A Globo
ligou o sinal vermelho para a trama de Deus Salve o Rei. Mesmo depois de reescrever
várias cenas , e atenuar algumas atuações,
em destaque a Robótica Catarina vivida pela Bruna Marquezine, a novela não decolou, e alguns personagens que até agradavam e eram
pilares da novela, perderam seu brilho
quando à medida que a trama perdeu sua
história e essência de folhetim.
A Dobradinha do Rei Rodolfo com
Lucrécia, Jonny Massaro e Tatá Werneck,
desapareceu junto com Lucrécia enclausurada em um convento – um literal pecado
para a trama. E até o casal “#Afonsália”
vividos pela Marina Ruy Barbosa e Rômulo
Estrela, perderam a força junto ao público. Sem uma história crível, casal
romântico nenhum se mantém de pé.
Dito e visto isso, a Globo convocou com urgência Ricardo Linhares para tentar apagar mais
esse incêndio em Deus Salve o Rei, talvez até mais desastroso que, o que a novela sofreu em seus estúdios pouco
antes da estreia.
Ricardo
Linhares é um dos principais autores brasileiros, e dividiu a autoria de clássicos da
teledramaturgia com dois dos grandes novelistas, Gilberto Braga e Aguinaldo Silva. Ricardo é autor da minissérie Se Eu Fechar os Olhos Agora, ainda
inédita, e já serviu de salvador de outras tramas quando colaborou em A Lei do Amor (2016) e supervisionou o texto de Rock Story,
detalhe – antes da estreia.
Vai ser uma tarefa difícil tentar por uma trama nos eixos já
com quase 100 capítulos no ar. Um dos primeiros passo do autor à frente da
trama foi inserir dois novos personagens que serão vividos pelos atores Alexandre Borges e Mel Maia. O Fato é que o Ricardo tem uma grande produção à sua disposição para
trabalhar na trama e um elenco com nomes que chamam público como Bruna Marquezine, Marina Ruy Barbosa e Tatá
Werneck, porém como já está provado, só isso não bastou para transformar a
trama medieval de Daniel Adjafre no
grande sucesso anunciado logo que foi aprovada para o horário das sete.
Será uma pena mesmo se Deus Salve o Rei entrar
para o hall das esquecíveis tramas do horário das sete, como foram O Amor é Nosso (1981), Tempos Modernos (2010)
e Além do
Horizonte (2014).
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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