilões. O personagem foi reduzido
a um preso do reino sem nenhuma importância mais na história. No caso do Nanini , dispensa apresentações. O Ator sempre dá show em cena. Muito inexplicável.
Agora
o mais grave de tudo é o fato da dobradinha Tatá Werneck e Jonny Massaro, citada com um dos destaques da trama, simplesmente separada pelo autor Daniel Adjafre. A Lucrécia foi
literalmente enclausurada em um convento, e a Tatá está à semanas tentado tirar
leite de pedra dentro do seu limitado núcleo. E o Massaro, perdeu a “graça” e se transformou em um tirano
do dia para a noite.
Acho
que quando surgem problemas dentro de uma trama o mais acertado
seria tentar saná-los com o que o autor e direção tem em mãos, mas com certeza
limar personagens vividos por atores de peso e tão carismáticos com certeza foi
mais um erro em Deus
Salve o Rei.
Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa
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